domingo, 21 de abril de 2013

0422 C PLÍNIO O VELHO todo saber posto em ordem alfabética a enciclopédia


22 DE ABRIL. Plínio o Velho: a transmissão do conhecimento pela enciclopédia

PLÍNIO O VELHO
Gaius Plinius Secundus;  Pline l’Ancien, Pliny the Elder
(nasceu no ano 23 da nossa era, em Novum Comum, Itália; morreu no ano 79, em Stabiae, Itália)

SÁBIO E ENCICLOPEDISTA ROMANO NA EUROPA ANTIGA


AS BASES DA CIÊNCIA ABSTRATA INFALÍVEL.       INFALÍVEL
Os gregos antigos tiveram grandes filósofos até a obra de Aristóteles. Depois dele, os pensadores passaram ao estudo das ciências particulares.
O que tornou os gregos antigos célebres foi que descobriram as primeiras leis  abstratas infalíveis dos fenômenos dos seres, por suas propriedades, seus acontecimentos. Mas só com Tales e aqueles que o sucederam tiveram o mérito de, por meio de sua imaginação, retirar, por abstração, as linhas e os ângulos que se formam nos objetos. Linhas e ângulos são propriedades percebidas pelos sentidos, não são objetos físicos concretos
A função cerebral da abstração é a forma mais complexa da capacidade da inteligência humana. O psicólogo Jean Piaget (1896-1980) confirmou pela experiência que as crianças só conseguem pensar abstratamente após cerca da idade de sete anos. O mesmo ocorre nos povos primitivos só após a astrolatria.
A terceira semana do mês de Arquimedes mostra os mais destacados astrônomos da Grécia e da Arábia. Foi na época em que a Astronomia, deixando de ser apenas um registro de observações dos astros, tornou-se uma ciência abstrata infalível. Somente com a abstração e as leis abstratas foi possível, pela primeira vez no mundo realizar uma previsão dos acontecimentos astronômicos futuros: a previsão infalível, segura.    Positiva, infalível.
No posto de chefe de semana está Hiparco no domingo que encerra a semana.
Ver o Quadro 0326 01 C do mês de Arquimedes  Ciência Antiga.
O quadro mostra os grandes homens representantes da criação dos fundamentos do conhecimento cientifico na antiguidade.
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

PLÍNIO, O VELHO (23-79 dC) foi o romano que escreveu uma grande obra enciclopédica que chegou até nossos dias. Antes dele, pensadores gregos haviam escrito livros semelhantes, mas foram livros que se perderam. Entre esses escritores estava um aluno de Platão e o romano Varro (Marcus Terentius Varro), que viveu entre 116 e 27 antes de Cristo.
Plínio é chamado de O VELHO, porque seu sobrinho PLÍNIO, O MOÇO é que escreveu a descrição da vida e da obra de seu tio.
A passagem do ensinamento tem se feito desde o passado mais antigo. E temos o registro de muitos nomes de pessoas como nós que produziram, registraram e que transmitiram o saber que chegou até nós, hoje.
Para passar o conhecimento foi muitas vezes usado fazer livros com a anotação do saber em cada época. No início a anotação de todo o saber da época era feito por partes, para cada assunto. Mais tarde os assuntos foram postos seguindo a ordem alfabética. Eram as ENCICLOPÉDIAS, um nome criado somente depois do ano 1500, no modo usado hoje.
São antepassados como Plínio, tanto o tio como o sobrinho e seus contemporâneos que fazem parte de nossa grande família. Não estamos sós nessa gigantesca e admirável evolução da sociedade humana. Somos membros dessa ilustre família. Somos membros uns dos outros, como disse Paulo de Tarso. Conhecer esses nossos tios e nossos avós e bisavós faz bem à nossa mente, faz parte da nossa grande felicidade altruísta.
Não podemos esquecer nossos parentes antigos, nossos antepassados.
Nós recebemos do passado o nosso conhecimento de hoje. Todo o progresso que hoje nós temos se realizou com a cooperação dos antigos. É uma onda milenar de pessoas que acumulou, registrou e nos transmitiu o saber humano, o nosso conhecimento, o nosso pensamento.
Parece que cada um de nós trabalha para si próprio. Mas, de fato, vivemos em sociedade, em grupo, e trabalhamos para o grupo. O grupo nos paga, o grupo nos remunera. Um sistema de trocas foi criado nos tempos mais antigos. Dessa forma de trocas foi criado o modo de troca por meio da moeda, do dinheiro.
Então, quem produz para o grupo recebe em troca uma remuneração em dinheiro. Nesse sistema é que nós vivemos hoje. Nem sempre a remuneração é justa, nem sempre o modo de uso do dinheiro é correto, sem falhas. Mas temos tido grande progresso com esse sistema econômico.
Com o trabalho feito por cada um de nós, nossa experiência aumenta, nosso conhecimento fica maior. Temos visto que o pensamento é transmitido dos pais para filho, e também se transmite dentro do grupo, nas famílias, nas escolas, nas fábricas, nas empresas.
Nunca sofremos por estar em solidão. Não estamos sozinhos. Estamos em forte comunhão na amizade, no amor e na cooperação permanente dessa enorme família.

AMANHÃ: O mês de César, a Civilização Militar e Milcíades.

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