31 DE JANEIRO.
Anacreonte: Seus alegres versos líricos e sátiras.
ANACREONTE
Anacreon
(nasceu cerca do ano
582, em Teos, na Ásia Menor; morreu cerca do ano 485 antes de nossa era)
NOTÁVEL POETA
LÍRICO GREGO ANTIGO EM SÁTIRAS E POEMAS
O Politeísmo Militar Ocidental vence a Teocracia Sacerdotal do
Oriente
Na Grécia a arte coordenou a
política militar num período histórico crítico. Nessa época foi eliminado o
total poder político e mental da casta hereditária dos sacerdotes das
teocracias. O que foi feito pela primeira vez no mundo. Para sempre.
Foi uma guerra entre o politeísmo
militar e o politeísmo sacerdotal.
A arte gera emoções, cria visões
de progresso, visões do futuro.A arte tem, desse modo, o poder de antever o
progresso, de criar novos ideais. É um poder profético natural, criado por
humanos.
Nesta semana são consagrados os
poetas líricos e trágicos da Grécia, num período de mais de 1300 anos. A semana
tem como chefe Ésquilo, que a termina.
Ver em 0129-01 C Quadro
do Mês de Homero, a Poesia Antiga,
com os
grandes tipos representantes do mês.
ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade,
preparando
a civilização do futuro.
ANACREONTE era um grego da Jônia, nascido em Teos, um porto de mar
na Ásia Menor. Ele vivia numa época em que os gregos da Ásia estavam expostos a
ataques que chegavam dos povos do oriente.
Ele foi duas vezes obrigado a mudar de residência e se estabelecer
na corte do tirano Policrato, o brilhante dominador de Samos. Depois da morte
de Policrato, ele encontrou um outro protetor no tirano Hiparco, de Atenas. A
sua popularidade era grande na cidade, mesmo depois do assassinato de Hiparco
no ano 514.
Anacreonte é o poeta típico da Jônia, o poeta da felicidade, da
alegria, da graça. Ele também é o poeta do amor, mas de um amor oposto ao amor
de Safo. Anacreonte vivia na ociosidade e no conforto, cantando o amor e o
vinho com uma continuada volúpia que nada temia a não ser a chegada da velhice.
Ficou famoso por suas composições que exaltavam os prazeres da vida e do amor.
No dialeto da Jônia, Anacreonte foi o mais importante escritor da
poesia lírica. Poucos fragmentos de seus versos chegaram até nós. Ele viveu
quase sempre nas cortes dos tiranos que eram protetores importantes da arte e
da literatura nos anos 500 antes de nossa era.
Os poemas de Anacreonte mais citados por autores mais recentes são
principalmente de exaltação do amor, do vinho e do sonho. Ele pode ter escrito
poemas sérios, que não foram citados. Não gostava de estilos exóticos
escrevendo de modo formal e elegante. Sua métrica é suave e simples, embora seu
conjunto mostre certa ironia no aproveitamento dos prazeres de viver.
A poesia, como forma de literatura, faz ressaltar o ritmo da
linguagem e vários outros meios de som e de imaginação no uso das palavras para
o embelezamento da vida humana.
O rival de Anacreonte na literatura antiga é o poeta Horácio. Mas
Anacreonte não tem a sábia calma de Horácio ou de sua doce simpatia para todas
as fases da vida humana.
No entanto, Anacreonte escreveu os mais alegres e os mais
atraentes de todos os versos gregos e deu o tom aos escritores que vieram
depois dele. O seu estilo ficou bem marcado na literatura, até que os versos
feitos em modo e tema similar ao seu estilo, passaram a ser chamados de “anacreônticos”.
A fama de Anacreonte chegou até ao ponto de fazer com que um certo
número de poemas compostos na sua maneira graciosa, nos quatro séculos que se
seguiram, passaram correntemente como se fossem de Anacreonte.
Vários autores da Europa recente escreveram poesia no estilo
anacreôntico. Anacreonte chegou a influenciar a literatura moderna na Itália e
na Alemanha, a Goethe e Ronsard.
AMANHÃ: Os hinos e odes da inspirada lírica de Píndaro.
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