22 DE JANEIRO. ABRAÃO:
provou sua grande fé ao dar seu filho em sacrifício
ABRAHÃO
Abraham,
Abram, Avraham, Abram, Avram em
hebraico, Ibrahim para árabes
(viveu entre os anos
de 2000 e 1500 antes de nossa era no início do 2º milênio)
PATRIARCA
PRIMEIRO FUNDADOR DA NAÇÃO DOS HEBREUS
ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras
humanas na antiguidade, preparando
a civilização do
futuro.
Nesta quarta semana
relembramos nossos avós do monoteísmo teocrático principalmente o da Judéia bem
como do monoteísmo maometano que dele nasceu diretamente. Maomé é o chefe da
semana.
No Blog
ver em 0101 01 C o Quadro do mês da Teocracia com todos os tipos homenageados neste
calendário.
Veja em 0101 00 (código para JANEIRO 01) a apresentação e a fonte do Calendário
Filosófico.
ABRAHÃO (cerca 2000 a 1500 aC) é o respeitado
líder do povo judaico, venerado pelas três grandes religiões monoteístas, o
judaísmo, o cristianismo e o islamismo.
A figura de Abrahão é um dos mais nobres tipos da religião, como o
condutor de homens na época pastoril, sendo ao mesmo tempo sacerdote e rei. Sua vida e seus feitos foram conservados pela
comunicação oral por muitas gerações, resultando haver muito de relatos de
lendas antigas no que nós sabemos. Os maometanos consideram Abrahão como o antepassado dos árabes através de seu
primeiro filho, Ismael.
A escrita alfabética entrou em uso cerca de 700 a 500 anos antes de nossa
era. Os profetas da Judéia então reuniram a tradição com as primeiras lendas da
tribo, em parte com origem nos assírios. Em pesquisas arqueológicas na região
do rio Eufrates foram encontradas inscrições em plaquetas de barro com escrita
cuneiforme que confirmam parte do relato
bíblico da vida de Abrahão.
De acordo com as escrituras, Deus teria chamado Abrahão e mandado
que ele com seu povo deixasse sua casa na Mesopotâmia e fosse para Canaan, onde
ele e seus descendentes teriam um grande futuro. A figura de Abrahão é mostrada
como um homem virtuoso, com a fiel crença no seu Deus, embora em conflito com
os costumes rústicos dos povos do politeísmo que o cercava.
A religião de Abrahão,
chefe do seu clã, o colocava como o guia mais capaz por causa de sua
veneração a Deus, apesar de suas faltas pessoais. Um acordo entre Abrahão e seu
Deus lhe garantiu um glorioso destino para os seus numerosos descendentes na
terra de Canaan, que seria uma herança exclusiva para sua nação. A cerimônia da circuncisão seria o
símbolo desse acordo divino.
No livro do Gêneses da Bíblia Abrahão é descrito como o filho de
Thare, o último de uma longa linha de chefes patriarcais que viveram depois do
Dilúvio na área entre os rios Eufrates e Tigre. Desse lugar, guiado pela voz de
Deus, ele passou com seu povo à terra de Canaan, onde a profecia dizia que
seria sua morada definitiva.
Em Canaan ele construiu templos em Sichem, Bethel, Hebron e em
outros lugares. Manteve relações de amizade com o rei do Egito e manteve sua
autoridade como chefe patriarcal em
meio a numerosas tribos nômades do lugar.
A tradição conta que Abrahão estava em constante ligação com
Jeová, que por visões noturnas ou pela sua voz ou por mensageiros misteriosos
lhe revelava a grandeza futura de sua raça. Por pedido de Jeová, ele se mostrou
disposto para dar seu filho em sacrifício. Com essa prova de fé, o sacrifício
foi dispensado, mas provou sua grande fé no Senhor Deus.
A morte de Abrahão é contada como ocorrida em seus 175 anos. Foi
enterrado em Hebron, numa gruta no
campo de Machpela onde ainda existe seu túmulo. De sua mulher Sara ele teve seu
filho Isaac, que formou os hebreus. De outra mulher, Agar, ele teve seu filho
Ismael que gerou o ramo árabe da família semita. De uma terceira mulher,
Ketura, gerou outras tribos.
Se assim foi, o nome de Abrahão como significando “gerador
de tribos” ou como gerador de
nações estará bem adequado.
AMANHÃ: Samuel, sacerdote, rei e profeta.
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