sexta-feira, 4 de outubro de 2013

1004 C BEETHOVEN formas musicais com a profundidade e potencia do seu gênio

04 DE OUTUBRO. Beethoven: grandeza musical jamais atingida antes ou depois dele

BEETHOVEN
Ludwig van Beethoven
(nasceu em 1770, em Bonn; morreu em 1827, em Viena, Áustria)

GÊNIO UNIVERSAL MAIOR COMPOSITOR DE TODOS OS TEMPOS

Estética
parte da Filosofia para a idealização, para a emoção

O motor da ação humana é o sentimento
Estética é a teoria da arte, o conjunto dos princípios fundamentais da arte. É apresentada também como a filosofia da arte.
Define-se a arte afirmando que:
arte é a representação idealizada da realidade, dos seres e dos acontecimentos.
O objetivo da arte é cultivar o nosso sentimento, da emoção de perfeição, do belo. Assim como a ciência explica a realidade, a arte embeleza o real para emocionar, estimulando o sentimento social, a compaixão, o altruísmo.
Em ambos os casos, a tarefa de classificação tanto na ciência como na arte se faz começando pelos objetos simples do mundo exterior ao homem. Em seguida se eleva gradualmente aos complicados fatos da vida e da natureza humana, coletiva na sociologia ou individual na psicologia.
O mundo antigo era a muitos respeitos mais favorável do que a modernidade à produção da grande poesia. A sociedade era mais homogênea e mais harmoniosa em sua constituição, também mais estável e mais regular em seu movimento.
Na modernidade nos encontramos em fase de transição, em tempos de revolução, ao passar de uma civilização medieval para uma civilização científica e industrial. Mas, apesar do clima de revolta, triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico independente.
Nesta quarta semana estão lembrados os grandes mestres da aliança da música com o teatro. Estão representados de Palestrina até Rossini. Mas a lista não se limita aos compositores de óperas.
Ver em 0910 C   O QUADRO DO MÊS DE SHAKESPEARE, o Drama Moderno, com todos os grandes tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

BEETHOVEN (1770-1827), poderoso fundador da escola moderna da música orquestral, nasceu em família belga estabelecida por duas gerações na Alemanha. Seu avô e seu pai foram, os dois, músicos em Colônia, na Alemanha.
Ludwig van Beethoven nasceu nessa cidade, em dezembro de 1770. Ele teve uma juventude de pobreza e de privações. Logo deu sinais de seu gênio musical e aos 15 anos foi nomeado como organista-adjunto do coro na igreja da cidade.
Um irmão do imperador Joseph II lhe ofereceu uma viagem a Viena aos 17 anos, quando ele recebeu lições de Mozart. Aos 22 anos, com 1792, o conde de Waldstein o colocou sob sua proteção e o enviou para Viena. Lá ele viveu e trabalhou por 35 anos, morrendo em 1827 na idade de 57 anos.
A sua obra Opus I foi feita em Viena em 1795. Poucos anos depois, sua surdez começou, como resultado de um mal desconhecido, que tornou amarga a vida do compositor, o separou da sociedade e dos prazeres de sua arte.
O período de sua principais obras-primas vai de 1800 a 1814. Durante esse tempo ele produziu Fidelio, sua única ópera e suas sinfonias principais, salvo a grande Sinfonia com coro, que é posterior.
A crítica faz a avaliação da obra de Beethoven. Suas composições em número de 138 compreendem todas as formas da música vocal e instrumental, da sonata até a sinfonia, da mais simples canção até a ópera e o oratório. Em cada uma dessas formas, ele mostra a profundidade de seu sentimento, a potência de seu gênio; ele atinge, em qualquer delas, uma grandeza que nunca foi atingida, seja antes, seja depois dele.
A tradição conta que nunca gostou das brincadeiras de criança nem teve companheiros de infância. No entanto, mais tarde, ele se mostrou dado ao cômico e suas amizades, vivas e duráveis, são um dos traços de sua personalidade.
Como executante ele era um maravilhoso improvisador, faculdade que contrasta estranhamente com o desenvolvimento lento e gradual de seu pensamento musical.
A falta de equilíbrio de seu espírito foi provavelmente devida à sua educação irregular e parcial. Ele era generoso e impulsivo até o extremo e era também desconfiado e vingativo. Era capaz de esquecer de si mesmo em favor daqueles que ele amava, mas estava pronto a renunciar à sua amizade mesmo por um motivo fútil.
O tormento de uma surdez crescente assombrou a vida de Beethoven durante muitos anos, antes que ele tivesse perdido totalmente o sentido da audição e sofresse uma grande mudança no seu pensamento musical.
Uma tendência a exprimir na música o que ele não podia mais realizar, como se uma sensação de sons que chegasse aos seus ouvidos. A confusão, a discordância, a rudez se mostram muitas vezes em suas composições, no lugar da beleza e da simetria dos primeiros tempos.
Mas, se suas últimas obras possuem a marca de seu isolamento mental e de seu sofrimento, elas são cheias também desses nobres traços que fizeram o nome de Beethoven o sinônimo do que há de maior e mais belo na arte musical.



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