01 DE AGOSTO.
Romanceiros Espanhóis: a poesia do povo na melodia das baladas
ROMANCEIROS ESPANHÓIS
(do século 12 ao século 15, dos
anos 1100 aos anos 1400)
MELODIA POÉTICA DA CAVALARIA
MEDIEVAL NAS BALADAS DE ESPANHA
ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da
atividade
Nesta terceira semana o tipo
destacado como chefe de semana é Tasso. Ele tem seu dia no domingo, último dia
da semana. Aqui é relembrada a criação da poesia do espírito cavalheiresco
medieval, à idealização das virtudes da cavalaria e aos romances de aventura.
Ver em 0716 01 C O
QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA, com todos os grandes tipos humanos do
mês.
NOSSOS ANTEPASSADOS
INESQUECÍVEIS
Maiores figuras
humanas na antiguidade
que prepararam a
civilização do futuro.
ROMANCEIROS
ESPANHÓIS (século 12-século15; dos
anos 1100 aos anos 1400) produziram as baladas e os romances do povo da antiga
Espanha. Eles cantam as ações dos campeões vencedores das lutas da nação.
O
romanceiro significa o conjunto das baladas ou romances da Espanha, que é a
única tradição dessa arte em toda a Europa. Parece ser uma poesia heróica,
épica, com seu tom aristocrático, de proezas, em temas de batalha e de honra,
com uma aparência de registro histórico real, mas é, na verdade, feita de
baladas. Baladas são narrativas dramáticas resumidas, cantadas com uma melodia.
Nenhum
dos povos da Europa conseguiu escrever mais ricos e heróicos romances do que os
espanhóis da Idade Média. As baladas tiveram início nos anos 1100 e tomaram sua
forma conhecida durante os trezentos anos que se seguiram, três séculos depois.
As baladas foram recolhidas do meio do povo e publicadas em 1510, com o nome de
as ANTIGAS.
É
bem conhecido que uma poesia rica e heróica existiu de várias formas na
Espanha, pouco tempo depois dos feitos e dos campeões que ela canta. Na CRÔNICA
GERAL do século 13 se faz muitas vezes referência a baladas cantadas por
jograis, saltimbancos, acrobatas de rua.
Esses
menestréis não eram o mesmo que os TROVADORES de Provença, que descreviam mais
o amor, a paixão e o prazer da vida. As baldas da Espanha falam da guerra, do
heroísmo, dos crimes, da violência e das cenas trágicas. Formam uma série
poética da nação, épica, de heroísmo, que não é superado por qualquer outra na
literatura moderna.
As
principais baladas de diferentes épocas têm por tema as ações do CID, e a mais
bela de todas é o POEMA DO CID que é, na verdade, mais uma longa epopéia do que
uma balada e merece ser colocada ao lado das mais antigas narrativas de
heroísmo da antiguidade.
Algumas
das mais antigas baladas conhecidas são do fim do século 14 e do começo do
século 15. Muitas são pequenas dramatizações de episódios de conhecidas
narrativas heróicas, épicas. Algumas baladas tratam de conflitos ou de paixões
entre espanhóis e mouros ou falam de lendas do tempo de Carlos Magno ou de
Arthur.
As
baladas formam uma tradição continuada com a mais antiga tradição da língua
espanhola, chegando até nossos dias. Formam uma fonte de registro da história
da nação espanhola e do caráter nacional de espanhóis de todas as classes. As
baladas ficam no âmago da consciência da nação.
Inspiraram
as baladas na Espanha muitos dos poemas, dramas e novelas dos grandes
escritores espanhóis e são, até hoje, a forma preferida para a expressão
poética do povo.
Nada
pode superar a descrição esplêndida da cavalaria nos romances espanhóis. Na sua
longa luta contra os mouros, do começo do século 11 até o fim do século 13,
nada houve de superior na Europa.
AMANHÃ: O grande poeta do romance de cavalaria
da Idade Média: Chateaubriand.
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