29 DE JUNHO. Afonso de
Albuquerque: para uma vida em comum sobre o planeta
AFONSO DE
ALBUQUERQUE
(nasceu em 1453, em
Alhandra, Lisboa; morreu em 1515, no mar, em Goa, na Índia)
NAVEGADOR
CONQUISTADOR E ESTADISTA FUNDADOR DO IMPÉRIO PORTUGUÊS NO ORIENTE
As grandes contribuições do Civilização Feudal para o progresso da
sociedade humana
A Civilização Feudal teve como
resultados principais:
1.
A
guerra defensiva em vez da conquistadora;
2.
A
defesa, organização e progresso local em cada região;
3. A tradição da honra
de cavaleiro na proteção da mulher e dos fracos pela Cavalaria medieval.
Supressão da escravidão geral na
população, que permitiu o trabalho livre
com a libertação completa do trabalhador. Finalmente a liberdade do
trabalhador resultou na importante organização permanente do moderno sistema econômico do capitalismo.
Neste mês são consagrados os nomes
que representam a guerra para a defesa da Europa e que fundaram as instituições
locais, trabalhando para organizar cada nova nação européia.
Foram nove séculos de avanços e
recuos, desde cerca dos anos 400 até 1300. Com muita confusão, crueldade e
crimes; mas também com muito heroísmo e uma dedicação admirável resultando em
notável progresso.
Nesta segunda semana o tipo principal é Godofredo de Bouillon,
herói da primeira cruzada. Sua biografia está no domingo que termina a semana.
Ver em 0618 01 C O
QUADRO DO MÊS DE CARLOS MAGNO A CIVILIZAÇÃO FEUDAL, com seu resultado geral e
todos os grandes tipos humanos do mês.
NOSSOS ANTEPASSADOS
INESQUECÍVEIS
Maiores figuras
humanas na antiguidade
que prepararam a
civilização do futuro.
AFONSO DE ALBUQUERQUE (1453-1515), grande marinheiro e capitão que
criou o império de Portugal nas Índias, pertencia a uma das mais ilustres
famílias de Portugal. Era descendente da casa real por um ramo ilegítimo.
Ele nasceu em Alhandra, perto de Lisboa em 1453. Foi educado na
corte real de Alfonso V e depois recebido na casa real de João II.
Depois de servir muito tempo na África e cumprido cargos públicos
na Europa, fez sua primeira viagem à Índia em 1503, com a idade de 50 anos.
Três anos depois, tomou parte na grande expedição de Tristão da Cunha para a
costa da África e, em seguida para a Índia.
Albuquerque, que tinha seus próprios navios, conquistou Ormuz,
porto central na entrada do golfo pérsico. Forçado a se afastar, ele se retirou
para Socotora, uma ilha situada na altura da extremidade oriental da África.
Recebendo reforços em 1508, foi para a costa de Malabar, no oeste do Industão,
onde foi investido do comando em chefe, e, depois de sete anos de guerras
incessantes ao lado de uma política habilidosa, formou o império português da Índia, com a capital em Goa, um dos pequenos
territórios que Portugal tinha conservado no oriente.
Ele estabeleceu em seguida a soberania portuguesa na península de
Malaca e finalmente retomou Ormuz. Logo depois que ele tinha feito essas
grandes conquistas a corte de Lisboa mandou um substituto para seu lugar, o que
muito o aborreceu.
Albuquerque caiu doente e morreu de desgosto com seus 63 anos, em
1515. Enterrado em Goa, seu corpo foi depois levado para Portugal.
Albuquerque foi, sem dúvida, um dos maiores conquistadores e
organizadores dessa admirável época que forneceu a primeira idéia de unidade entre o oriente e o ocidente,
completando o sentimento de uma vida humana em comum sobre o planeta terra.
Ele foi um cavaleiro na guerra e um completo administrador, dotado
da capacidade de reconhecer os objetivos mais importantes e os interesses
comerciais. Foi ambicioso, autoritário, sem escrúpulos e sem remorsos para
atingir os seus fins, e por tais qualidades chegou a proporcionar os
fundamentos da inveja da metrópole portuguesa e da suspeita de seus objetivos
finais.
O título real que honra a Afonso de Albuquerque consiste na justiça que exercia como chefe, justiça
que lhe atraia a confiança dos povos que ele conquistou e governou.
Conta-se que os mouros e os hindus da costa de Malabar faziam
peregrinações ao lugar de sua sepultura para lhe implorar proteção contra a
tirania de seus sucessores.
Albuquerque, o maior dos conquistadores no oriente, foi, em todos
os aspectos, superior àqueles que lhe deram ordens e superior ao seu tempo.
Porque, como verdadeiro herói e como agente de criatividade, ele sentiu
instintivamente a necessidade de justiça e de sabedoria para fundar um império
para sempre no oriente.
AMANHÃ: Cavaleiro sem medo e sem pecado: Bayard.
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