26 DE ABRIL. Cimon:
General grego aristocrata destruiu exército persa no mar e na terra
CIMON
(nasceu cerca do ano
500 antes da nossa era; morreu cerca do ano 450, em Chipre)
GENERAL GREGO
DERROTOU GRANDE FROTA INIMIGA NA LUTA CONTRA A TEOCRACIA DA PÉRSIA
A
CIVILIZAÇÃO MILITAR
Paz,
Cultura e Cooperação
Os guerreiros e
estadistas da Grécia antiga, de Roma e de Cartago são lembrados no quinto mês
do calendário histórico-filosófico. São os representantes principais da
civilização militar. Mudaram a forma da vida social do modo oriental,
teocrático, para os costumes da vida ocidental, mais liberal, com uma vida mais
laica, mais humana, ainda com mitologia, mas menos cruel. Os pequenos países
viviam em continuada luta contra os visinhos, no ataque e em sua defesa, sempre
procurando fazer a conquista. Foi Roma com suas qualidades que conseguiu a
conquista de todo o continente europeu, incorporando por longos séculos os
pequenos povos num império de paz e cooperação. O resultado foi pela primeira
vez uma paz de longa duração num
território de grande extensão. Implantou nos povos do Ocidente uma unidade que
permanece para sempre; deu-lhes a todos a cultura greco-romana; criou as
condições para uma civilização homogênea, a ter mais tarde um religião
universal, comum a todo o continente.
A primeira semana
comemora a obra política e militar da Grécia antiga que repeliu os ataques da
teocracia persa de forma permanente, defendendo a nossa civilização ocidental.
A semana se encerra no domingo com Temístocles, o seu representante principal.
Ver o Quadro 0423 01 C
do mês de César a Civilização Militar que mostra os grandes homens
representantes da criação de um continente europeu unido e em paz.
NOSSOS ANTEPASSADOS
INESQUECÍVEIS
Maiores figuras
humanas na antiguidade
que prepararam a
civilização do futuro.
Cimon (500-450
aC) era filho de Milcíades, o general da vitória na batalha de Maratona. Era a
defesa da Grécia contra os exércitos conquistadores da Teocracia da Pérsia
A
Grécia, nessa época, representava a liberdade democrática, num regime político
militar em que não havia castas fechadas. Cidadãos gregos podiam se dedicar à
filosofia, às artes e às ciências, que deixaram de ser proibidas aos leigos,
como na Teocracia. Nas Teocracias politeístas com seu regime de castas, todo o
saber ficava restrito dentro da casta dos sacerdotes, que era uma sociedade
secreta, proibida aos demais súditos do rei-sacerdote.
A guerra
defensiva da civilização grega, então, representa a proteção de uma importante
fase da evolução cultural humana, em direção à democracia. A cultura
democrática na Grécia se fez tanto no aspecto intelectual como no governo
político.
Na
época, no entanto, era natural a escravidão antiga dos vencidos nas numerosas e
constantes guerras. Que correspondeu a um grande progresso, poupando a vida dos
vencidos.
Essa
escravidão branca só seria extinta no fim da Idade Média. A escravidão moderna
dos negros africanos também tem origem na venda dos negros vencidos em suas
guerras na África. Os negros vencedores vendiam os negros vencidos a quem os
quisesse comprar.
Cimon
era aristocrata por nascimento, rico, tornando-se o chefe do partido
conservador em Atenas.
Cimon se esforçou em dirigir a energia guerreira dos gregos
contra o perigo da Teocracia da Pérsia, procurando evitar a luta entre as
cidades-estados da Grécia. Como líder do grupo oligárquico dos ricos,
defensores dos costumes conservadores antigos, Cimon, ateniense, tinha simpatia
natural pela Esparta.
Cimon
teve ativa participação na formação, em 477 antes da nossa era, da Liga de
Delos, junto com o também general Aristides. A Liga Deliana, com sede na ilha
de Delos, foi uma confederação dos estados gregos. A reunião de Delos foi a
primeira federação conhecida na historia, ligando diferentes nações soberanas,
durante um longo período no tempo.
Em 466
Cimon comandou a destruição, perto da Turquia de hoje, de uma grande frota de
navios persas, de que capturou 200 barcos. No mesmo dia, venceu as tropas
persas em terra.
Mais
tarde, em 451 conseguiu a paz entre Atenas e Esparta por meio de um armistício
de cinco anos. Com sua riqueza contribuiu para a reconstrução da Atenas, vítima
das freqüentes guerras da época.
Embora
fosse muito rico e fosse um aristocrata, em geral foi muito popular,
mostrando-se afável e generoso fosse por natureza, fosse por habilidade
política. Em Atenas, a igualdade política e social foi mantida em alto grau, em
comparação a outras nações, antigas ou modernas. Os possuidores de fortuna
sempre pensaram ser prudente servir ao bem do povo.
Cimon
foi um dos nossos nobres antepassados que protegeu a civilização humana em sua
evolução na Grécia antiga. Ele representa muito bem os homens generosos entre
os antepassados, avós e bisavós de cada geração, que fizeram a evolução da civilização
humana em sua época.
Essa é
mais uma importante etapa de progresso da grande família humana.
O
progresso que nós temos registrado nos anais da história, um progresso que hoje
vemos claramente em nossa vida diária.
AMANHÃ:
Xenofonte registra a vida da Grécia.
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