quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

0117 C MENG TSEU a afirmação da bondade inata da natureza humana

JANEIRO 17: Meng-Tseu ou Mêncius e o poder da doutrina da filosofia.

MENG-TSEU ou MENCIUS
Meng-tzu, Mengzi, latinizado Mencius, Tsou Kung, Duque de Tsou
(nasceu cerca 370 antes da nossa era em Shandong, China; morreu cerca de 290, na China)

FILÓSOFO MAIOR CHINÊS NO DESENVOLVIMENTO DO CONFUCIONISMO

ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade, preparando
a civilização do futuro.
Nesta terceira semana da Teocracia são recordados nossos antepassados da teocracia astrolátrica em que a China, representada por Confúcio, é  o mais completo exemplo. As religiões do Tibet, do Japão, do México e das ilhas da Ociania são classificadas sob o nome de Confúcio.

Meng-Tzu (c. 370aC-290). Nasceu na província de Shandong, na China. Do mesmo modo como aconteceu com Confúcio, muito deveu Mencius aos ensinamentos de sua admirável mãe.
Algumas das máximas da mãe de Meng-Tseu chegaram até nós. Ao ver seu filho hesitar ao fazer com que ela mudasse de residência por causa de sua idade avançada, ela lhe deu o seguinte conselho:
   “Não cabe a uma mulher tomar nenhuma resolução por si só; ela deve seguir três regras de conduta: quando ela é jovem, deve obedecer a seus pais; quando ela é casada, obedecer a seu marido; quando ela é viúva, deve obedecer a seu filho. Você, meu filho, está na idade madura e eu sou velha; você deve agir de acordo com seu dever. Quanto a mim, eu devo seguir a regra que convém ao meu sexo.”
Mencius estudou filosofia com Confúcio e depois passou vários anos em viagens fazendo a exposição da doutrina do mestre. Convenceu muitos governantes na China a observarem os deveres para com os seus cidadãos. Mencius acreditava que o poder para governar vinha de Deus e deveria ser feito no interesse do povo simples. Ele se opunha à guerra, a não ser para fazer a defesa.
Conhecemos pouco sobre a vida de Mencius. Sabemos que no século seguinte à morte de Confúcio, seus discípulos se multiplicaram tanto que se tornaram um poder religioso na China. Eles exerciam as diversas funções dos sacerdotes, fazendo o aconselhamento, ora reprimindo, ora incentivando as tradições antigas.
Mencius foi o primeiro teórico dentro desse corpo espiritual do Confucionismo. Ele era representado na corte da dinastia Chou, que mantinha uma autoridade nominal sobre os vários Estados feudais da China. Mencius se tornou um conselheiro independente, expondo com notável coragem a teoria chinesa do governo. O povo, dizia ele, é o elemento mais importante do Estado, depois vêm os espíritos da terra e do grão; os governantes pesam menos na balança.
Mencius realizou o desenvolvimento do Confucionismo ortodoxo. Entre os deveres dos governantes está a obrigação de proteger as pessoas comuns do povo, aqueles trabalhadores sem recursos. O pensamento de Confúcio foi colocado na obra que tomou o nome de LIVRO DE MENCIUS, considerado como o texto básico da doutrina do mestre. Nele está registrada a obra de Mencius e ali ele afirma a bondade inata da natureza humana, uma tese defendida com energia pelos confucionistas até os nossos dias.
Mencius passou a última parte de sua vida em retiro com os seus discípulos. No seu ensino ele afirmava sua crença de que o povo é bom por sua própria natureza. Mas essa bondade se torna visível quando o povo sente a paz no coração, o que, por sua vez, depende de seus recursos materiais. Mas se o governante provoca a pobreza do povo e assim faz surgir o egoísmo e a violência, ele deve ser deposto.
Desde o século 11 Mencius é reconhecido como um dos maiores filósofos da China e o ensinamento de Confúcio é o mais importante elemento do pensamento chinês.

AMANHÃ: A corporação sacerdotal dos TEOCRATAS DO TIBET.


Nenhum comentário:

Postar um comentário