11 de FEVEREIRO.
Fídias: o grande escultor do período
clássico da Grécia
FÍDIAS
Phidias,
Pheidias
(viveu cerca dos anos 490 a 432 antes da nossa era)
ESCULTOR GREGO
DIRETOR DA ARTE NA CONSTRUÇÃO DO PARTENON
O Politeísmo Militar Ocidental vence a Teocracia Sacerdotal do
Oriente
Na Grécia a arte coordenou a
política militar num período histórico crítico. Nessa época foi eliminado o
total poder político e mental da casta hereditária dos sacerdotes das
teocracias. O que foi feito pela primeira vez no mundo. Para sempre.
A arte gera emoções, cria visões
de progresso, visões do futuro.A arte tem, desse modo, o poder de antever o
progresso, de criar novos ideais. É um poder profético natural, criado por
humanos em sociedade.
Nesta segunda semana estão os
escultores, arquitetos e pintores
gregos, conforme suas diferentes
escolas e épocas. A semana finda no domingo com Fídias, como chefe.
Ver em 0129 C Quadro
do Mês de Homero, a Poesia Antiga,
com os
grandes tipos representantes do mês.
Veja em 0101 00 (código para JANEIRO 01) a apresentação
e a fonte do Calendário Filosófico.
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
FÍDIAS (490 aC-432 aC) é reconhecido por unanimidade como o maior escultor da antiguidade pelos críticos. Ele nasceu em Atenas, filho de
Charmides, numa família de artistas. Foi contemporâneo de Péricles e de
Sófocles.
Ele passou sua infância e sua juventude no meio do grande conflito
com os persas e durante a esplêndida empresa de Cimon para fundar um império
ateniense. Fídias começou a trabalhar como pintor, estudando depois a arte da
escultura com Agedas, um mestre da escola de Argos e foi empregado nos imensos
trabalhos comandados por Cimon para reconstruir Atenas depois que ela foi
destruída por Xerxes.
Fídias se fez conhecido pela primeira vez como escultor pelos anos
470 antes da nossa era, um pouco antes do aparecimento político de Péricles. A
reputação do artista se estabeleceu por completo com a colossal estátua da deusa Athena Promachos, em bronze com 22 metros acima do ponto
mais alto da Acrópole.
No ano 444 Péricles tornou-se chefe único na direção da política,
que ele administrou até sua morte em 429. Tucídides diz que Atenas era, de
nome, uma democracia, mas que de fato era o governo de um só homem, Péricles, o
primeiro entre todos os outros homens. Havia, então, a sempre necessária unidade de comando no governo: um único na chefia e
na responsabilidade.
Uma aliança íntima se formou entre o chefe político e o mais
eminente e o mais célebre dos artistas de Atenas. Uma estreita amizade ligou
Fídias a Péricles. O grande artista foi nomeado diretor em chefe de todos os
trabalhos públicos. A principal obra foi
o Templo do Partenon, construído entre 448 e 438. O artista empregou uma
dezena de anos da madureza de seu gênio à imensa série de esculturas que
enchiam o espaço do Templo e em particular à
estátua da deusa Atenéa, a principal glória de Atenas.
Os inimigos de Péricles mais tarde atacaram Fídias com acusações
sérias e o artista, temendo represálias, foi para Elide, onde trabalhou do ano
437 até 433 no grande Templo de Zeus em Olímpia. A estátua colossal de Zeus foi feita em ouro e marfim, uma das
maravilhas da antiguidade, sendo mesmo mais grandiosa e mais imponente do que a
de Atenéa no Partenon. Fídias morreu em Elide no ano 432.
As principais obras de Fídias, além das esculturas do Partenon,
foram as três colossais figuras da deusa Atenéa da Acrópole, em bronze, e as
duas estátuas criselefantinas, uma no interior do Partenon e a de Zeus em Olímpia. As
estátuas criselefantinas eram assim chamadas por serem em ouro e marfim. A
figura, em geral de grande dimensão, era feita de uma estrutura de madeira
dura, como de cipreste ou de ébano, sobre que eram aplicadas chapas finas de
ouro e de marfim. Todas as partes de pele nua das figuras eram de marfim e as
vestes eram de ouro. Pedras preciosas eram incrustadas junto com peças de
metal. A reprodução feita em marfim entalhado de atletas e deuses já era feita
na civilização de Minos, em Creta, anterior aos gregos.
Como diretor artístico da construção do Partenon, Fídias criou as
suas mais importantes imagens religiosas. Também supervisionou e projetou a
decoração geral do templo. Fídias era
tido como o único que viu as imagens verdadeiras e sublimes dos deuses,
sendo que só ele poderia revelar as formas dos deuses aos homens. Foi ele que
fixou para sempre a idéia central das figuras de Zeus o deus-pai e da deusa
Athena. A formação da opinião dos gregos
foi feita, portanto, também por seus artistas, que passaram a realizar o papel
de sacerdotes, mas então livres de uma casta sacerdotal fechada, como nas
civilizações das teocracias do oriente.
Há muitos motivos para pensar que Fídias foi o gênio mais perfeito e mais completo que já apareceu nas
artes da forma.
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Ao longo de mais
de quatro anos a elaboração desse culto dos antepassados se desenvolveu
formando uma visão enciclopédica da evolução histórica da humanidade desde a
pré historia até a Revolução Francsa de 1889 através de seus grandes tipos.
Notar o
aperfeiçoamento do vocabulário moderno e de sua apresentação claramente
dirigida ao Culto dos Antepassados como propôs Augusto Comte, autor do básico
Calendário Histórico Concreto provisório para o século XIX. Além disso o culto
se dirigia ao revigoramento do conceito de nossa participação na grande
sociedade humana como comprovado na original elaboração de Comte da Sociologia
abstrata positiva de leis infalíveis.
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