14 DE
NOVEMBRO Gustavo Adolfo: criou o ensino secundário e as
universidades
REI GUSTAVO
ADOLFO DA SUÉCIA
Gustav
II Adolf, Gustavus Adolphus
(nasceu
em 1594, em Stockholm, Suécia; morreu em 1632, em Lützen, Alemanha)
REI
DA SUÉCIA LANÇOU AS FUNDAÇÕES DA MODERNA NAÇÃO SUECA
GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
Nesta segunda semana do mês estão políticos protestantes ou
simpatizantes, mas não beatos. Protetores da liberdade religiosa, os sete
grandes tipos humanos viveram entre meados dos anos 1500 e o fim dos anos 1600,
no tempo das guerras de religião. Foram defensores da tolerância, considerando
as crenças no ponto de vista da ação política. O chefe da semana da liberdade
religiosa é sua maior figura, Guilherme o Taciturno, que termina semana.
Ver em 1105 C em 05 de
novembro o QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes
representativos da evolução social política do mês.
GUSTAVO ADOLFO (1594-1632), filho do rei Charles IX da Suécia, nasceu em 1594 em Stockholm. Quando
ele sucedeu ao trono em 1611,
a Suécia estava em guerra com a Dinamarca, com a Rússia
e com a Polônia.
Gustavo fez a paz com a Dinamarca em 1613, mas concordou em pagar
pesada multa. De 1613 a
1617 esteve em guerra com a Rússia, tomando terras que cortaram o acesso ao Mar
Báltico. O seu primo Zygmunt III, rei da Polônia, tinha pretensões ao trono da
Suécia. Para assegurar seu reinado, Gustavo atacou Zygmunt e com a vitória seu
direito ao trono da Suécia foi assegurado e obteve território e cidades ao
longo das costas do sul e do oriente do Báltico em 1629.
Com essas vitórias Gustavo Adolfo conseguiu a posse de uma
contínua faixa de território ligando a Finlândia até a província sueca da
Estônia. Dessa forma, ele retirou a Rússia totalmente do Mar Báltico, evitando
que se tornasse uma potência marítima e afastando a Rússia de volta para a
Ásia.
Gustavo Adolfo ao mesmo tempo resolvia os problemas políticos de
seu país. Quando ele se tornou rei em 1611 a assembléia dos nobres impôs um código
que significava a virtual submissão da monarquia ao conselho e à alta
aristocracia. Mas isso não ocorreu; o homem que escreveu o código, o chanceler
Axel Oxenstierna tornou-se, na verdade, o mais próximo colaborador de Gustavo e
permaneceu assim durante todo o seu reinado. Essa foi a grande parceria
histórica, onde os temperamentos e as virtudes de cada um complementavam as
qualidades do outro.
O rei Gustavo Adolfo obedecia ao espírito do código e a
aristocracia nem sempre insistia na observação exata de suas normas. Mas os
nobres tiveram em Gustavo um rei favorável aos seus interesses. Ele colocou a
nobreza a serviço do país e dessa forma ofereceu-lhes numerosos benefícios
financeiros.
Assim foi realizada a mais saudável política na Suécia durante
esse período em que a nobreza serviu o país, preparada para sacrificar até
mesmo os seus privilégios, em benefício da pátria. A luta constitucional de
longo tempo entre o rei e a aristocracia foi assim suspensa durante o reinado
de Gustavo Adolfo, em grande parte devido à personalidade do soberano e a
extraordinária colaboração entre o rei e Oxenstierna. Nesse clima favorável foi
possível implantar medidas de rápidas reformas.
Nos primeiros dez anos foi criada uma nova Suprema Corte; o
Tesouro e a Chancelaria foram estabelecidos. E mais tarde foi criado o
almirantado e a Secretaria de Guerra. Todas as reformas deram à Suécia a
administração com comando único, centralizada, a mais moderna e eficiente de
toda Europa, por meio da profissionalização do governo. A política de Gustavo
Adolfo teve geral aceitação devido ao brilhante talento do rei para fazer sua
exposição. Seus discursos mostram-no como um mestre do debate e um orador de
grande eloqüência e força. As decisões eram sempre tomadas por Adolfo, mas
usualmente feitas depois de cuidadosa consulta a Axel Oxensterna.
A reforma que teve o maior e mais durável efeito benéfico foi o
seu trabalho para a educação: sua
criação do Gymnasia nos anos de 1620
deu à Suécia, pela primeira vez, uma educação secundária; seu apoio
financeiro à Universidade de Uppsala e a fundação da Universidade de Dorpat
formaram o primeiro centro para a educação superior nas línguas do Báltico.
O interesse religioso pela causa dos povos protestantes e a crença
de que a conquista do norte da Alemanha pelo Santo Império Romano poderia ser
um perigo econômico e militar para a Suécia, levaram Gustavo Adolfo a entrar na
Guerra dos Trinta Anos. Em aliança com a França, ele fez as forças do Império
saírem do Báltico; sua vitória na Batalha de Breitenfeld em 1631 lhe deu grande
vantagem. Na Batalha de Lutzen, na Saxônia, Gustavo Adolfo derrotou as tropas
do Império, mas foi gravemente ferido e ali morreu em 1632, com 38 anos de
idade.
Ele tinha um grande porte, uma estatura superior, com uma força
pouco comum. Em sua morte se contou sobre seu corpo nove ferimentos abertos e
treze cicatrizes. Ele será sempre tido como o herói típico. Mas não se pode esquecer
que ele foi o grande estadista de lúcida inteligência.
Gustavo Adolfo ficou conhecido por ter realizado um sistema político de comando único,
centralizado e eficiente para a Suécia e por ter desenvolvido em seu
reinado a estrutura e o progresso de seu país.
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