25 DE MAIO. Sta
MÔNICA: seus esforços venceram os vícios egoístas do genial filho
SANTA MÔNICA
Sainte Monique,
Monica, Saint
(nasceu no ano 332 da
nossa era, morreu em 387)
PIEDOSA MÃE DE
SANTO AGOSTINHO GRANDE FILÓSOFO CATÓLICO
A regeneração moral
com a compressão do egoísmo anti-social
O Catolicismo teve uma
ação importante na evolução social da Idade Média: a regeneração moral dos
povos, com a educação dos sentimentos e costumes. Esse resultado foi obtido
estimulando o altruísmo, que é o sentimento gregário, de associação, e
comprimindo os instintos egoístas, os sentimentos de proveito pessoal. Assim os
violentos guerreiros se tornaram Cavaleiros para a proteção da mulher, dos
pobres, dos fracos e doentes; ao culto da sua dama e da Mãe de Deus
Verifica-se e fica bem
claro na história o papel das doutrinas religiosas no ensino e consagração para
a proteção, manutenção e aperfeiçoamento da sociedade humana em nome de um
sagrado ser superior divino. As doutrinas anti-sociais perturbam e mesmo levam
à morte da própria congregação religiosa. Essa é a razão do supremo poder de
vida ou de morte da associação humana, suave e sutilmente exercido desde os
mais remotos milênios da evolução da espécie. Os sábios sacerdotes de todas, de
todas as religiões sentiram a força dessa lei sociológica básica. Regra que
obrigou e obriga a todos a eternamente proteger e servir ao grande organismo
social humano em nome de seus adorados e poderosos deuses.
A primeira semana tem seu
tipo principal em Santo
Agostinho como chefe de semana, no domingo que a encerra. O
tipo feminino é Santa Mônica, mãe de Agostinho.
Ver em 0520 01 B O QUADRO
DO MÊS DE S PAULO O CATOLICISMO com todos os grandes tipos humanos do mês.
A
mãe de Santo Agostinho representa a piedosa fé da mulher de família, que, junto
ao sacerdócio católico desde sua origem, prestou um apoio decisivo à causa do
catolicismo.
A
igreja universal de São Paulo é que veremos, nos séculos seguintes, transformar
os ferozes guerreiros antigos em civilizados cavalheiros. Em conjunto com o
Feudalismo, foi realizada a extinção da escravidão branca, e libertada toda a
gente comum, aqueles como nós, sem privilégio de nobreza ou de religião. A Idade
Média foi a matriz das maravilhas da modernidade, que não poderia ser moldada
numa era de obscurantismo. Ao completar sua formação, a era medieval libertou
os trabalhadores e criou a modernidade de ciência, de filosofia, da moderna
tecnologia, do comércio e da indústria.
Mônica
nasceu em piedosa família católica perto de Cartago, sendo educada em severa
disciplina em sua infância. Casou-se com Patrício, um pequeno comerciante de
Tagaste, na Numidia, hoje Souk Ahras, na Algéria. No ano 354, com 22 anos, tornou-se
mãe de Agostinho e teve dois outros filhos. A família era latina, mas Patrício
era politeísta, de bons modos, tinha boa personalidade, mas irascível e
libertino. Mônica manteve a paz no lar com sua doçura e conseguiu converter ao
cristianismo Patrício e toda a família. Ele morreu no ano de 371, quando ela
estava com 39 anos.
A
vida e seu caráter estão mostrados nas CONFISSÕES de Santo Agostinho. Ficando
viúva, Mônica se consagrou aos filhos e às praticas religiosas, tendo passado a
Agostinho uma simpatia profunda pela religião. Ele estudou Retórica, a arte de
falar bem, e sua mãe se esforçou, com uma santa ternura, para que Agostinho se
mantivesse fiel e puro.
Mas
Mônica sofreu cruelmente ao ver seu filho juntar-se a uma amante e tornar-se um
adepto do maniqueísmo, a heresia que reduz tudo à luta entre o bem e o mal,
entre a luz e a escuridão. Ela chorou e rezou muito, e, numa das visões que
teve, Deus lhe anunciou que “ficasse calma e confiante, e que, onde ela
estivesse, seu filho estaria também”. Agostinho sempre amou o estudo. Aos vinte
anos, ao ler HORTENSIUS, escrito por Cícero, foi levado a fazer a reflexão
sobre sua vida. Com 22 anos tornou-se professor de Retórica, primeiro em
Tagaste, depois em Cartago.
Contra
a vontade de Mônica, Agostinho foi, em 383, a Roma e depois a Milão. Ela
corajosamente, então com 51 anos, seguiu o filho, e, em Milão, tornou-se grande
admiradora e seguidora de Ambrósio. Agostinho, então, tinha abandonado a
heresia maniqueísta, ficando amigo de Ambrósio e ouvinte dos seus sermões. Logo
foi recebido membro na sua igreja, conseguindo vencer as dificuldades morais e
intelectuais que sentia, passando a participar do espírito do Apóstolo Paulo de
Tarso.
Mônica
teve seus demorados esforços coroados de sucesso ao ver seu filho batizado em
Milão, em 387, quando ela já tinha 55 anos de idade. Nessa importante ocasião
para o futuro do catolicismo, de acordo com a tradição da Idade Média, foi
composto o hino “Te Deum laudamos”. Quando Agostinho recebeu a água do batismo,
diz a tradição que recitou os versos do hino, junto com Ambrosio, como se o
Espírito Santo, por graça particular, lhes houvessem inspirado. Sua santa mãe
participou, também profundamente, da exaltação espiritual de seu filho nessa
época. Para retornar para Cartago, eles foram a Ostia, nesse mesmo ano. Ali,
Mônica teve febre alta e morreu antes de partir.
A
gentil figura de Santa Mônica, protetora de seu majestoso filho, recebeu, por
toda Idade Média, as honras que muito mereceu.
AMANHÃ:
Santo Agostinho filósofo da nova religião.
Agostinho sempre amou o
estudo.
tornou-se professor de
Retórica
conseguindo
vencer as dificuldades morais e intelectuais que sentia, passando a participar
do espírito do Apóstolo Paulo de Tarso.
A
gentil figura de Santa Mônica, protetora de seu majestoso filho, recebeu, por
toda Idade Média, as honras que muito mereceu.
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