30 DE
NOVEMBRO. SIMON BOLIVAR: recuperação nas derrotas nas lutas pela liberdade.
BOLÍVAR
Simon
Bolivar El Libertador, Simón José Antonio de la Santísima Trinidad
Bolívar
(nasceu em
1783, em Caracas, Venezuela; morreu em 1830, em Santa Marta , Colômbia)
ESTADISTA
E GENERAL VENEZUELANO LÍDER DA LUTA PELA INDEPENDÊNCIA NA AMÉRICA ESPANHOLA
GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
Nesta quarta
semana são consagrados os estadistas dos anos 1600 e 1700, séculos 17 e 18, que
participaram de revoluções anteriores à Revolução Francesa. Foram movimentos de
soberania popular e de igualdade que levaram políticos a demonstrar a tendência
para o regime político republicano, do bem público, para o povo todo. Esses
estadistas seriam naturalmente conservadores ardentes, mas foram envolvidos
pela força revolucionária política decorrente das novas doutrinas filosóficas
libertadoras dos enciclopedistas seculares, emancipados da filosofia medieval. Foram revoluções pela república, pela
libertação de países dominados pelo estrangeiro ou pela independência de
colônias em outros continentes.
Ver em 1105 C em 05 de
novembro o QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes
representativos do mês na evolução social da política.
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
BOLÍVAR (1783-1830) foi o militar e estadista que liderou as revoluções
contra o domínio da Espanha na Colômbia, junto com a Venezuela, Equador, Peru e
Bolívia. Ele foi presidente da Colômbia de 1821 a 1830 e do Peru de 1823 a 1829.
Ele nasceu em Caracas, que então era a capital da colônia
espanhola de Venezuela. A família Bolivar era criola, assim chamados os
espanhóis nascidos nas colônias. Estavam no país desde os anos 1500, reunindo
uma grande fortuna em terras, minas e propriedades nas cidades. Seu pai, um
aristocrata, morreu quando Bolívar tinha 3 anos. Com 16 anos ele foi estudar na
Espanha, onde em 1801, com 18 anos casou-se retornando mais tarde a Caracas.
Bolívar retornou à Europa em 1804, em Paris tomando contato com os
textos dos pensadores racionalistas como Locke, Hobbes, Buffon, d’Alembert e
como Voltaire e Montesquieu. Ele conheceu os ideais do ILUMINISMO, que
colocavam muita ênfase no pensamento, na ciência e no sentimento social do
humanismo laico.
Em 1808, com a invasão da Espanha por Napoleão, destituindo o seu
rei, foi possível a primeira revolta dos venezuelanos. Mas um grande terremoto
facilitou a derrota dos revoltosos. Bolívar foi perseguido e foi para a
Nova-Granada, hoje Colômbia, que estava independente. Em 1813 ele atravessou os Andes com centenas de homens, marchou sobre
Caracas, onde entrou em triunfo, saudado com o título de “LIBERTADOR”.
Com o fim da guerra na Europa, o governo de Caracas foi derrotado
e Bolívar se refugiou no Haiti. Chamado a
ir ao Peru, perseguiu os espanhóis e tornou-se o DEFENSOR DOS ÍNDIOS, que eram
oprimidos por todos os lados. Esse é um belo elogio que se pode fazer de
Bolívar, que se mostrou em tudo o defensor dos oprimidos. Bolívar, em sua luta
pela libertação, sofreu muitas derrotas e conquistou muitas vitórias. Mas sua grande energia e perseverança
fizeram com que ele sempre se reerguesse logo em seguida a uma derrota.
No governo do Peru, em que a legislação era democrática, ele
realizou a chefia de governo a um presidente vitalício, estável, que deveria
indicar o seu sucessor. A unidade de
comando do governo e a indicação do sucessor formaram a política realizada na
Roma antiga. O regime de sucesso constante no grande império romano da
Europa.não foi propriamente imperial, já que a transmissão do poder não era hereditária. Bolívar foi a favor da manutenção da unidade de comando na política,
pelo governo presidencial sem parlamento, mantendo as plenas liberdades civis.
Ele desejava que todas as colônias da América espanhola se unissem
contra a Espanha. Mas não teve sucesso, ao supor que essa aliança defensiva
pudesse ser uma união durável. No seu governo do Peru ele sofreu um grave
atentado, por pouco salvo do punhal dos criminosos. Revoltas de partidários do
parlamento se repetiram. Sofrendo de tuberculose, a saúde de Bolívar era
precária. Em maio de 1830 ele se convenceu de que deveria renunciar e projetou
a ida para a Europa,mas aceitou a oferta de um admirador espanhol para
hospedagem em Santa Marta ,na
Colômbia.
Bolívar morreu no caminho do exílio, em 17 de dezembro de 1830,
perto de Santa Marta. A grande obra de Bolívar foi a luta de libertação de
grande parte da América do Sul contra o domínio do reino da Espanha. Ele é o
grande herói do movimento da independência da América espanhola. E deu o
exemplo de perseverança na recuperação frente às derrotas, o exemplo criolo –de quem nasceu na terra - de coragem e de firmeza na defesa dos oprimidos.
AMANHÃ: JOSÉ DE FRANCIA. inflexível em suas decisões na defesa da
jovem República Paraguaia.
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