sexta-feira, 4 de outubro de 2013

1005 C ROSSINI a beleza da graça da invenção da vivacidade da música da ópera

05 DE OUTUBRO. Rossini: agilidade de movimento e brilho musical estonteante

ROSSINI
Gioacchino Antonio Rossini
(nasceu em 1792, em Pesaro, Marches, Itália; morreu em 1868, Passy, Paris)

NOTÁVEL COMPOSITOR ITALIANO DE ÓPERAS: BARBEIRO DE SEVILHA, GUILHERME TELL

Estética
parte da Filosofia para a idealização, para a emoção

O motor da ação humana é o sentimento
Estética é a teoria da arte, o conjunto dos princípios fundamentais da arte. É apresentada também como a filosofia da arte.
Define-se a arte afirmando que:
arte é a representação idealizada da realidade, dos seres e dos acontecimentos.
O objetivo da arte é cultivar o nosso sentimento, da emoção de perfeição, do belo. Assim como a ciência explica a realidade, a arte embeleza o real para emocionar, estimulando o sentimento social, a compaixão, o altruísmo.
Em ambos os casos, a tarefa de classificação tanto na ciência como na arte se faz começando pelos objetos simples do mundo exterior ao homem. Em seguida se eleva gradualmente aos complicados fatos da vida e da natureza humana, coletiva na sociologia ou individual na psicologia.
O mundo antigo era a muitos respeitos mais favorável do que a modernidade à produção da grande poesia. A sociedade era mais homogênea e mais harmoniosa em sua constituição, também mais estável e mais regular em seu movimento.
Na modernidade nos encontramos em fase de transição, em tempos de revolução, ao passar de uma civilização medieval para uma civilização científica e industrial. Mas, apesar do clima de revolta, triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico independente.
Nesta quarta semana estão lembrados os grandes mestres da aliança da música com o teatro. Estão representados de Palestrina até Rossini. Mas a lista não se limita aos compositores de óperas.
Ver em 0910 C   O QUADRO DO MÊS DE SHAKESPEARE, o Drama Moderno, com todos os grandes tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.


ROSSINI (1792-1868) nasceu em Pesaro na borda do Mar Adriático, de família humilde. Seu pai, Giuseppe Rossini, era um trompetista pobre, tocando em diversas bandas e orquestras. Sua mãe, Anna Guidarini era cantora e intérprete teatral.
O jovem Rossini recebeu uma educação rudimentar, cantou nos coros de igreja e estudou música no Conservatório de Bolonha. Aos 16 anos ele produziu em público peças orquestradas e aos 18 anos, escreveu sua primeira ópera.
Em seguida ele compôs uma sucessão constante de óperas que tiveram um grande sucesso na Itália. Mas somente em 1822 é que sua reputação foi reconhecida em toda a Europa.
Foi em 1822, aos 30 anos, que ele se casou e foi para Viena. Lá ele publicou o Cendrillon e Semiramis. O seu Barbeiro de Sevilha, composto em 1816, não teve sucesso inicial, mas tornou-se logo sua ópera mais popular.
Rossini visitou Londres e Paris, sendo recebido com grande entusiasmo. Ele recebeu grande número de encomendas. Em 1824 estabeleceu-se em Paris como o diretor da Companhia dos Italianos.
Ele trabalhou cinco anos em Paris, onde ficou reconhecido como o chefe dos músicos da capital e onde compôs uma série de óperas marcadas pela facilidade de encenação, do humor e animação.
Em 1829 ele compôs o Guilherme Tell, sua obra-prima. Nessa obra ele modificou profundamente seu estilo. O estudo da obra de Beethoven o levou a uma concepção mais ampla e mais séria da harmonia teatral e ele se apresenta então com o novo gosto pelas orquestrações complexas.
Depois dessa ópera, Rossini manteve-se perto de 40 anos em plena atividade. Ele possuía a fortuna, a influência, a fama. Viveu longo período de sua vida num mundo luxuoso, culto e artístico, amigo magnífico da música e dos artistas. Ele morreu em 1868, aos 76 anos, em Paris, onde havia fixado residência durante o resto de seus dias.
A música de Rossini foi admirada em seu tempo, com muito aplauso e hoje ela revive com entusiasmo renovado. Rossini é talvez o único, depois de Mozart, que escreveu uma música deliciosa, espiritual e que dá à expressão uma doce expressão e uma completa comicidade.
Nada há igual ao seu brilho e vivacidade, tanto na voz dos personagens, como nos instrumentos musicais. Seu estonteante brilho musical e sua cintilante agilidade de movimento fizeram dele o favorito dos artistas, homens e mulheres, que se esforçavam para encontrar maneiras de mostrar o que podiam realizar com sua própria voz.
O brilhante dramaturgo italiano criou uma nova escola de teatro, com originais pirouettes musicais. Em tempo recente, a partir de 1940, suas óperas são freqüentemente apresentadas, todas com grande aceitação pelo público e pela crítica.
A vivacidade, a invenção, a graça de Rossini continuam a fazer as delícias dos amantes da ópera em todas as partes do mundo.



AMANHÃ: O drama como expressão sincera da emoção humana junto com a melodia pura: Vicenzo Bellini.

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