03 DE
OUTUBRO. Gluck: o músico alemão que criou a ópera nacional da França
GLUCK
Christoph Willibald Gluck, Ritter Von Gluck, Cavaleiro
von Gluck
(nasceu em 1714, na
Bavária, Alemanha; morreu em 1787, em Viena, Áustria)
COMPOSITOR CLÁSSICO ALEMÃO
REFORMADOR DA ÓPERA
Estética
parte da Filosofia para a
idealização, para a emoção
O motor da ação humana é o sentimento
Estética é a teoria da arte, o
conjunto dos princípios fundamentais da arte. É apresentada também como a filosofia da arte.
Define-se
a arte afirmando que:
arte é a representação idealizada
da realidade, dos seres e dos acontecimentos.
O objetivo
da arte é cultivar o nosso sentimento, da emoção de perfeição, do belo. Assim
como a ciência explica a realidade, a arte embeleza o real para emocionar,
estimulando o sentimento social, a compaixão, o altruísmo.
Nesta quarta semana estão
lembrados os grandes mestres da aliança da música com o teatro. Estão
representados de Palestrina até Rossini. Mas a lista não se limita aos
compositores de óperas.
Ver em 0910 C O QUADRO DO MÊS DE SHAKESPEARE, o Drama
Moderno, com todos os grandes tipos humanos do mês.
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
GLUCK (1714-1787) nasceu na Baviera, seus
pais estando a serviço do príncipe Philipp Hyazinth von Lobkowitz.
Ele se tornou o grande reformador da
ópera na França.
Gluck foi educado na Boêmia e em Viena,
indo aos 22 anos de idade para a Itália, em 1736, onde escreveu suas óperas por
9 anos, ganhando uma fama em toda a Europa.
Em 1745, com 31 anos de idade, recebeu
o convite para ir a Londres como compositor de ópera. Lá, Handel declarou que
sua música era detestável e que ele seria um ignorante completo na arte do
contraponto.
Na verdade suas obras não tiveram
sucesso. Gluck se decidiu a refletir sobre as causas de seu insucesso. Depois
de se encontrar com Rameau em Paris, ele resolveu refazer completamente seu
estilo de composição teatral. Durante vários anos ele continuou a estudar,
produzindo, para sobreviver, obras de pouca importância.
A fama de Gluck passou logo a crescer e
durante uma visita a Roma, em 1756, ele foi honrado com o título de Cavaleiro da
Espora de Ouro, passando a ser chamado de Cavaleiro Von Gluck, Ritter Von
Gluck.
Sua ópera Orfeu e Eurídice de 1762 inaugurou uma nova concepção da música
dramática e ele continuou a compor, agora em Viena, uma série de peças no mesmo
novo estilo.
Em 1774 ele foi para Paris, onde foi
bem recebido pela rainha Maria Antonieta, que tinha sido sua aluna antes de se
casar. Em Paris ele continuou por 5 anos
a produzir uma sucessão de óperas que reformaram completamente o drama musical
e lançou os fundamentos da ópera nacional francesa.
Gluck triunfou ao obter sucesso com a
reforma que introduziu na formulação da ópera. A essência de sua modificação
consistiu em afastar o antigo sistema em que as árias eram acumuladas sem
relação alguma com a ação teatral e se dizia que a ópera passava a ser um
simples pretexto para um concerto de canto. Gluck se preocupava em fazer da
música o meio forte do drama e a fazer a música acompanhar o significado do
texto teatral. Com isso ele fazia da ópera um verdadeiro teatro musical, ao
passo que a antiga escola italiana, então preponderante, fazia da ópera uma
coleção de árias cantadas ligadas num conjunto por uma série de diálogos e de
canto.
Gluck, embora de origem alemã, criou a
ópera nacional da França, onde ele obteve todos os seus triunfos, é geralmente
posto como sendo da escola francesa dos anos 1700, do século 18.
Nas óperas de Gluck o objetivo musical
é sempre preponderante. Ele é sempre o
amante do belo ideal, não admitindo jamais o que é rude ou discordante em
relação da expressão teatral. Na ópera Orfeu, ele legou ao mundo uma das
árias mais fascinantes e as mais emocionantes que já foram concebidas pelo
homem. O Orfeu é uma fonte contínua de prazer puro e superior, tendo recebido
sempre uma grande popularidade.
Gluck continuou a compor em Paris até
1779. Então teve um ataque cardíaco que o afastou da vida ativa. Ele se retirou
para Viena acompanhado de grande fama e com uma fortuna assegurada. Ele morreu
em 1787 na idade de 73 anos.
AMANHÃ: O nome sinônimo do que há de maior e
mais belo em música: Beethoven.
Nenhum comentário:
Postar um comentário