DEZEMBRO 31. FESTA DOS
ANTEPASSADOS: há milênios os mestres de todas as gerações
FESTA UNIVERSAL
DOS ANTEPASSADOS
A memória
imortal do passado humano.
HUMANIDADE
A SOCIEDADE
HUMANA
PODEROSA
E SUAVE RAÇA HEGEMÔNICA
ÚNICA
ESPÉCIE ANIMAL CAPAZ DE RESPEITAR E CULTAR AOS ANTEPASSADOS
Os nossos mortos
queridos de todos os tempos e de todos os lugares que construíram a grande
sociedade humana desde a mais primitiva vida animal até a nova civilização
industrial e científica do presente.
NA FESTA UNIVERSAL DOS MORTOS o calendário filosófico dos grandes
homens reúne os maiores nomes da preparação humana na memória de todos os
nossos antepassados. É uma grande lista de mortos imortais. São os nossos
mortos geniais, os grandes e os modestos, são os nossos queridos antepassados.
Fazendo a lista de nossos pais, avós, bisavós, tataravós vemos que
a cada geração multiplica-se o número de nossos antigos parentes à medida que
imaginamos voltar atrás no tempo.
Cada um de nós tem nos seus pais um casal, em número de dois
indivíduos. Os avós são dois casais, os pais do pai e os pais da mãe, em quatro
pessoas. Os bisavós somam um casal para cada um dos quatro avós, no total de
oito pessoas. Assim, para cada geração anterior, temos o dobro de antepassados
na geração seguinte.
Para cada 100 anos, ou seja, para cada século, supondo três
gerações em cada século, a série de parentes aumenta em dobro para cada
geração. Em 100 anos teremos 2, 4, 8 parentes. Em 200 anos teremos 16, 32, 64
parentes. Ao longo dos milênios teremos parentes contados como uma multidão,
para cada um de nós. Portanto, nessa multidão que está incluída na população
humana, teremos os mesmos antepassados, com os mesmos parentes de muitos de
nossos contemporâneos.
Concluímos, assim, que somos parentes uns dos outros, hoje, na
sociedade dos humanos. Os nossos mortos são nossos parentes comuns. Na multidão
de nossos mortos se contarão tanto os mortos excepcionais, entre os mais
brilhantes, os grandes homens, os grandes heróis da raça humana, como os mais
modestos servidores da humanidade.
O dia da Festa dos Antepassados não tem nome de mês nem de semana
nem número de data no Calendário Histórico. Portanto, a relação de datas fica
com os 365 dias do ano menos um dia, resultando em 364 datas. Isso faz o número
divisível por 13, para resultar no calendário de 13 meses cada mês com 28 dias.
Nos anos bissextos o dia adicional também fica fora dos nomes de semana e de
data, não pertencendo a um mês nem a uma semana. O calendário fica, assim,
perpétuo, sendo todos os anos sucessivamente iguais. Todos os meses começam
numa segunda-feira e terminam num domingo.
A memória universal dos mortos é a recordação de todos os nossos
antepassados. O progresso geral que vemos na história mostra a harmonia sempre
finalmente resultante que os humanos conseguem em sua longa evolução. A
harmonia realizada pelo sentimento gregário, pelo altruísmo, o verdadeiro motor
do progresso.
Não é a luta, a revolução, que promove o desenvolvimento: é o
amor. A guerra, o conflito, a revolução leva a perdas de bens e de vidas. Leva
à pobreza, à fome, à miséria.
O progresso é medido pelo aperfeiçoamento da sociedade humana,
pelo aprimoramento da unidade, da união entre os indivíduos, entre as famílias,
entre as nações, com a humanidade fraternamente globalizada em todos os
lugares. Há conflitos, mas são as exceções dentro do progresso que se verifica
na história.
REFERÊNCIA SOCIAL. A partir do fim da Idade Média, do ano 1300 em
diante, a vida humana sofreu a maior mudança intelectual, afetiva e prática. O
fim do Feudalismo da Idade Méida foi uma alteração na vida social nunca vista
na história.
A verdadeira liberdade mental e política então passou na
modernidade a ser exigida por todos os homens. A nova civilização industrial
exige paz e liberdade.
A transformação foi feita lentamente, com poucos conflitos. Os governos
deixaram o direito germânico e medieval e seus ministros reviveram e passaram a
aplicar novamente o Direito Romano, a regulamentação referida ao bem da
sociedade no império de Roma.
Os tribunais hoje julgam os indivíduos que prejudicam a sociedade
como bandidos e julgam como heróis aqueles que beneficiam a coletividade. Essa
é a grande inovação moderna, em que a mudança se realiza por meio do pensamento
crítico, exigindo que todo conhecimento seja positivo, isto é, verificável,
comprovado e útil para a felicidade do ser humano em sociedade.
A sociedade humana passou reconhecer sua hegemonia, o seu domínio
sobre todos os humanos e sobre todos os animais. Mas o domínio da Humanidade
sobre seus membros e servidores é natural, constante e suave, quase
imperceptível, apesar de seu grande poder.
O comando da sociedade na economia resulta naquilo que foi chamado
de MÃO INVISÍVEL por Adam Smith. Parece haver uma orientação invisível no
mercado de bens e de serviços para que todos colaborem em liberdade uns com os
outros, na busca da remuneração que permita a continuidade do agente. Mas o
governo político e o governo das opiniões mantém a convergência dos esforços
individuais.
Note bem: em liberdade. Todos na coletividade são conduzidos pela
associação, pelo altruísmo, ao serviço do bem coletivo. Há exceções, desvios
por parte de dirigentes e por parte do público, que ao final são corrigidos.
A inovação no pensamento forma uma nova Filosofia que mostra ser
nosso destino conhecer, amar e servir em liberdade à sociedade, ao agrupamento
daqueles seres que convergem para o bem comum. Esse era também o resultado de
todas as religiões quando em sua completa formação, em sua maturidade. A
adoração era feita nos cultos religiosos, que orientavam ao serviço sempre prestado
à sociedade. Se a sociedade não fosse servida, os membros morreriam e o grupo
acabaria. Assim é que só conhecemos as religiões que serviram ao grupo associado
para que pudessem sobreviver e prosperar.
O PODER DA HUMANIDADE. Verifica-se dessa forma o imenso poder que
tem a sociedade: se uma seita não colaborar na manutenção e progresso da
sociedade, a seita morre, não deixando continuadores. É o poder permanente da humanidade, com uma força invencível e natural de vida ou morte.
Reconhecemos assim o poder real demonstrável indispensável e
inevitável da associação que constitui a humanidade. A Humanidade poderosa é
assim a nova referência para a ação dos humanos: fornece a verdadeira fonte e o
real destino da vida de cada um de nós. Os deuses da antiguidade também foram
bons servidores da Humanidade. Verifica-se que a sociedade humana é hegemônica,
dominante, não admitindo o poder de outra associação de animais.
Cada um de nós realizou a evolução que a sociedade percorreu em milênios. Começamos
andando de quatro ao engatinhar, incapazes de falar, de escrever, de pensar.
Assim foi com as diferentes populações humanas. Da animalidade evoluímos até a
humanidade, começando ao caminhar em quatro pernas, passamos a andar em duas
pernas, aprendemos a falar, a escrever, a pensar, a produzir.
Cada indivíduo recebe da sociedade, na família, na escola, na cidade,
na pátria, um trabalhoso treinamento durante 10 a 20 anos. Só depois pode
começar a sua colaboração em plena liberdade na manutenção e no progresso de
seu grupo, de sua cidade, de seu país, na fraternidade universal.
A aprendizagem humana, continuada, é a educação feita nas diversas
instituições da sociedade, consistindo no preparo para a vida em sociedade.
Neste dia de festa em memória de nossos mortos, temos a alegria de
relembrar o mérito e os ensinos de nossos antepassados, tanto dos nossos
parentes e amigos, dos outros mortos mais próximos, como dos mais antigos
servidores da sociedade.
O único animal que realiza o culto dos mortos é o animal humano,
que respeita, venera e admira seus mortos, herdando o valioso tesouro de seu
exemplo, de seus sentimentos, sua ciência, sua técnica. Assim se formou o
imenso poder da associação humana, o nobre sentimento de humanidade e o poder
da Humanidade.
O Calendário dos Grandes Homens é, de fato, um instrumento
educacional baseado no culto dos maiores servidores da sociedade humana em
todos os tempos e em todas as nações. Foi instituído em 1849 pelo enciclopédico
saber do filósofo francês Auguste Comte (1798-1857). Ele foi o pensador capaz
de fazer o julgamento do mérito individual de cada nome inscrito nas 558
biografias nos anos comuns e nos bissextos.
O Calendário de Augusto Comte educa pelo culto dos antepassados.
AMANHÃ: Primeiro dia do ano, início do mês de MOISÉS e dia de
Prometeu.
GRATIS. Leia a biografia postada
em cada dia da semana no Blog de nome
“CALENDÁRIO FILOSÓFICO”
Encontre-o pela pesquisa desse
nome no Google.
O Calendário atualizado deste ano de 2014 C, ano C
de ano Comum, de 365 dias, pode ser visto desde 01 de janeiro. E também de
datas dos anos anteriores.
2014 não é ano Bissexto, ano B, é ano C, ano
comum
NOVO: Ver no Facebook a página Templo Positivista
com as fotos dos grandes homens da humanidade.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
NOTA IMPORTANTE.
Um problema do nosso
servidor na Internet está impedindo a remessa diária das biografias do
Calendário
Filosófico.
Estamos
providenciando uma forma de retornar à remessa de mais de 300 e-mails em massa
diariamente.
Ao longo de mais de
quatro anos a elaboração desse culto dos antepassados se desenvolveu formando
uma visão enciclopédica da evolução histórica da humanidade desde a pré
historia até a Revolução Francsa de 1889 através de seus grandes tipos.
Notar o
aperfeiçoamento do vocabulário moderno e de sua apresentação claramente
dirigida ao Culto dos Antepassados como propôs Augusto Comte, autor do básico
Calendário Histórico Concreto provisório para o século XIX. Além disso o culto
se dirigia ao revigoramento do conceito de nossa participação na grande
sociedade humana como comprovado na original elaboração de Comte da Sociologia
abstrata positiva de leis infalíveis.
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