segunda-feira, 7 de maio de 2012

0505 B ALEXANDRE O GRANDE pôs fim à ameaça teocrática permanente do Império Persa


0505 B  ALEXANDRE O GRANDE pôs fim à ameaça teocrática permanente do Império Persa

ALEXANDRE
Alexander III, Alexander the Great, Alexander of Macedonia
(nasceu no ano 356 antes da nossa era, em Pella, na Macedônia; morreu no ano 323, na Babilônia, hoje Iraque)

CONQUISTADOR DO IMPÉRIO PERSA, UM DOS MAIORES GÊNIOS MILITARES DA HUMANIDADE

         A CIVILIZAÇÃO MILITAR
           Guerra para a Paz, Cultura e Cooperação

Os guerreiros e estadistas da Grécia antiga, de Roma e de Cartago são lembrados no quinto mês do calendário histórico-filosófico.
São os representantes principais da civilização militar. Mudaram a forma da vida social do modo oriental, teocrático, para os costumes da vida ocidental, mais liberal, com uma vida mais laica, mais humana, ainda com mitologia, mas menos cruel. Os pequenos países viviam em continuada luta contra os visinhos, no ataque e em sua própria defesa, sempre procurando fazer a conquista.
Foi Roma com suas qualidades militares e de administração política que conseguiu a conquista de todo o continente europeu, incorporando por longos séculos os pequenos povos num império de paz e de cooperação.
O resultado foi pela primeira vez uma paz de longa duração num território de grande extensão. Implantou nos povos do Ocidente uma unidade que permaneceu para sempre; deu-lhes a todos a cultura greco-romana; criou as condições para uma civilização homogênea, que veio a ter mais tarde uma religião universal, comum a todo o continente.

Esta é a segunda semana do mês da Civilização Militar que mostra a cultura grega imposta pela força sobre a parte do oriente do mundo antigo. Representa a garantia da defesa feita da civilização ocidental por meio da dominação militar na conquista da Teocracia oriental.
O tipo humano representante desta fase da evolução social é Alexandre, que chefia a semana que finda com o domingo.

Ver o Quadro 0423 01 C do mês de César  a Civilização Militar que mostra os grandes homens representantes da criação de um continente europeu unido e em paz.


Filho de Felipe II, rei da Macedônia, Alexandre III o Grande, recebeu como tutor o filosofo Aristóteles, que lhe ensinou retórica, literatura, ciência e filosofia. Seu pai foi assassinado no ano de 336, quando Alexandre subiu ao trono da Macedônia.
Sempre com ações rápidas, Alexandre executou seus adversários, controlando as rebeliões repetidas no exterior, usando grande energia.
No ano 335 venceu uma campanha contra os persas, chegando até o rio Danúbio. Na revolta de Tebas mostrou sua força destruindo a cidade, preservando somente os templos dos deuses e a casa do poeta Píndaro. Os 8000 sobreviventes foram vendidos como escravos. As demais cidades-estados da Grécia então logo se submeteram ao seu comando.
A campanha contra a Pérsia começou no ano de 334 com um exército de 340.000 homens, dando inicio à conquista de uma grande extensão da Ásia até a parte ocidental da Índia, no último limite do império persa.
A conquista feita mostrou a capacidade militar de Alexandre, brilhante na tática e no comando da tropa. A velocidade permitia em pouco tempo cobrir grandes extensões do terreno. Ele demonstrava bravura e generosidade, mas por vezes com crueldade sem perdão. Em certos momentos apresentava-se alcoolizado, quando ficava furioso e violento.
Como estadista seguiu planos de grande alcance, pensando em unir o oriente e o ocidente num novo e iluminado mundo culto de fraternidade de todos os homens.
As vitórias de Alexandre devem nos lembrar de Felipe II da Macedônia, seu pai, que planejou a pacificação da Grécia, para com sua associação vencer o império da Pérsia. O plano foi, portanto de Felipe II. Devemos lembrar Péricles e Demóstenes que trabalharam pela confederação das cidades gregas, e lembrar Ptolomeu Lagus, sucessor de Alexandre no Egito. E ainda Filopemen e Políbio, que colaboraram na aceitação pela Grécia do poder de pacificação da Macedônia.
Na verdade, a população da época participou das ações, com muito esforço e muito sofrimento. Os melhores tipos humanos da evolução social, de fato, representam a grande parte da humanidade que contribuiu, de todos os modos, para se alcançar uma sociedade mais fraterna e mais justa.


AMANHÃ: Júnio Brutus fundador da República em Roma.


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