FEVEREIRO 26: O
MÊS DE ARISTÓTELES - 3º MÊS: A
filosofia antiga
A evolução
intelectual da sociedade humana libertada do regime totalitário da Teocracia
oriental, iniciando na liberdade a criação da ciência pura abstrata.
Pela primeira
vez no mundo acontece nas cidades da Grécia
Antiga homens do povo como pensadores
livres dedicaram sua vida a pesquisar o conhecimento do homem e do mundo, que
é a filosofia. Isto é, fora da casta sacerdotal fechada hereditária puderam
questionar em liberdade os fatos
gerais e princípios que governam tudo que nos envolve, desenvolvendo o saber
filosófico acumulado, recebido do passado por meio de nossos antepassados,
nossos mortos. Formaram a Filosofia, que
é a visão da vida, a visão do mundo e do homem. Que é a cosmovisão, em
alemão conhecida como uma Weltanschauung , {uma do Welt=Mundo, Anschau
ung=Visão].
Para agir na vida é sempre necessário traçar antes um
plano de ação. O que é feito com a visão do mundo, a filosofia, e os dados
que se possui. Portanto, para agir, para
viver, os homens sempre filosofaram. A filosofia existe desde que o homem
vive. Os gregos pela primeira vez no mundo criaram o raciocínio
abstrato, o filosofar sobre os fenômenos
de número, de forma geométrica. O raciocínio fenomênico, abstrato.
Desde o século 7º ao 5º antes da nossa era homens como
Tales, Anaximandro, Heráclito, Demócrito se consagraram a fazer o universo
explicado aos humanos. Eles expuseram a filosofia e criaram a ciência abstrata
dos fenômenos como duas forças novas para o progresso da humanidade.
A criação dos sábios gregos apresenta
duas fases: a primeira, de Tales a Aristóteles estudou a filosofia unida à
ciência. A segunda fase se deu depois de
Aristóteles em diante desenvolveu a ciência separada da filosofia. O estudo da
filosofia se enfraqueceu.
A ciência
abstrata iniciada pelos gregos estuda somente
as aparências, os fenômenos, os acontecimentos
que ocorrem nos objetos concretos, nas coisas físicas. A pesquisa se torna muito
mais simples. Por exemplo, o estudo da forma dos objetos é feito na Geometria,
abandonando os demais acontecimentos, propriedades ou fenômenos que existem nas
coisas, nos seres.
A separação do estudo do fenômeno do estudo dos objetos ou
seres também fica muito mais geral, sendo um saber com generalidade filosófica,
porque o mesmo fenômeno abstrato ocorre
em muitos objetos concretos diferentes.
A palavra “concreto” aqui passou a ser o antônimo de “abstrato”.
O fenômeno de quantidade é comum a tudo que existe, a todo ser. A quantidade define se a coisa existe ou não. Define a existência, define o fato de ser, o fato de existir. Seu estudo é feito na Matemática: o único
fenômeno pesquisado no Calculo é a quantidade. Ele permite encontrar as
relações, tendências fixas, que são as
leis abstratas constantes nos fenômenos
O modo de pesquisa do raciocínio abstrato é a
pesquisa das relações entre os fenômenos
abstratos. Fenômenos são os acontecimentos, as propriedades que os
objetos concretos apresentam à percepção do nosso entendimento. São
fenômenos o calor, a cor, a quantidade do que existe-o seu número, o movimento,
o tempo. Os fenômenos não são materiais, físicos, não ocupam espaço. São como
um acontecimento, uma ocorrência, o que se sucede, aquilo que se dá.
O raciocínio abstrato é mais complexo do que o
raciocínio concreto. Não é apenas descritivo. Deve identificar que propriedades,
que fenômenos devem ser estudados, quais sejam suas características. Pesquisa a
relação entre os fenômenos, suas ligações, suas proporções numéricas ou
qualitativas, suas relações ou estáticas, de estrutura, ou dinâmicas, de variação ao longo do tempo,
relações de sucessão.
No caso da Sociologia abstrata é necessário
identificar o que é fenômeno social abstrato. Fatos particulares não tem a
generalidade fenomênica. As leis abstratas da Sociologia é que podem dar a
previsão infalível dos acontecimentos sociais. Na Psicologia abstrata os fenômenos
abstratos cerebrais devem ser identificados e ordenados por sua complexidade
e generalidade.
No pensar de modo concreto a razão
humana cria a descrição de cada objeto e de suas propriedades particulares,
específicas. Por exemplo, na Geografia, é feita a descrição da terra, seu
território, sua população, suas atividades, registrando seu conhecimento. Esse conhecimento é a representação da
imagem obtida pela razão concreta descritiva do planeta terra. Para que a
mente humana consiga fazer a abstração
dos detalhes é necessário o conhecimento, a observação de muitos objetos concretos
para que seja feita a identificação das propriedades,
dos fenômenos, que possam ser comuns
a vários seres concretos. As relações descobertas entre os fenômenos
são, nesse caso, gerais, tendo validade na generalidade
dos seres concretos. O que resulta na infalibilidade
dessas relações entre fenômenos, que são as leis naturais abstratas infalíveis.
A
experiência e a memória dos casos particulares concretos são exigidas para
realizar a identificação e a seleção da propriedade ou fenômeno a estudar. Essa é a
complexidade do raciocínio abstrato.
O modo de raciocinar abstrato na história só foi
possível nas populações mais evoluídas após a astrolatria, que chegaram a
desenvolver o politeísmo, podendo
formar a imagem dos deuses para reconhece-los e adorá-los. Antes, o homem não
conseguia fazer a imagem, ou seja, não
conseguia imaginar as propriedades abstratas
divinas dos seres concretos. As
populações antes de alcançar as crenças politêicas não conseguem realizar a
abstração necessária para a ter a idéia dos deuses poderosos com suas fortes
capacidades, seus superiores acontecimentos, com seus fenômenos extraordinários. Só com a experiência
da evolução social torna-se possível
a concepção da força, da inteligência e de outras qualidades abstratas
das divindades. Sem poder pensar em notáveis características abstratas não se
pode conhecer os deuses que protegem e regulam os homens por milênios na
historia. Os seus sacerdotes foram os professores
que criaram o nosso saber. Que o conservaram e o desenvolveram permanentemente.
Na infância a criança não consegue pensar a
abstração antes de cerca dos cinco a sete anos de idade, na primeira infância.
A capacidade de realizar a abstração marca o fim da primeira infância, definida
como a idade pré-escolar. Antes da escola que ensine aritmética, a base de todo
o estudo da matemática.
Calendário
HISTÓRICO FILOSÓFICO
para um ano
qualquer OU
quadro concreto da preparação humana
LUNEDIA=segnda-feira;
MARTEDIA=terça; MERCURIDIA=quarta;
JOVEDIA=quinta;
VENERDIA=sexta-feira.
Os nomes à esquerda são
para o ano C comum; à direita, anos B
bissextos.
QUADRO DO 3º mês Aristóteles
|
||||
A
filosofia antiga
Ano C
Comum Ano B Bissexto no Ano C
|
||||
Lunedia
|
1
|
Anaximandro
|
|
26.fev.
|
Martedia
|
2
|
Anaxímenes
|
|
27
|
Mercuridia
|
3
|
Heráclito
|
|
28
|
Jovedia
|
4
|
Anaxágoras
|
|
1.mar.
|
Venerdia
|
5
|
Demócrito
|
Leucipo
|
2
|
Sábado
|
6
|
Heródoto
|
|
3
|
Domingo
|
7
|
Tales
|
|
4
|
Lunedia
|
8
|
Sólon
|
|
5
|
Martedia
|
9
|
Xenófanes
|
|
6
|
Mercuridia
|
10
|
Empédocles
|
|
7
|
Jovedia
|
11
|
Tucídides
|
|
8
|
Venerdia
|
12
|
Arquitas
|
Filolau
|
9
|
Sábado
|
13
|
Apolônio de
Tiana
|
|
10
|
Domingo
|
14
|
Pitágoras
|
|
11
|
Lunedia
|
15
|
Aristipo
|
|
12
|
Martedia
|
16
|
Antístenes
|
|
13
|
Mercuridia
|
17
|
Zeno
|
|
14
|
Jovedia
|
18
|
Cícero
|
Plínio, o
Jovem
|
15
|
Venerdia
|
19
|
Epiteto
|
Arriano
|
16
|
Sábado
|
20
|
Tácito
|
|
17
|
Domingo
|
21
|
Sócrates
|
|
18
|
Lunedia
|
22
|
Xenócrates
|
|
19
|
Martedia
|
23
|
Filon de
Alexandria
|
|
20
|
Mercuridia
|
24
|
S. João
Evangelista
|
|
21
|
Jovedia
|
25
|
S. Justino
|
Sto. Irineu
|
22
|
Venerdia
|
26
|
S. Clemente
de Alexandria
|
|
23
|
Sábado
|
27
|
Orígenes
|
Tertuliano
|
24
|
Domingo
|
28
|
PLATÃO
|
|
25
|
Todos os
meses são iguais, de 28 dias e todos começam numa segunda-feira, terminando num
domingo dedicado ao chefe da semana.
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
0226 02 C
ARISTÓTELES o maior filósofo da
antiguidade
26 DE
FEVEREIRO: Aristóteles e a Filosofia Antiga.
ARISTÓTELES
Aristoteles
em grego; Aristotle em inglês
(nasceu
no ano 384 antes da nossa era, em Estagira, Chalcidice, Macedônia;
morreu no
ano 322, em Chalkis, Euboea, Grécia)
FAMOSO
MAIOR FILÓSOFO GREGO, O MAIS INFLUENTE NA HISTÓRIA
ARISTÓTELES (384 aC-322 aC) era filho de Nicômaco, médico do rei da Macedônia.
Nasceu em Estagira, na Macedônia, no norte da Grécia. Aos 18 anos ele foi para
Atenas e se tornou aluno de Platão. Mais tarde foi para a corte do rei Felipe
da Macedônia, onde foi encarregado da educação do seu filho Alexandre até a
morte de Felipe no ano 336.
Aristóteles voltou para Atenas como professor, instalando sua
escola, chamada de Liceu. Com a morte de Alexandre o Grande, deixou Atenas,
morrendo no ano seguinte em Chalkis, na Grécia.
O maior pensador da história deu ênfase na pesquisa do
conhecimento por meio da observação e da experiência, abandonado o
espiritualismo de seu mestre, Platão. A filosofia de Aristóteles estudou com
notável originalidade todos os campos do saber, como a física, a biologia, a
sociologia, a psicologia, a política. Contribuiu para o estudo da lógica, da
zoologia, com um gênio criador apoiado na organização do conhecimento obtido na
observação direta e no estudo histórico de cada assunto. É assombroso que essa
grande obra do pensamento tenha sido feita trezentos anos antes de nossa era,
quando poucos conhecimentos científicos básicos ainda não tinham sidos
descobertos. As suas obras, a Política e a Moral
têm sua leitura recomendada até nossos dias. A lei da divisão dos ofícios e a
lei dos materiais que formam a imaginação são exemplos da filosofia aristotélica.
Aristóteles desenvolveu o estudo da estrutura, da composição da
sociedade, ao reconhecer a especialização sempre existente em todo o
agrupamento humano. E em conjunto com a divisão dos ofícios, Aristóteles mostra
que é necessário fazer com que os diferentes operadores tenham o mesmo
objetivo, por meio do governo, que faz acontecer a mesma direção para a
obtenção do resultado desejado pela coletividade. Esse princípio da cooperação
é expresso da seguinte forma: “O caráter
essencial de toda organização coletiva reside na separação dos ofícios e na
convergência dos esforços”. Essa é uma lei da sociologia abstrata estática,
que vale para qualquer sociedade. É estática
porque não depende do tempo, da sucessão, valendo para qualquer época em
qualquer sociedade, sendo uma lei de
semelhança.
A conseqüência desse princípio é que não é possível eliminar as
classes sociais, já que cada atividade ou ofício pertence a uma classe da
sociedade. Também torna completamente impossível a igualdade social,
uniformizando todas as profissões, como num comunismo ou socialismo pela força
do Estado coercitivo, violento. Temos visto que quanto mais desenvolvida a
sociedade, com a liberdade, maior é o número de especialidades diferentes,
sendo maior a diferença entre as classes, em posição na hierarquia e em remuneração. O
grande e justo objetivo da política moderna é a fraternidade, que não deve ser
confundida com a igualdade impossível.
Outro exemplo da genialidade de Aristóteles é o princípio da
subordinação contínua das construções mentais, subjetivas, do sujeito
observador, aos dados do exterior, dos materiais objetivos. O gênio do filósofo
descobriu a seguinte lei: “Nada há no
entendimento que não provenha primeiro dos sentidos”. Ou seja, podemos
inventar qualquer mito, qualquer sonho, qualquer ficção, mas os materiais que
compõem o mito, todos, foram tirados das sensações, da informação dos sentidos.
Não há saber inato, sem que tenha sido obtido pela sensação. Essa é também uma lei estática, que independe do tempo,
uma lei de semelhança. As leis de
evolução são leis dinâmicas, leis de sucessão.
O grande filósofo fez a conciliação de um deus com as leis
científicas que dirigem os fenômenos. Engenhosamente colocou seu deus como um
“Motor Primeiro”, que fez a unidade e as leis científicas da natureza e nada
mais. Aristóteles com habilidade evitou negar os deuses, mas cortou os poderes
divinos efetivos e permanentes conforme a ciência necessitava. Essa é a
metafísica de Aristóteles. É um caso em que a filosofia passa a usar uma ENTIDADE
no lugar dos DEUSES antropomórficos, com barba e bigode, o modo de explicação
da realidade definida como metafísica.
Essa forma de pensar não permite premiar e punir o crente como no modo teísta,
acabando com a disciplina divina.
Aristóteles mostra-se em sua obra muito superior ao seu tempo,
depois que a arte grega preparou a filosofia e depois dos grandes pensadores da
ciência como Tales e Pitágoras.
0226 03 C
ANAXIMANDRO a explicação natural do
mundo e dos corpos
FEVEREIRO
26: Anaximandro, o relógio de sol e a inclinação da eclítica
ANAXIMANDRO
Anaximander
(nasceu
no ano 610 antes da nossa era, em Mileto, hoje na Turquia; morreu no ano 546)
FILÓSOFO
GREGO INVENTOR DA CARTOGRAFIA E DA COSMOLOGIA
Pela primeira vez no mundo acontece
nas cidades da Grécia Antiga que pensadores livres dedicaram sua vida a
pesquisar o homem e o mundo. Isto é, a encontrar os fatos gerais e princípios
que governam tudo que somos e que nos envolve.
Desde o século 7º ao 5º antes da
nossa era homens como Tales, Anaximandro, Heráclito, Demócrito se consagraram a
fazer o universo explicado aos humanos. Eles expuseram a filosofia e criaram a
ciência abstrata como duas forças novas para o progresso da humanidade.
A criação dos sábios gregos apresenta
duas fases: a primeira, de Tales a Aristóteles estudou a filosofia unida à
ciência. A segunda fase se deu depois de Aristóteles em diante desenvolvendo a
ciência separada da filosofia. O estudo filosófico se enfraqueceu enquanto o
estudo da ciência particular se fortaleceu.
A primeira semana do
mês representa o nascimento do pensamento grego, durante o qual se tentou
explicar o universo pela pesquisa da natureza. Ao mesmo tempo a ciência
positiva, segura, comprovada, da Geometria se desenvolveu gradualmente. Tales é
o principal representante da época. A semana termina no domingo, com Tales como
seu chefe.
Ver em 0226 C Quadro do Mês de Aristóteles, a Filosofia Antiga, Antiga,
com os grandes tipos representantes do mês.
Veja em 0101 00 (código para JANEIRO 01) a apresentação e a fonte do Calendário
Filosófico.
ANAXIMANDRO (610 aC-546 aC) nasceu em Mileto, na Ásia Menor. Ele é um dos
pensadores que continuaram a obra de Tales, também nascido em Mileto. A escola
filosófica Jônica ou Milesiana, fundada por Tales nos anos 500 antes de Cristo,
foi a primeira escola da filosofia grega, com pensadores emancipados das
crenças religiosas.
O nome de Tales lembra o período em que o pensamento dos gregos,
rompendo com a religião dos deuses, colocou as bases da ciência ao procurar a
explicação natural do mundo e dos fenômenos dos corpos. Na velhice de Tales sua
influência pessoal chegou a Anaximandro, que sem dúvida ficou devendo a ele o
exemplo vivo do novo pensamento científico.
Mas a solução do problema do universo que Tales deu não satisfazia
a Anaximandro. Constatando que o mundo é uma cena de mudanças continuadas, de
desenvolvimento de uma parte, de dissolução de outra parte, ele foi levado a
pensar que a matéria existe em certo estado simples de onde procedem todas as
coisas e ao qual estado elas retornam. Mas, com uma sábia hesitação ele evitou
de explicar em termos precisos qual seria esse estado original.
Anaximandro sentiu que nem a água, nem o ar, nem o fogo, nem
alguma outra coisa conhecida poderia ser a matéria única do princípio do
universo. Tudo que há é limitado e complexo, existe apenas um tempo e morre, ao
passo que a matéria do princípio deve ser infinita, sem forma e eterna.
Não nos seria suficiente conceber a natureza em sua forma mais
simples. A matéria tem qualidades tais como o frio e o quente, o úmido e o
seco, que não parecia a Anaximandro serem passíveis de serem analisadas e que
eram então primordiais. A matéria então é inerte, mas sem uma força originária
ela não poderia se modificar nem se desenvolver. Enfim, em vista das profundas
diferenças das coisas ele sentiu que não havia algum motivo de reduzir tudo a
um só elemento, como fez Tales.
Anaximandro concebeu então a substância originária como a soma dos
elementos das coisas diferentes existentes numa massa sem forma, possuindo as
qualidades primordiais e sobre as quais agiria uma força oculta. Esses
elementos, ao se combinarem com a massa ou ao se separarem dela, formam as
coisas individuais. Mas a separação é apenas temporária. Numa linguagem que nos
lembra como era então estreita a aliança entre a filosofia e a poesia,
Anaximandro diz: “disso resulta que todas
as coisas chegam a ser, depois se combinam e são ainda dissolvidas para que
cada uma por sua vez pague à outra a dor da injustiça”.
A frase indica que nem o quente nem o frio prevalecem
permanentemente, sendo que cada um “paga reparações” para que haja um
equilíbrio entre eles. Só essa sentença de Anaximandro chegou até nós, de modo
que o registro de suas descobertas foi feito por escritores que se seguiram.
A influência da época anterior está ainda presente em Anaximandro. O
princípio do universo, infinito e sem forma, lembra o Oceano de Homero e o caos
de Hesíodo, mas para Anaximandro é menos um tema de crença fixa do que o
estabelecimento do limite imposto pelo saber de sua época à divagação do
pensamento. A ciência, ele sentiu, deveria procurar a redução de um por um o
número dos diferentes elementos e não começar pela suposição que são todos
apenas formas diferentes de um único e mesmo princípio.
Diógenes atribui a Anaximandro a invenção do relógio solar e
Plínio diz que ele descobriu a inclinação da eclítica. Assim se mostra que
Anaximandro se ocupava tanto da ciência como da filosofia.
AMANHÃ: Anaximenes de Mileto.
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
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