26 DE JANEIRO: João
Batista, sucessor dos antigos profetas judeus
JOÃO BATISTA
Jean Baptiste, John the Baptist
(nasceu entre os anos 4
e 8 antes de nossa era em Nazaré, na Judeia; morreu no ano 28 de nossa era)
GRANDE PROFETA
EREMITA HEBREU BATIZAVA NAS ÁGUAS DO RIO JORDÃO
ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras
humanas na antiguidade, preparando
a civilização do
futuro.
Nesta quarta semana
relembramos nossos avós do monoteísmo teocrático principalmente o da Judéia bem
como do monoteísmo maometano que dele nasceu diretamente. Maomé é o chefe da
semana.
No Blog
ver em 0101 01 C o Quadro do mês da Teocracia com todos os tipos homenageados neste
calendário.
Veja em 0101 00 (código para JANEIRO 01) a apresentação e a fonte do Calendário
Filosófico.
JOÃO BATISTA (4-28 antes de Cristo) era filho do sacerdote
Zacarias e de Elisabeth, nascido em Nazaré, na Judéia. Ele se preparou para sua
missão religiosa passando vários anos como eremita no deserto, em companhia dos
Essênios. Quando chegou aos 30 anos de idade foi para as margens do Rio Jordão
pregando penitência a todos. Pregava também a preparação por meio do batismo
por imersão nas águas do rio. Dizia estar muito próxima a chegada do Reino de
Deus, por meio da vinda de um Messias.
Durante cerca de mil anos uma longa série de profetas surgiu entre
os judeus, sendo João Batista um dos últimos desse conjunto de sacerdotes.
Pelos esforços desses profetas a transformação do fetichismo da adoração dos
objetos foi gradualmente operada para a religião do Deus único, o monoteísmo
judaico. Então a Teocracia dos judeus foi estabelecida com segurança, com o governo político feito pelos
sacerdotes-reis dominando os guerreiros. Nesse caso temos uma Teocracia com Monoteísmo, quando em
geral as Teocracias se formaram com o
Politeísmo, como na Assíria, Babilônia e no Egito.
Na Teocracia monoteísta não houve mais lugar para os protestos
enérgicos nem o desprezo indignado dos profetas anteriores. O fervor religioso
achou seu caminho nos poemas contemplativos como os Salmos. Mas esse ardor religioso estava pronto a se mudar numa
reação belicosa quando os sucessores do Imperador Alexandre procuraram impor o
culto dos deuses da Grécia antiga. O tempo chegou enfim em que a rotina e a
hipocrisia tornaram a interpretação dos textos judaicos opressiva ao ponto de
ser intolerável.
Foi nesse momento que o profeta João Batista nasceu. Ele se tornou
um eremita vestido de pele de camelo, com um cinto de couro na cintura, vivendo
dos produtos selvagens do deserto situado a leste do rio Jordão. O povo das
vilas do vale do rio e até de Jerusalém ia em massa para ouvir suas pregações
ferventes. Os ouvintes se confessavam, contando seus pecados e eram exortados a
se arrepender e a viver uma nova vida.
João Batista era considerado como um sucessor dos antigos profetas
Isaias e Eliseu. Ele tornou-se uma poderosa voz no país, fazendo intervenções
nas grandes questões. Condenou corajosamente o rei Herodes Antipas, governante
da Judéia, por suas relações adúlteras com Herodias, a mulher de seu meio-irmão
Philipe. A pedido de Salomé, filha de Herodias, João Batista foi decapitado.
João Batista não fez milagres. É um tipo histórico, testemunhado por Flavius Josephe, em relação
notadamente à descrição de sua morte. Mas ele ficou conhecido como
anunciador do Messias, um poderoso rei, salvador do povo que os judeus ainda
esperam.
O grande profeta do judaísmo tem sua vida mostrada na tradição da
Europa cristã como subordinada ao nome do Messias cristão, que se mostrou como
tendo um poder sobrenatural e até mesmo como sendo o próprio Deus.
Paulo de Tarso, um judeu de grande cultura, um
verdadeiro filósofo, também se colocou em papel secundário. Embora tendo de
fato criado a doutrina universal do
catolicismo e dado diferente personalidade ao Messias que não chegou a
conhecer. Foi Paulo também o mais ativo
divulgador da nova religião por ele formada e que sem sua obra seria apenas
uma pequena seita de sua nação dentro do judaísmo.
A doutrina de São Paulo foi a instituição de ensino e de
consagração da civilização da Idade Média, onde se formou como a mais adiantada cultura do mundo na Europa
do ocidente, acabando com a escravatura antiga, criando o moderno capitalismo com trabalho livre e estabelecendo as bases da ciência e da indústria
moderna.
AMANHÃ: Harun-Al-Rashid célebre califa árabe.
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