quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

0116 C LAO TSEU caminho da felicidade na filosofia da passividade e da abnegação

JANEIRO 16. Lao-tseu: visão do mundo em que a felicidade se realiza pela humildade

LAO-TSEU
Laozi, Lao-tzu, Pinyin Laozi (Mestre Lao), Lao Tun, Lao Tan
(nasceu cerca 550 antes da nossa era; morreu cerca ao ano 450)

GRANDE FILÓSOFO CHINÊS FUNDADOR DO TAOÍSMO

ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade, preparando
a civilização do futuro.
Nesta terceira semana da Teocracia são recordados nossos antepassados da teocracia astrolátrica em que a China, representada por Confúcio, é  o mais completo exemplo. As religiões do Tibet, do Japão, do México e das ilhas da Ociania são classificadas sob o nome de Confúcio.

LAO-TSEU (cerca de 550 antes de Cristo-c. 450 aC) nasceu numa pequena vila da China no departamento de Kuy-te-fou, na provícia de Honan, no distrito que era parte do reino de Chou. A localização do sítio de seu nascimento é ainda hoje fácil de reconhecer, porque ali foi construído um templo em sua homenagem.
Mas sobre a vida de Lao-Tseu se conhecem poucos pormenores. Ele foi durante vários anos o responsável pelos arquivos ou o bibliotecário da corte do rei. Mais tarde ele deixou seu emprego e viveu em completo retiro.
Conta-se que ele recebeu a visita de Confúcio, muito mais jovem do que Lao-Tseu, mas que lhe reprovou por se intrometer nas agitações do mundo.
Não se conhece nem o lugar nem a época certa de sua morte.
Ele teria deixado como resultado de suas meditações o tratado de nome Livro da boa vida ou Livro do bom caminho, que sempre foi considerado na China como um grande clássico.
O livro é o Daodejing ou Tao-te Ching, O Bom Caminho. Esse pequeno livro é a obra mais traduzida da literatura chinesa, tendo uma enorme influência no pensamento e na cultura chinesa.
O Tao-te Ching ensina que o caminho da felicidade é realizado ao reconhecer e aceitar a humildade; que a sabedoria é entender que a fraqueza de fato é igual à força; que a felicidade depende do desastre e que a passividade é a maior de todas as ações.
O Taoísmo toma o nome de seu livro e está ligado a uma série de lendas e de cerimônias nas quais Lao-Tseu nunca tomou parte. Muitas vezes há quem pergunte se é Lao-Tseu o fundador do Taoísmo, uma das três religiões da China.
Seu livro foi traduzido para várias línguas e contém grande número de pensamentos escritos de uma forma rica e vigorosa sobre o esquecimento de si mesmo e a abnegação como as verdadeiras maneiras de viver. São recomendações como:
   Livres de todo desejo, nós atingiremos facilmente o objetivo.
   Não tendo nada, nós possuímos todas as coisas.
   O céu e a terra não são nada por si mesmos, mas assim permanecem sempre.
   O homem sábio procura o lugar mais humilde, não tem nenhum interesse pessoal a satisfazer; é por isso que ele triunfa.
   A água procura o nível mais baixo e vai arrastando tudo à frente dela.
   O sábio trata todos os homens da mesma maneira; ele trata o mau como o bom: sua vingança está em sua bondade.
Lao-Tseu é venerado como um filósofo pelos seguidores de Confúcio e como um santo ou um deus por alguns dos povos comuns e foi adorado como um ancestral do imperador durante a dinastia T’ang, de 618 a 907.

AMANHÃ: Meng-Tseu ou Mêncius e o poder da filosofia.


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