30 DE
OUTUBRO ADAM SMITH: a proteção dos trabalhadores em
tempos de recessão
ADAM
SMITH
(nasceu
em 1723, em Kirkcaldy na Escócia; morreu em 1790, em Edimburgo, Escócia)
GRANDE
FILÓSOFO E ECONOMISTA ESCOCÊS PREOCUPADO COM O BEM DOS TRABALHADORES
A
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO
A grande
revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do
papado, da religião e do feudalismo.
É quando os homens se libertam do poder do homem sobre o
homem em nome de poderes por vezes injustos e misteriosos.
A quarta semana está sob a presidência de Hume, que, na
discussão da natureza humana e da vida social, industrial e religiosa coloca as
bases da moderna Sociologia teórica abstrata. Aqui estão historiadores
filosóficos como Robertson e Gibbon; Condorcet com a teoria positiva da
História; de Maistre que fez a primeira apreciação do sistema da Idade Média
sob o ponto de vista humano e os três principais representantes do pensamento
alemão moderno com Kant, Fichte e Hegel.
Ver em
1008 C em 08 de outubro o QUADRO DO MÊS
DE DESCARTES A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da
evolução social do mês
ADAM
SMITH (1723-1790)
nasceu na Escócia. Seu pai morreu antes que ele nascesse. Sua mãe, a quem ele
foi muito afeiçoado, viveu com ele durante quase 60 anos.
Ele recebeu educação em sua cidade, depois em Glasgow e finalmente
em Oxford. Seu
estudo de predileção era a matemática e a filosofia natural.
Em 1751 tornou-se professor de lógica e no ano seguinte professor
de filosofia moral na Universidade de Glasgow. Nessa época, ele manteve uma
estreita amizade com David Hume. Em 1759 ele publicou sua Teoria dos sentimentos morais, obra que teve a influencia de Hume.
Entre 1764 e 1766 esteve na França e manteve contato com vários
dos melhores representantes intelectuais dessa época, particularmente com
Quesnay, Turgot, d’Alembert e Helvetius. Sua atenção foi então dirigida para os
temas econômicos.
Adam Smith dedicou os 10 anos seguintes à redação de suas Pesquisas
sobre a riqueza das nações, publicadas em 1776. Ele passou a última
parte de sua vida em
Edimburgo. Sua obra sobre a História da Astronomia é
recomendada para leitura até nossos dias. É uma parte de um tratado maior que
nunca foi completado sobre a história das ciências. Adam Smith morreu em 1790
em Edimburgo.
Ele foi o primeiro a demonstrar o princípio da divisão do trabalho claro e amplo, como a forma de
criação do progresso da sociedade de modo permanente. Adam Smith explica que o
homem primitivo nos fenômenos simples e comuns já pensava cientificamente,
positivamente, sem crendices. Ele notou que não foi criado um deus para o peso e para as coisas pesadas,
acontecimentos bem conhecidos.
A Riqueza das nações tem
pouco a ver com os tratados de ciência econômica que foram escritos depois. Não
tinha a pretensão de estabelecer as leis imutáveis da ação social, ou a deduzir
uma teoria completa dos fenômenos econômicos a partir de definições arbitrárias
do valor, da utilidade da propriedade, do trabalho.
Adam Smith sabia o que é uma ciência, o que ela contém e não
pretendia ser o fundador de uma nova ciência econômica. Ele se propôs a
esclarecer importantes aspectos importantes da filosofia social por uma série
de ensaios tratando da divisão do trabalho, do capitalismo, da formação do
capital, da função do dinheiro na economia, dos bancos, tendo em vista
especialmente fazer o combate à pretensão dos governos quando querem
regulamentar arbitrariamente o modo da produção industrial.
Em vez de afirmar que as leis da ação econômica sejam fatalidades
sem remédio, uma grande parte do livro contém a descrição das modificações da
economia pelos costumes e pelas instituições, pelas associações de patrões e de
empregados, pelas normas legais e sobretudo pelas formas da ação industrial.
A Riqueza das nações é
considerada uma obra imortal. Tem como destaque o emprego que é feito do método histórico, que é a garantia
contra o perigo de dar um valor absoluto a uma política especial qualquer, ou
de isolar os aspectos econômicos das razões morais e políticas do grupo social.
A obra-prima de Adam Smith mostra permanente preocupação pelo bem estar do povo trabalhador. Indica a
injustiça da lei que, na época, permitia os sindicatos de patrões e que proibia
os sindicatos dos trabalhadores.
O autor insiste também contra os
prejuízos causados pelas leis de opressão do povo, sobre a necessidade da
educação do trabalhador. Indica a importância da proteção da massa de trabalhadores que perde seu emprego pelo
progresso causado pelas novas máquinas e pelas novas tecnologias.
AMANHÃ: Immanuel Kant: As realidades: subjetiva do observador,
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