quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

0101 01 C QUADRO DO MÊS DA TEOCRACIA INICIAL MÊS DE MOISÉS

01 DE JANEIRO: TEOCRACIA antepassados nas primeiras populações humanas

QUADRO DO MÊS DA TEOCRACIA INICIAL

Calendário FILOSÓFICO
 para um ano qualquer QUE É
quadro concreto DOS GRANDES HOMENS Na preparação humana

MÊS DE MOISÉS     A TEOCRACIA INICIAL
Primeiro mês do Calendário Filosófico.

LUNEDIA=segunda-feira; MARTEDIA=terça; MERCURIDIA=quarta;
JOVEDIA=quinta; VENERDIA=sexta-feira.
Última coluna é a correspondência com o calendário júlio=gregoriano em uso.
Os nomes à esquerda são os tipos humanos nos anos comuns C; à direita os tipos adjuntos,
para os anos bissextos B.
Todos os meses são iguais, de 28 dias e todos começam numa segunda-feira, terminando num domingo.



MÊS DE MOISÉS
O primeiro mês é a homenagem às primeiras populações humanas.
 (A Teocracia se iniciou desde a Astrolatria, milhões de anos antes de nossa era; durou na Europa até a civilização da Grécia antiga)
GOVERNO DOS SACERDOTES DA ASTROLATRIA E DO POLITEÍSMO CONSERVADOR

As mais remotas formas de civilização no passado
do Fetichismo e do Politeísmo, na Pré-história e no início da história.

As primeiras populações humanas evoluíram por um longo tempo, por mais de seiscentos milênios, mais de 600 mil anos. Temos poucas informações sobre esses antepassados nossos. Somente com a invenção da escrita é que começamos a conhecer quem era esse povo e como se chamavam. O grande tipo humano que foi Moisés representa aqui todo esse povo e seus líderes e todo esse nosso passado de povos nômades feiticistas, com seus amuletos e sua magia. O progresso provocou a fixação da tribo ao solo, passando a ter a vida sedentária. A observação dos astros se tornou possível e sua adoração passou a ser feita na Astrolatria, à religião de adoração dos astros, novos e poderosos fetiches. Essa foi a importante transição para o Politeísmo, na adoração dos muitos deuses, com governo de castas. Foi a era das grandes e ricas cidades das Teocracias sacerdotais. A população humana começou a perceber em sua experiência de vida os atributos, acontecimentos, fenômenos de força, poder, saber, presença pela existência, pela quantidade. E passou a ser protegida e educada pela supremacia da idéia abstrata dos deuses. Surgiram os mestres, gurus, sacerdotes, profetas, homens dos deuses, nossos eternos professores, filósofos da humanidade.
Veneramos neste Calendário essa enorme legião de nossos antepassados, agora numa era de castas sagradas secretas. Por muitos séculos não se conheceram os nomes de seus faraós, seu reis-sacerdotes. Moises representa os governantes e a sociedade da TEOCRACIA INICIAL, culos nomes secretos então não eram conhecidos. Só com sua escrita decifrada conseguimos conhecer seus feitos, sua história e seus nomes. O que ocorreu a partir de Champolion -Jean François Champolion (1790-1832), que decifrou os hieróglifos egípcios.
EVOLUÇÃO. Pesquisas recentes da Arqueologia indicam que a evolução da civilização humana ocorreu num período de seis milhões de anos a partir e uma animalidade inicial. Os humanos aprenderam a andar em duas pernas há quatro milhões de anos: antes eram nossos antepassados animais quadrúpedes. Da mesma forma como nossos bebês de hoje, andávamos de quatro. Estávamos nas eras mais primitivas da pré-história. O uso do fogo data de 500 mil anos atrás.
PRE-HISTÓRIA. A pré-história, há cerca de três milhões de anos atrás, compreende três eras: a idade da pedra, a idade do bronze e a idade do ferro. A idade da pedra começou na África há três milhões de anos atrás. Na Ásia começou há dois milhões e na Europa há um milhão de anos antes de nós. Conhecemos muito pouco da nossa vida na pré-história e nas eras anteriores, por falta de registros em documentos históricos. Porque ainda não havíamos criado a escrita.
Neste mês são lembrados os líderes das mais antigas populações. A primeira das religiões dos homens foi o feiticismo ou fetichismo, feitiçaria, de que não restou nenhum documento e seus líderes magos feiticeiros não têm seus nomes conhecidos. A religião mais primitiva não tinha um sacerdócio estabelecido porque cada indivíduo ligava-se diretamente a seu fetiche ou amuleto pessoal e familiar. A escrita não era ainda conhecida.
FETICHISMO. O Fetichismo ou Magia, Animismo, foi a primeira e mais simples forma de religião,de filosofia. Foi o estado preparatório mais prolongado e mais decisivo de todas as fases da religião, sendo a forma de pensar que resulta naturalmente da falta de experiência e conhecimento básico da realidade exterior, objetiva.
O homem primitivo tem inicialmente apenas um saber: o seu próprio comportamento. Ele se levanta, anda ou corre se ele tem vontade, se ele quer. A hipótese imediata é de que a pedra ou a chuva cai porque ela quer. É simples: tudo é como ele próprio: tudo é vivo, vivo como ele próprio é vivo. A coisas tem vontade, na forma do homem. É um antropomorfismo mágico. É a magia, é a feitiçaria. É o raciocínio concreto, da coisa, do objeto físico O amuleto, o despacho colocado na encruzilhada tem poder de obter o que for pedido, o dinheiro, o amor perdido, a vingança contra o inimigo.
O mesmo acontece com as crianças na primeira infância, até cerca dos sete anos de idade. O raciocínio infantil é feito sobre as coisas concretas, sobre os objetos. É a forma de pensar fetíchica, mágica, maravilhosa, onde as coisas falam, os animais falam e tem todos os poderes da vida.
A EXPERIENCIA DE VIDA. Somente após obter uma longa vivencia é que é possível perceber que na natureza, na realidade, não há apenas coisas, pedras, raios, trovões. Há os atributos, os fenômenos, os acontecimentos provocados pelas coisas. São as abstrações. O objeto abstrato, puramente mental, subjetivo, não físico, não concreto.
Só então as populações humanas e as crianças podem perceber que os objetos físicos produzem ações, fenômenos que também se encontram em outros objetos. Só agora, num início de maturidade mental será possível o raciocínio fenomênico, o raciocínio abstrato.
ABSTRAÇÃO. O conceito de objeto abstrato e objeto concreto é de importância fundamental na Filosofia. Nas universidades em todo mundo ainda não está resolvida essa conceituação.
O ensino oficial não abandonando a metafísica antiga, que acredita que suas entidades abstratas sejam reais, concretas, assim não pode reconhecer sua condição de doutrina abstrata puramente mental não comprovável, não verificável, portanto inútil. Somente uma teoria infalível, testada, positiva, pode guiar a prática da produção industrial, em que a certeza gera riqueza e a incerteza gera prejuízos certos.
ASTROLATRIA. Os povos fetichistas conseguem evoluir devido à observação dos astros depois de passarem de populações nômades para sedentárias. A posse de sua sede cria a necessidade do direito de propriedade. Que se torna indispensável e inevitável para sempre na sociedade. Na demarcação das dimensões do terreno foi realizada a medição dos lotes e criada a geometria prática empírica. Que foi a base para o desenvolvimento da geometria abstrata pelos gregos.
Os astros como seres inaccessíveis poderosos se tornam os fetiches mais importantes. É a fase do fetichismo astrolátrico. Então os astros têm os poderes mágicos, e, mais tarde, numa evolução natural do raciocínio abstrato, eles passam a ser o lugar de morada dos deuses do politeísmo. Então a população já é capaz de pensar e formar a imagem cerebral dos mitos abstratos. Os entes abstratos da mitologia são formados com as qualidades e atributos ou fenômenos das coisas concretas. O pensamento abstrato é uma função mais complexa do que o raciocínio concreto feito sobre a percepção dos objetos da realidade do mundo. Somente a partir dessa importante evolução social o homem se torna capaz de elaborar abstratamente os espíritos e os deuses do politeísmo.
POLITEÍSMO. Os deuses do politeísmo têm os nomes dos astros conhecidos, como Marte, Vênus, Netuno, que passaram de ser fetiches a serem os seus deuses. No fetichismo não há necessidade de um intérprete dos fetiches, que são pessoais, particulares. Só no politeísmo é que a classe dos sacerdotes se torna necessária para conhecer a vontade dos deuses, que são abstrações inaccessíveis.
PODER TEMPORAL E PODER ESPIRITUAL. A importante classe dos teóricos da religião é formada pelos oráculos, os gurus, os sacerdotes, monges. Ela é que se tornou a fonte do progresso do conhecimento humano. E assegurou a continuidade do seu ensino através dos milênios. Essa é a formação dos especialistas sagrados ou separados que ensinam, que regulam a vida, os costumes e que consagram os indivíduos. É o Poder Espiritual que forma a opinião pública e pessoal, ligando os indivíduos e religando a população para manter a coerência social com o sistema enciclopédico religioso da época. A ser identificado e reconhecido na Sociologia em todas as sociedades formando o governo social normativo ao lado do Poder Temporal com força coercitiva política. Não há sociedade sem governo, sem um sistema de convergência das diversificadas atividades especializadas que resultam da divisão dos ofícios.
SISTEMA. Sistema é o conjunto de normas, regras, leis, que produzem a convergência dos pensamentos, atos e costumes aos objetivos sociais.
Podemos concluir que não há sociedade sem sistema de poder.
E o sistema indispensável e inevitável deve ter o poder teórico da opinião ao lado do poder dos atos, prático, político. O que se verifica pela pesquisa histórica. Portanto a política tem dois poderes de governo: o poder espititual, da consciência, da opinião, e o poder temporal, dos atos, da ação.
ESCRITA. A forma de escrituração mais antiga é hoje tida como sendo a dos hieróglifos da teocracia do Egito antigo, em 3300 anos antes da nossa era. A escrita na teocracia da Suméria data de 3000 anos. Nessa época já governavam o Egito os sacerdotes da religião do politeísmo tanto no Egito como na Suméria.
TEOCRACIA. Como governo dos sacerdotes do politeísmo é o durável sistema religioso mais estável criado na sociedade humana. As religiões do politeísmo conservador, dirigidas pelos sacerdotes dominantes sobre os guerreiros, mantinham seu poder sobre grandes populações por muitos séculos, construindo grandes impérios. São exemplos mais conhecidos as Teocracias dos judeus, da Índia, da Pérsia, da Babilônia e do Egito.
A classe dos sacerdotes passa a ter a função do ensino, do julgamento, da arte e da consagração. Essa classe especial tem grande atuação na história da sociedade. No politeísmo a transmissão obrigatória das profissões é feita por hereditariedade, formando as castas fechadas da teocracia. Essa transmissão pode ser chamada, pois, de transmissão teocrática da riqueza e do poder. A monarquia hereditária foi então criada. Só então a escrita foi inventada, permitindo o registro dos anais da história.
O politeísmo teocrático sacerdotal, conservador, é um sistema de ensino e consagração de longa duração. Tem como característica ser uma religião com normas de higiene, além das regras de conduta, de opinião e de culto. É o que se pode ver na teocracia dos judeus, com regras de alimentação e de higiene.
Constitui a Teocracia a origem das classes sociais, formando pela primeira vez o acúmulo do capital, com grande progresso social. Essa é a formação do capitalismo. Pode-se dizer que eram teocracias conservadoras antigas todas as civilizações da costa do Mar Mediterrâneo e da Ásia. E a Grécia evoluiu e passaria a ser um politeísmo progressista, governado pelos guerreiros e não pelos sacerdotes. O mesmo ocorreu com o politeísmo de Roma.
O capitalismo. As classes sociais foram criadas na forma de castas fechadas por profissão na teocracia. A Sociologia científica prova que as classes específicas são para sempre imprescindíveis. Os ofícios divididos por especialidade foram ensinados de pai para filho. Dessa forma foi transmitido o saber, o poder e a riqueza.
A utilização do dinheiro e o acúmulo do capital foram realizações com grande progresso social em todas as áreas do conhecimento, das artes e da atividade. O capitalismo foi formado com grande desenvolvimento da sociedade.
GRÉCIA ANTIGA. Foi com o heroísmo dos guerreiros gregos que foi possível vencer o domínio da teocracia oriental antiga. O que permitiu o acesso, divulgação e desenvolvimento do saber científico que estava fechado na casta sacerdotal, como segredo divino. Com o predomínio dos militares sobre os sacerdotes na Grécia acabou a então cruel instituição das castas fechadas e o completo domínio da casta sacerdotal. Um totalitarismo criado pelo poder político coercitivo dos sábios, dos teóricos, os sacerdotes. Em nossos dias os perigosos e temidos totalitarismos da modernidade se caracterizam pelo domínio do poder político sobre o poder da opinião. Que é o domínio total do Poder Temporal sobre o Poder Espiritual.
Por esse acesso, abertura e divulgação do saber da casta sacerdotal teocrática pelos gregos é que parece que a Filosofia teria sido criada na Grécia. Os gregos fizeram de fato o importante passo no progresso do ocidente. Acabaram pela guerra o totalitarismo sacerdotal da teocracia oriental antiga. Que então era um forte obstáculo ao progresso social.
Mas a filosofia é muito mais antiga como visão de vida, visão do mundo na forma de representação da visão geral e conhecimento do mundo e do homem. Para sobreviver o ser vivo animal tem que formar uma visão da realidade para guiá-lo na ação. Sendo assim, filosofar foi sempre necessário. Mas na pré-história não foi possível representa-la e registra-la por escrito.
A civilização dos povos mais antigos, fetichistas e astrolátricos, pode ser conhecida e rememorada por suas obras e relíquias e pelos registros da grande religião dos sacerdotes teocratas.

AMANHÃ: Hércules, o herói nacional dos gregos.

NOTA IMPORTANTE.
Neste dia primeiro do novo ano postaremos quatro novos textos:
0101 00 C CALENDÁRIO FILOSÓFICO 2013 a evolução enciclopédica do saber.
0101 01 01 C O Quadro do Mês de Moisés,
0101 01 02 C Biografia de Moisés e
0101 01 03 C A biografia do dia, de Prometeu
Esses textos podem ser lidos no site do CALENDÁRIO FILOSÓFICO.
Encontrá-lo na busca no Google pelo nome Calendário Filosófico.


Nenhum comentário:

Postar um comentário