domingo, 8 de novembro de 2015

1108 C ISABEL DE CASTELA: na guerra com sua armadura a frente das tropas

08 DE NOVEMBRO. Isabel de Castela: forneceu os meios para a descoberta de América

ISABEL DE CASTELA
Isabel La Católica, Isabel I rainha de Castela e Aragão, Isabella I the Catholic
(nasceu em 1451, em Castela, na Espanha; morreu em 1504, em Medina del Campo, Espanha)

RAINHA DE CASTELA E ARAGÃO FEZ A UNIFICAÇÃO DA ESPANHA

GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
Nesta primeira semana do mês da Política Moderna estão lembrados a partir da rainha Maria de Molina de Castela os estadistas italianos, espanhóis e franceses dos anos 1300, 1400 e 1500. Estabeleceram o governo central monárquico concentrado reunindo no rei os antigos dispersos poderes regionais dos barões do feudalismo. É a necessária unidade de comando no governo de um país. O rei Luis XI da França é o chefe da semana no domingo que a encerra.

Ver em 1105 C  em 05 de novembro o QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social política do mês.

ISABEL DE CASTELA (1451-1504), rainha de Castela e de Leão, casou-se com Fernando II de Aragão, em Castela com o nome de Fernando V de Castela. Após a conquista de Granada e de Navarra, esse casamento equivaleu, virtualmente, à unificação da Espanha. O país tornou-se, por um só golpe, uma potência preponderante na Europa.
Embora Fernando tivesse o título de rei de Castela durante a vida de sua mulher e que todos os atos fossem feitos ao nome “dos soberanos”, o poder supremo, em conteúdo como na forma, estava reservado a Isabel, que, até sua morte, tinha o mando no governo conforme sua vontade particular e independente.
Isabel possuía uma grande habilidade política, uma energia masculina, uma coragem heróica, uma firmeza inflexível, uma atividade incessante.  Todas essas qualidades estavam ao serviço de sentimentos muito nobres.
Deve-se ver com admiração o patriotismo esclarecido em muitos dos políticos dessa época. Em referência a Isabel, não pode ela ser acusada, como outros políticos, de ter jamais sacrificado a moral, tal como compreendida pelos melhores governantes. Os amplos princípios de justiça, os sentimentos de boa vontade, a piedade, a generosidade lhe foram sempre presentes. Isabel reuniu a um grau extraordinário a ternura da mulher com a energia do homem.
Isabel tinha 18 anos quando ela se casou, ela se tornando a rainha depois da morte de seu irmão, 5 anos depois, em 1474. O reino de Castela então estava desde longo tempo em anarquia. O projeto de governo para Isabel, como para todos os grandes príncipes dos séculos 14 e 15, era de reduzir o poder dos nobres medievais, fortificando a autoridade do rei, para inspirar a justiça, o rigor e a uniformidade da justiça, a alargar o território da nação até seus limites naturais e a resistir à interferência do papa na política.
Quando Granada, o último dos reinos mouros na península da Espanha, foi conquistado, uma política ativa pôs fim à pilhagem, as leis foram codificadas, os castelos desarmados. Isabel colocou sua mão pessoalmente na execução de todas essas medidas. Ela fez todas as expedições montada a cavalo, mesmo quando esteve grávida. Na guerra contra os mouros, ela se colocava por vezes com uma armadura à frente de suas tropas.
Será sempre um dos seus títulos de glória o fato de ter fornecido a Colombo os meios para cumprir sua grande missão de descoberta do novo mundo na América. E foi no tempo em que ninguém desejava escutar o descobridor. E o rei Fernando, marido de Isabel, foi um dos homens de Estado dos mais capazes de seu tempo, pela inteligência, pronto para a ação, um bravo soldado.
O único crime de seu reinado foi o tratamento que foi dado aos judeus, aos maometanos, aos heréticos. Mas a grande culpa vai para os seus diretores religiosos.
Assim foi a grande rainha da Espanha, um modelo de mulher na política, na modernidade.

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