terça-feira, 22 de maio de 2012

0520 01 B QUADRO DO MÊS DE S PAULO O CATOLICISMO


O Catolicismo
na evolução da sociedade humana

A Idade Média faz a transição entre a civilização da Grécia e Roma com os tempos modernos. A modernidade é contada a partir dos anos 1300 com a queda do papado. A mudança foi feita com a passagem do politeísmo romano para o monoteísmo católico.
Verifica-se que o Catolicismo teve uma função importante nessa etapa da evolução sócia com a regeneração moral dos povos pela educação dos sentimentos. Esse resultado foi obtido estimulando o altruísmo, que é o sentimento de associação e comprimindo os instintos egoístas, os sentimentos de proveito pessoal.
A dedicação dos gregos à filosofia e à ciência e dos romanos à política enfraqueceram o politeísmo, religião oficial, resultando no relaxamento dos costumes. Pitágoras, os estóicos e Epicuro tentaram a reorganização da vida e dos costumes. Essa era a necessidade de regeneração moral sentida pelos gregos e pela elite de Roma. Note-se que os filósofos gregos como Platão e Aristóteles já tinham adotado o monoteísmo.
O povo judeu aspirava então à libertação do domínio sucessivo que sofreu ao ser submetido aos assírios, aos gregos e aos romanos. Afinal, um libertador divino era ardentemente esperado. O Cristianismo é que viria atender à necessidade de regeneração moral dos romanos e à aspiração de um redentor da nação dos judeus. E quem criou a doutrina de salvação foi o filósofo e apóstolo Paulo de Tarso. Fazendo parte da elite intelectual judaica de Jerusalém, era conhecedor da lei de Moisés e conhecedor da cultura grega. Paulo foi tomado pela crença no profeta da doutrina de Cristo para elaborar uma nova religião destinada a todos, a judeus e aos gentios, os não judeus.
Verifica-se e fica bem claro na história o importante papel de todas as doutrinas religiosas no ensino e consagração para a proteção, manutenção e aperfeiçoamento da sociedade humana em nome do sagrado ser superior divino. As doutrinas anti-sociais perturbam e mesmo levam à morte a própria congregação religiosa. Essa é a razão do supremo poder de vida ou de morte da associação humana, suave e sutilmente exercido desde os mais remotos milênios da evolução da espécie. Os sábios sacerdotes de todas, de todas as religiões tiveram a sensação da força dessa lei sociológica básica. Regra que obrigou e obriga eternamente a proteger e servir ao grande organismo social humano em nome de seus adorados e poderosos deuses.

O Calendário indica nas suas semanas quatro fases do Catolicismo: os quatro primeiros séculos com seus principais padres fundadores; na segunda semana a instituição política do papado, com o papa Gregório VII; na terceira os fundadores da vida nos monastérios; na última semana com seu controle e estímulo da vida moral da população e com o surgimento do protestantismo.





Calendário HISTÓRICO FILOSÓFICO
 para um ano qualquer OU
quadro concreto da preparação humana

LUNEDIA=segnda-feira; MARTEDIA=terça; MERCURIDIA=quarta;
JOVEDIA=quinta; VENERDIA=sexta-feira.
Os nomes à esquerda são para o ano  C comum; à direita, anos B bissextos.
As datas da última coluna à direita é data gregoriana ano comum.


Todos os meses são iguais, de 28 dias e todos começam numa segunda-feira, terminando num domingo.


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