31 DE OUTUBRO. Kant: na
Crítica da Razão Pura declara a morte da Metafísica
KANT
Immanuel Kant
(nasceu em 1724, em
Königsberg, na Prússia; morreu em 1804, em Königsberg)
SISTEMÁTICO FECUNDO
E INFLUENTE FILÓSOFO METAFÍSICO ALEMÃO
A EVOLUÇÃO DO
PENSAMENTO
A grande revolução do
pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da
religião e do feudalismo.
É quando os homens se libertam do poder do homem sobre o homem em
nome de poderes por vezes injustos e misteriosos.
A quarta semana está sob a presidência de Hume, que, na discussão
da natureza humana e da vida social, industrial e religiosa coloca as bases da
moderna Sociologia teórica abstrata. Aqui estão historiadores filosóficos como
Robertson e Gibbon; Condorcet com a teoria positiva da História; de Maistre que
fez a primeira apreciação do sistema da Idade Média sob o ponto de vista humano
e os três principais representantes do pensamento alemão moderno com Kant,
Fichte e Hegel.
Ver em 1008 01 C em 08 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES
A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do
mês
KANT (1724-1804)
nasceu em Koenigsberg, na antiga Prússia, hoje Kaliningrad, na Rússia, em
família de origem escocesa. Estudou matemática e física na Universidade local e
publicou várias memórias sobre as ciências. Numa de suas publicações ele previu
a existência do planeta Urano, depois descoberto por Herschel. Em 1770 foi
nomeado professor de lógica e de metafísica.
Em 1781, depois de 12 anos de preparação, preparou sua grande obra,
a Crítica
da razão pura, cuja publicação teve uma influência de grande
importância na história da filosofia. A segunda edição foi feita depois de 6
anos, com mudanças substanciais.
Nessa época ele apresentou um ensaio de destaque sobre a filosofia
da história universal em que o homem se apresenta como cidadão do mundo.
Em 1788, em
sua Crítica da razão prática, ele procurou
modificar suas doutrinas anti-religiosas da primeira obra, a Crítica da razão pura. Ali, ele demonstrara
que a Metafísica não poderia ser considerada uma ciência, o que foi
interpretado como a morte da metafísica, decretada por um grande pensador
metafísico.
No primeiro período, Kant lecionava e escrevia com ampla liberdade
de consciência, garantida pelo libertário
imperador Frederico II da Prússia. O sucessor de Frederico II ameaçou Kant
com a perda de seu lugar de professor na Universidade e perda de sua renda,
caso ele continuasse com suas publicações anti-metafísicas e anti-religiosas.
Na Crítica da razão prática,
Kant procura justificar filosoficamente as crenças religiosas e
metafísicas, para não contrariar o novo governo imperial. E perder a renda
recebida como professor oficial. O que faz depois de provar que é impossível demonstrar a existência de Deus na primeira
fase de sua vida. Foi o retorno à forma de pensar com base em figuras de ficção
imaginárias, absolutas, inverificáveis, como o Ser, o Ente, o Imperativo
Categórico e Imperativo Hipotético.
Esse é um exemplo da violência
do totalitarismo do poder político, na restrição da liberdade de
consciência do pensador, invadindo o âmbito da ação dos intelectuais, que são
os formadores da opinião, que são os
líderes da sociedade, por meio da produção e ensino do conhecimento e da
informação.
Kant nunca deixou Koenigsberg, onde viveu com uma simplicidade e
uma regularidade extrema, universalmente respeitado. Ele morreu com 80 anos, em
1804.
Ele aceitou completamente as
conclusões de David Hume sobre a relatividade dos nossos conhecimentos. O
que significa que as verdades ditas absolutas, eternas, mas que não podem ser
verificadas, não são claras e distintas, como recomendava Descartes e não podem
ser aceitas em filosofia como certas e seguras, como científicas, positivas.
Kant fez um resumo metódico das doutrinas de David Hume, deixando
bem clara a existência das duas realidades, a do observador e a da coisa
observada, isto é, a existência do sujeito espectador e a existência do objeto,
do espetáculo, do que é observado.
Na filosofia moderna considera-se que esse é um caso particular da
lei geral dos seres vivos, em
biologia, que afirma a subordinação do
organismo vivo ao meio em que se encontra. Em outras palavras, o mundo
exterior serve de alimento, estimulante e regulador, ao mesmo tempo, tanto para
as ações mais elevadas do pensamento como para os mais simples atos materiais
do ser vivo. É o mesmo dualismo SUJEITO e OBJETO, o que seja subjetivo e o que
seja objetivo.
AMANHÃ: Criou a noção de progresso contínuo da espécie humana:
Condorcet.
Nenhum comentário:
Postar um comentário