08 DE
NOVEMBRO. Isabel de Castela: forneceu os meios para a descoberta de América
ISABEL
DE CASTELA
Isabel La Católica ,
Isabel I rainha de Castela e Aragão, Isabella I the Catholic
(nasceu em
1451, em Castela, na Espanha; morreu em 1504, em Medina del Campo, Espanha)
RAINHA
DE CASTELA E ARAGÃO FEZ A UNIFICAÇÃO DA ESPANHA
GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
Nesta primeira semana do mês da Política Moderna estão lembrados a
partir da rainha Maria de Molina de Castela os estadistas italianos, espanhóis
e franceses dos anos 1300, 1400 e 1500. Estabeleceram o governo central monárquico concentrado reunindo no rei os antigos dispersos poderes
regionais dos barões do feudalismo.
É a necessária
unidade de comando no governo de um país. O rei Luis XI da França é o
chefe da semana no domingo que a encerra.
Ver em 1105 C em 05 de
novembro o QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes
representativos da evolução social política do mês.
ISABEL DE CASTELA (1451-1504), rainha de Castela e de Leão, casou-se com Fernando
II de Aragão, em Castela com o nome de Fernando V de Castela. Após a conquista
de Granada e de Navarra, esse casamento equivaleu, virtualmente, à unificação
da Espanha. O país tornou-se, por um só golpe, uma potência preponderante na
Europa.
Embora Fernando tivesse o título de rei de Castela durante a vida
de sua mulher e que todos os atos fossem feitos ao nome “dos soberanos”, o
poder supremo, em conteúdo como na forma, estava reservado a Isabel, que, até
sua morte, tinha o mando no governo conforme sua vontade particular e
independente.
Isabel possuía uma grande habilidade política, uma energia
masculina, uma coragem heróica, uma firmeza inflexível, uma atividade
incessante. Todas essas qualidades
estavam ao serviço de sentimentos muito nobres.
Deve-se ver com admiração o patriotismo esclarecido em muitos dos
políticos dessa época. Em referência a Isabel, não pode ela ser acusada, como
outros políticos, de ter jamais sacrificado a moral, tal como compreendida
pelos melhores governantes. Os amplos princípios de justiça, os sentimentos de
boa vontade, a piedade, a generosidade lhe foram sempre presentes. Isabel
reuniu a um grau extraordinário a ternura da mulher com a energia do homem.
Isabel tinha 18 anos quando ela se casou, ela se tornando a rainha
depois da morte de seu irmão, 5 anos depois, em 1474. O reino de Castela então
estava desde longo tempo em
anarquia. O projeto de governo para Isabel, como para todos
os grandes príncipes dos séculos 14 e 15, era de reduzir o poder dos nobres
medievais, fortificando a autoridade do rei, para inspirar a justiça, o rigor e
a uniformidade da justiça, a alargar o território da nação até seus limites
naturais e a resistir à interferência do papa na política.
Quando Granada, o último dos reinos mouros na península da
Espanha, foi conquistado, uma política ativa pôs fim à pilhagem, as leis foram
codificadas, os castelos desarmados. Isabel colocou sua mão pessoalmente na
execução de todas essas medidas. Ela fez todas as expedições montada a cavalo,
mesmo quando esteve grávida. Na guerra contra os mouros, ela se colocava por
vezes com uma armadura à frente de suas tropas.
Será sempre um dos seus títulos de glória o fato de ter fornecido
a Colombo os meios para cumprir sua grande missão de descoberta do novo mundo
na América. E foi no tempo em que ninguém desejava escutar o descobridor. E o
rei Fernando, marido de Isabel, foi um dos homens de Estado dos mais capazes de
seu tempo, pela inteligência, pronto para a ação, um bravo soldado.
O único crime de seu reinado foi o tratamento que foi dado aos
judeus, aos maometanos, aos heréticos. Mas a grande culpa vai para os seus
diretores religiosos.
Assim foi a grande rainha da Espanha, um modelo de mulher na
política, na modernidade.
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