07 DE AGOSTO: T.
Kempis a sabedoria na busca da
perfeição na moralidade humana
TOMÁS
DE KEMPIS
Thomas
À Kempis, Thomas Hemerken
(nasceu em 1380, em Kempen, perto
de Düsseldorf, Alemanha; morreu em 1471, em Agnietenberg, Utrecht, Holanda)
MONGE AUTOR DA IMITAÇÃO DE CRISTO O MAIS IMPORTANTE
DEVOCIONÁRIO DO CATOLICISMO
ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da
atividade
Nesta quarta semana a poesia dos
sentimentos domina a semana. Aqui estão os líricos, os místicos, panteístas, os
poetas da mente humana em todas as suas manifestações e suas emoções, desde
Tomás de Kempis e Bunyan até Byron Shelley.
Ver em 0716 1 C O
QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA, com os grandes tipos humanos do mês.
NOSSOS
ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores
figuras humanas na antiguidade
que
prepararam a civilização do futuro.
TOMÁS
DE KEMPIS (1380-1471) nasceu de uma
família humilde em Kempen, perto de Dusseldorf, em 1380. O nome original era
Thomas Hemerken ou Haemmerlein, pequeno martelo.
Aos
12 anos ele entrou como estudante na casa dos “Irmãos da Vida Comum” em Deventer. Em 1406
tornou-se cônego regular da ordem de Santo Agostinho no monastério dos Irmãos
de S.Agnes perto de Zwoll, junto ao monte de S.Agnes, na Holanda, onde foi
ordenado padre e onde passou o resto de sua longa existência.
Suas
principais ocupações consistiam na cópia de livros, o ensino para os noviços, a
prédica. Ele fez também as biografias dos primeiros padres e irmãos da
“Irmandade da Vida Comum” e compôs livros de devoção. Tomás morreu na idade
avançada de 91 anos, em 1471.
O
livro famoso de Tomás de Kempis tem na frente de seu primeiro capítulo o título
de
“A Imitação de Jesus-Cristo”. Uma cópia
escrita à mão, sem qualquer dúvida pelo próprio Tomás, tem a data de 1441. Está
na biblioteca real de Bruxelas e é considerado hoje como o texto original da
IMITAÇÃO.
Até
nossos dias, a leitura da IMITAÇÃO é recomendada, tanto no texto em latim como
na tradução em verso feita por Pierre Corneille. No ponto de vista histórico,
ela deve ser considerada como um resumo final da sabedoria moral do
catolicismo, surgido naturalmente da classe dos monges, que escapou, mais do
que todas, das tendências do humanismo clássico que imperava nos anos 1400, no
século 15, da admiração pela cultura da Grécia e da Roma antiga.
Escrito
por um monge, o livro estava destinado originalmente para a disciplina diária e
edificação do autor e dos outros monges. Mas a simplicidade de seu objetivo,
sua serena e profunda sinceridade e sua beleza de sentimento, tem servido aos
mesmos fins a todos os católicos, e, em geral, a todos os cristãos e é útil a
todas as pessoas. Pode-se considerar a
IMITAÇÃO uma obra artística, estética, uma fiel pintura da natureza moral do
homem.
Nenhum
outro livro encontrou uma acolhida tão extensa e tão diversificada como a
IMITAÇÃO. Ele foi adotado tanto por protestantes como pelos católicos, é lido
por agnósticos e pelos livre-pensadores. Foi traduzido para todas as línguas
civilizadas e continua sendo o mais belo dos livros de devoção que nós
possuímos.
A
IMITAÇÃO conta num estilo simples e pitoresco as provações de uma alma devota,
os longos esforços, o desejo ardente de perfeição, a consolação da vida fora do
amor a si mesmo, fora do egoísmo.
Conhecendo
e apreciando essa bela herança da religiosidade de nossos avós, devemos sentir
como faz bem essa grande lição de altruísmo, na pureza e na ternura.
AMANHÃ: A criadora de uma nova literatura de
autoria feminina: Madame de La
Fayette.
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