quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

0124 C SALOMÃO aumentou as conquistas hebraicas na mais alta glória

24 DE JANEIRO. Rei Salomão: o sábio legislador da teocracia hebraica

SALOMÃO
Solomon, em hebraico Shlomô, em árabe Sulayman
(viveu cerca dos anos 950 antes de nossa era)

REI-SACERDOTE BÍBLICO DE GRANDE SABEDORIA, RIQUEZA E PODER

ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade, preparando
a civilização do futuro.
Nesta quarta semana relembramos nossos avós do monoteísmo teocrático principalmente o da Judéia bem como do monoteísmo maometano que dele nasceu diretamente. Maomé é o chefe da semana.
No Blog
ver em 0101 01 C o Quadro do mês da Teocracia com todos os tipos homenageados neste calendário.
Veja em 0101 00 (código para JANEIRO 01) a apresentação e a fonte do Calendário Filosófico.

SALOMÃO (cerca anos 900 antes de Cristo) ficou famoso por sua sabedoria, sua riqueza e seus escritos. Era filho do rei David e de Bethsaida, a mulher tirada em traição de seu marido Urias.
Com a morte do rei David, Bethsaida, como favorita, teve uma grande influência para dar a sucessão do trono a seu filho Salomão. O conflito foi sangrento com o filho de outra esposa do rei e com a morte de seus servidores. Essa é uma disputa pelo poder impossível de evitar nas monarquias onde existe a poligamia.
O Rei Salomão manteve e aumentou as conquistas de seu pai o rei David e colocou a monarquia dos hebreus na sua mais alta glória. No sul ele fez uma aliança amigável com o Faraó do Egito, cuja filha se tornou sua esposa principal. Ao norte, seu reino chegava até o domínio de Tiro. Ele isentou de impostos as tribos da vizinhança que eram hostilizadas por Israel. Os navios construídos junto ao Mar Vermelho comerciavam no oriente e no sul a abundância de ouro, de jóias e de marfim. Ele fez também com o Egito um comércio crescente. A monarquia dos hebreus estava, assim, destinada a se tornar uma das grandes potências do Mar Mediterrâneo.
O Rei Salomão erigiu ao Deus da tribo um Templo de grande magnificência nunca vista nas casas de culto dos hebreus. O seu Templo não era maior do que os templos dos assírios e dos egípcios, mas era muito luxuoso, sendo necessários sete anos para sua construção.
A solenidade de dedicação do Templo de Salomão foi presidida pelo próprio Rei-Sacerdote. A tradição diz que ele pronunciou nessa ocasião uma longa prece que mostra um puro deísmo repleto de alusões ao futuro destino de Israel e referência a um tempo onde todas as nações da terra se prosternariam diante o Deus de Israel.
A prece de Salomão que conhecemos é, na verdade, de uma data muito posterior ao tempo onde o culto de Jahveh sofreu uma profunda modificação espiritual. É suficiente indicar que as esculturas de animais e de plantas, tão rigorosamente proibidas pelo monoteísmo judaico, eram abundantes no templo de Salomão. E também notou-se que junto ao templo de Jahveh havia altares aos deuses Chemosh, Moloch e Astoroth do culto de tribos rivais ou derrotadas.
Salomão foi considerado por seu povo como o mais sábio dos homens e como o mais poderoso dos reis. Não se pode afirmar se O Cântico dos Cânticos, uma compilação dos Provérbios nacionais que levam o nome de Salomão, é de seu tempo ou de vários séculos mais tarde.
Os mais altos tipos pessoais do judaísmo são Abrahão, Moisés e Salomão, que bem representam a Teocracia do pioneiro monoteísmo dos judeus, um regime político onde os sacerdotes estão no governo político, subordinando os guerreiros. O Rei Salomão é até hoje o representante de mais alta qualidade do rei de uma Teocracia, do legislador sábio e do grande organizador do culto religioso de uma nação.
Deve ser bem clara a nossa simpatia para com os grandes serviços do devotado povo judaico para a cultura humana na milenar evolução da sociedade. Como resultado de sua dispersão, estarão eles mais preparados para aceitar a filosofia moderna da civilização industrial de paz e de liberdade, a visão do mundo para a felicidade. Só assim será possível render a grande homenagem devida à sua raça. E fazer a reparação para sempre das marcas de sofrimento deixadas em seu povo por uma ingratidão nunca merecida.

AMANHÃ: A poesia hebraica de Isaias.


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