13 DE JANEIRO.
Drúidas: sábios sacerdotes faziam sacrifícios humanos entre os celtas.
OS DRÚIDAS
(viveram dos anos 200
antes de Cristo até os anos 100 depois de Cristo)
SACERDOTES DOS
CELTAS NA DOUTRINA RELIGIOSA DOMINANTE NA EUROPA PRIMITIVA
ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade, preparando
a civilização do futuro.
OS DRÚIDAS (de 200 aC até 100 dC) eram os sacerdotes das tribos
celtas que habitaram a Gália, hoje a França, e as ilhas da Inglaterra nos
tempos anteriores ao Império de Roma, do século II aC até o século II depois de
Cristo.
A religião dos Drúidas resistiu nas regiões da Inglaterra não
invadidas pelos romanos até que o druidismo fosse substituído pelo cristianismo
200 ou 300 anos mais tarde.
No ocidente da Europa não havia os grandes vales férteis como os
vales do rio Nilo ou do rio Eufrates. Os vales oferecem a segurança para a
passagem da vida nômade para uma vida sedentária das populações. Sem os vales,
a civilização surge mais tarde e tem uma forma mais militar com a dominação dos
guerreiros, do que a forma teocrática, com a dominação dos sacerdotes.
Na Grécia e em Roma, os sacerdotes logo foram submetidos aos
guerreiros. Mas na Gália, hoje a França, no tempo das campanhas de Júlio César,
o sacerdócio da corporação dos Drúidas conservava ainda sua dominação, mas não
havia nenhuma outra instituição própria da Teocracia, como a sua transmissão
hereditária.
Os Drúidas eram ao mesmo tempo os sacerdotes que oficiavam os
sacrifícios e eram os juízes que davam as ordens para a excomunhão e para a
condenação.
Os sacrifícios humanos eram feitos, comumente de criminosos e de
prisioneiros de guerra, oferecidos em seus altares. Uma vez por ano uma grande
reunião se realizava com todos que deveriam ser julgados, vindos de toda a
parte.
Os Drúidas como sacerdotes estavam livres do pagamento de impostos
e do serviço militar. O chefe da corporação sacerdotal era eleito, com certo
conflito na escolha. Não eram os Drúidas uma casta hereditária, sua formação
recebendo alguns jovens de qualquer classe que eles educavam e instruíam em
seus mistérios. Embora conhecessem a escrita, confiavam sua ciência só à
memória de seus aprendizes.
A atividade guerreira exigia chefes enérgicos, bravos, prontos
para enfrentar todos os perigos e que estivessem jovens e fortes. Essa situação
não era favorável para que o regime hereditário prevalecesse, com a sua
estabilidade natural.
De acordo com os textos de Tácito (55- 120 dC), o imperador
Tibério atacou e destruiu os Drúidas na Gália, hoje França, por causa de seus
sacrifícios humanos. Ele proibiu o culto de sua religião e destruiu os seus
lugares sagrados. Essa foi uma campanha excepcional, porque os romanos sempre respeitavam
a religião das tribos vencidas. O politeísmo romano não excluía os deuses dos
outros, ao passo que em qualquer monoteísmo o deus único é ciumento, não
admitindo outros deuses.
No tempo do imperador Vespasiano (9-79 dC) encontraram-se
religiosos Drúidas fazendo a profecia da dissolução do Império Romano. No
continente europeu foi na Bretanha que eles permaneceram por mais tempo. Quando
os romanos atacaram a ilha de Mona, hoje Anglesey, no noroeste de Gales, na
Inglaterra, onde estava sua principal sede, viram-se Drúidas encorajando os
defensores e fazendo imprecações com as mãos voltadas para o céu.
Os Drúidas se colocam entre aqueles que com sinceridade e esforço
sustentaram a religião, a justiça e a ordem da sociedade. Os Drúidas foram os
primeiros a preparar os Celtas para a sua grandeza futura.
Os Celtas foram em seguida assimilados e disciplinados pelos
romanos e fortalecidos com o cruzamento racial com os Saxões, com os Francos e
com os Normandos. Eles estavam destinados a fazer parte da vanguarda da
humanidade.
Os Celtas fizeram parte da formação da Europa ocidental, a
civilização mais adiantada do mundo, depois que o continente foi unificado para
a paz pelo Império Romano e educada na Idade Média pelo Catolicismo de Roma.
AMANHÃ: Buda o iluminado.
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