04 DE OUTUBRO.
Beethoven: grandeza musical jamais atingida antes ou depois dele
BEETHOVEN
Ludwig van
Beethoven
(nasceu em 1770, em
Bonn; morreu em 1827, em Viena, Áustria)
GÊNIO UNIVERSAL
MAIOR COMPOSITOR DE TODOS OS TEMPOS
Estética
parte da Filosofia para a
idealização, para a emoção
O motor da ação humana é o sentimento
Estética é a teoria da arte, o
conjunto dos princípios fundamentais da arte. É apresentada também como a filosofia da arte.
Nesta quarta semana estão
lembrados os grandes mestres da aliança da música com o teatro. Estão
representados de Palestrina até Rossini. Mas a lista não se limita aos
compositores de óperas.
Ver em 0910 C O QUADRO DO MÊS DE SHAKESPEARE, o Drama
Moderno, com todos os grandes tipos humanos do mês.
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
BEETHOVEN
(1770-1827), poderoso fundador da escola moderna da música orquestral, nasceu
em família belga estabelecida por duas gerações na Alemanha. Seu avô e seu pai
foram, os dois, músicos em Colônia, na Alemanha.
Ludwig van Beethoven nasceu nessa cidade, em dezembro de 1770. Ele
teve uma juventude de pobreza e de privações. Logo deu sinais de seu gênio
musical e aos 15 anos foi nomeado como organista-adjunto do coro na igreja da
cidade.
Um irmão do imperador Joseph II lhe ofereceu uma viagem a Viena
aos 17 anos, quando ele recebeu lições de Mozart. Aos 22 anos, com 1792, o
conde de Waldstein o colocou sob sua proteção e o enviou para Viena. Lá ele
viveu e trabalhou por 35 anos, morrendo em 1827 na idade de 57 anos.
A sua obra Opus I foi
feita em Viena em 1795. Poucos anos depois, sua surdez começou, como resultado
de um mal desconhecido, que tornou amarga a vida do compositor, o separou da
sociedade e dos prazeres de sua arte.
O período de sua principais obras-primas vai de 1800 a 1814. Durante esse
tempo ele produziu Fidelio, sua única
ópera e suas sinfonias principais, salvo a grande Sinfonia com coro, que é posterior.
A crítica faz a avaliação da obra de Beethoven. Suas composições
em número de 138 compreendem todas as formas da música vocal e instrumental, da
sonata até a sinfonia, da mais simples canção até a ópera e o oratório. Em cada
uma dessas formas, ele mostra a profundidade de seu sentimento, a potência de
seu gênio; ele atinge, em qualquer delas, uma grandeza que nunca foi atingida,
seja antes, seja depois dele.
A tradição conta que nunca gostou das brincadeiras de criança nem
teve companheiros de infância. No entanto, mais tarde, ele se mostrou dado ao
cômico e suas amizades, vivas e duráveis, são um dos traços de sua
personalidade.
Como executante ele era um maravilhoso improvisador, faculdade que
contrasta estranhamente com o desenvolvimento lento e gradual de seu pensamento
musical.
A falta de equilíbrio de seu espírito foi provavelmente devida à
sua educação irregular e parcial. Ele era generoso e impulsivo até o extremo e
era também desconfiado e vingativo. Era capaz de esquecer de si mesmo em favor
daqueles que ele amava, mas estava pronto a renunciar à sua amizade mesmo por
um motivo fútil.
O tormento de uma surdez crescente assombrou a vida de Beethoven
durante muitos anos, antes que ele tivesse perdido totalmente o sentido da
audição e sofresse uma grande mudança no seu pensamento musical.
Uma tendência a exprimir na música o que ele não podia mais
realizar, como se uma sensação de sons que chegasse aos seus ouvidos. A
confusão, a discordância, a rudez se mostram muitas vezes em suas composições,
no lugar da beleza e da simetria dos primeiros tempos.
Mas, se suas últimas obras possuem a marca de seu isolamento
mental e de seu sofrimento, elas são cheias também desses nobres traços que
fizeram o nome de Beethoven o sinônimo do que há de maior e mais belo na arte
musical.
AMANHÃ: As delícias da vivacidade, da invenção, da graça da ópera:
a arte de Rossini.
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