25 DE JANEIRO. Isaias:
a poesia hebraica na influência sobre a Europa ocidental
ISAIAS
Isaiah, Yesha’yahu,
em hebraico: “Deus é Salvação”
(viveu cerca dos anos 770 a 530 antes de nossa era)
PROFETA JUDAICO
AUTOR DO LIVRO DE ISAIAS O MAIS LONGO DO VELHO TESTAMENTO
ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras
humanas na antiguidade, preparando
a civilização do
futuro.
Nesta quarta semana
relembramos nossos avós do monoteísmo teocrático principalmente o da Judéia bem
como do monoteísmo maometano que dele nasceu diretamente. Maomé é o chefe da
semana.
No Blog
ver em 0101 01 C o Quadro do mês da Teocracia com todos os tipos homenageados neste
calendário.
Veja em 0101 00 (código para JANEIRO 01) a apresentação e a fonte do Calendário
Filosófico.
ISAIAS (770-530 antes de Cristo) era filho de
Amós. Ele se tornou um profeta durante o reino de Ahaz, rei de Judá. O livro de
Isaias é atribuído em sua totalidade a ele, embora pesquisadores recentes
pensem que o livro tomou uma forma definitiva depois de vários séculos, antes
do ano 180 aC .
O livro de Isaias é tido hoje como sendo uma obra de
pelo menos dois autores, em que um é o filho de Amós e ou outro autor que depois
de mais de cento e cinqüenta anos, perto do fim do exílio dos judeus, cantou a
queda da monarquia dos Assírios e falou das esperanças ardentes da restauração
dos hebreus. Isaias viveu quando o Império da Assíria realizou sua expansão
para o oeste, ameaçando o reino de Israel. Esse perigo Isaias declarou ser um
aviso de Deus como castigo para um povo sem fé. Pela tradição, Isaias teria
sido martirizado em 701 aC .
A partir do século 8 antes de nossa era começou o protesto contra
o culto de fetiches aliado aos deuses de cada tribo e contra os holocaustos
como contrários à justiça e à misericórdia. Assim eles traçaram uma separação
clara entre os hebreus e as outras tribos vizinhas. Isaias, filho de Amós foi a
voz mais possante desse protesto.
As duas grandes monarquias da Assíria e do Egito ameaçavam a nação
de Israel pelos dois lados como inimigos mortais. No ano de 720 aC Salmanasar da Assíria
destruiu o reino de Judá ao norte e suas dez tribos foram postas no exílio e
desapareceram da história.
Poucos anos depois, um ataque semelhante teve lugar contra o reino
do sul, o reino de Israel, com Jerusalém. Isaias fez o rei Ezequias lutar com uma
vigorosa resistência. Os invasores foram destruídos pela peste. Então a
influência de Isaias estava no seu apogeu. Por instigação de Isaias o rei
Ezequias suprimiu o culto dos deuses outros que não fosse o deus de Israel e
destruiu todos os templos com exceção do templo de Jerusalém. Essa reforma foi
seguida de uma longa reação de Manassé e de uma nova e completa reforma por
Josias. Então, em 600 aC
ocorreu a destruição de Jerusalém e o longo cativeiro na Babilônia.
Mais tarde, quando Ciro da
Pérsia libertou os judeus da Babilônia, surgiu o grande poeta que escreveu
os últimos capítulos do livro que conhecemos como o livro de Isaias
Agora a transformação religiosa de Israel estava completa. Jeová
tornou-se bem mais que um dos deuses de tribo. Era então o único Deus de justiça, destinado a conquistar o mundo todo de uma maneira nunca vista.
Com o fervor ardente e o brilhante lirismo do segundo Isaias a
poesia hebraica atingiu seu mais alto nível.
Sua alusão tocante a um
servidor de Deus, que
poderia ser Jeremias ou uma pessoa ideal, desprezado e rejeitado pela
sociedade, Essa imagem foi empregada pelo catolicismo por seu martírio faria perdoar os pecados de sua raça. e é bem
válida para todos os mártires da humanidade.
Segundo a profecia de Isaias, um
Messias apareceria na terra como o salvador da humanidade como grande e
poderoso rei. Na interpretação de Paulo de Tarso, São Paulo, o Cristo é posto
como o Messias anunciado por Isaias. Mas a religião judaica afirma que o
verdadeiro Messias ainda está para vir.
Passagens do livro de Isaias influenciaram o pensamento da Europa
do ocidente, sua arte e sua literatura.
Deve ser bem clara a nossa simpatia para com os grandes serviços do devotado povo judaico para a cultura humana na
milenar evolução da sociedade.
Como resultado de sua dispersão, estarão eles mais preparados para
o estudo da filosofia moderna, de uma civilização industrial de paz e de
liberdade. A filosofia, a visão da vida, do mundo para a felicidade da
humanidade.
Nessa ocasião será possível render a grande homenagem devida à sua
raça. E será a hora de fazer a reparação para sempre das marcas de sofrimento
deixadas em seu povo por uma ingratidão
nunca merecida.
AMANHÃ: João Batista, sucessor dos antigos profetas.
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