sexta-feira, 28 de junho de 2013

0629 C AFONSO DE ALBUQUERQUE o maior conquistador e administrador no Oriente



29 DE JUNHO. Afonso de Albuquerque: para uma vida em comum sobre o planeta

AFONSO DE ALBUQUERQUE
(nasceu em 1453, em Alhandra, Lisboa; morreu em 1515, no mar, em Goa, na Índia)

NAVEGADOR CONQUISTADOR E ESTADISTA FUNDADOR DO IMPÉRIO PORTUGUÊS NO ORIENTE

As grandes contribuições do Civilização Feudal para o progresso da sociedade humana
A Civilização Feudal teve como resultados principais:
1. A guerra defensiva em vez da conquistadora;
2. A defesa, organização e progresso local em cada região;
3. A tradição da honra de cavaleiro na proteção da mulher e dos fracos pela Cavalaria medieval. Supressão da escravidão geral na população, que permitiu o trabalho livre com a libertação completa do trabalhador. Finalmente a liberdade do trabalhador resultou na importante organização permanente do moderno sistema econômico do capitalismo.
Neste mês são consagrados os nomes que representam a guerra para a defesa da Europa e que fundaram as instituições locais, trabalhando para organizar cada nova nação européia.
Foram nove séculos de avanços e recuos, desde cerca dos anos 400 até 1300. Com muita confusão, crueldade e crimes; mas também com muito heroísmo e uma dedicação admirável resultando em notável progresso.
Nesta segunda semana o tipo principal é Godofredo de Bouillon, herói da primeira cruzada. Sua biografia está no domingo que termina a semana.
Ver em   0618 01 C   O QUADRO DO MÊS DE CARLOS MAGNO A CIVILIZAÇÃO FEUDAL, com seu resultado geral e todos os grandes tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.


AFONSO DE ALBUQUERQUE (1453-1515), grande marinheiro e capitão que criou o império de Portugal nas Índias, pertencia a uma das mais ilustres famílias de Portugal. Era descendente da casa real por um ramo ilegítimo.
Ele nasceu em Alhandra, perto de Lisboa em 1453. Foi educado na corte real de Alfonso V e depois recebido na casa real de João II.
Depois de servir muito tempo na África e cumprido cargos públicos na Europa, fez sua primeira viagem à Índia em 1503, com a idade de 50 anos. Três anos depois, tomou parte na grande expedição de Tristão da Cunha para a costa da África e, em seguida para a Índia.
Albuquerque, que tinha seus próprios navios, conquistou Ormuz, porto central na entrada do golfo pérsico. Forçado a se afastar, ele se retirou para Socotora, uma ilha situada na altura da extremidade oriental da África. Recebendo reforços em 1508, foi para a costa de Malabar, no oeste do Industão, onde foi investido do comando em chefe, e, depois de sete anos de guerras incessantes ao lado de uma política habilidosa, formou o império português da Índia, com a capital em Goa, um dos pequenos territórios que Portugal tinha conservado no oriente.
Ele estabeleceu em seguida a soberania portuguesa na península de Malaca e finalmente retomou Ormuz. Logo depois que ele tinha feito essas grandes conquistas a corte de Lisboa mandou um substituto para seu lugar, o que muito o aborreceu.
Albuquerque caiu doente e morreu de desgosto com seus 63 anos, em 1515. Enterrado em Goa, seu corpo foi depois levado para Portugal.
Albuquerque foi, sem dúvida, um dos maiores conquistadores e organizadores dessa admirável época que forneceu a primeira idéia de unidade entre o oriente e o ocidente, completando o sentimento de uma vida humana em comum sobre o planeta terra.
Ele foi um cavaleiro na guerra e um completo administrador, dotado da capacidade de reconhecer os objetivos mais importantes e os interesses comerciais. Foi ambicioso, autoritário, sem escrúpulos e sem remorsos para atingir os seus fins, e por tais qualidades chegou a proporcionar os fundamentos da inveja da metrópole portuguesa e da suspeita de seus objetivos finais.
O título real que honra a Afonso de Albuquerque consiste na justiça que exercia como chefe, justiça que lhe atraia a confiança dos povos que ele conquistou e governou.
Conta-se que os mouros e os hindus da costa de Malabar faziam peregrinações ao lugar de sua sepultura para lhe implorar proteção contra a tirania de seus sucessores.
Albuquerque, o maior dos conquistadores no oriente, foi, em todos os aspectos, superior àqueles que lhe deram ordens e superior ao seu tempo. Porque, como verdadeiro herói e como agente de criatividade, ele sentiu instintivamente a necessidade de justiça e de sabedoria para fundar um império para sempre no oriente.


AMANHÃ: Cavaleiro sem medo e sem pecado: Bayard.

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