segunda-feira, 23 de abril de 2012

0421 B PLÍNIO O VELHO todo saber posto em ordem alfabética a enciclopédia

21 DE ABRIL. Plínio o Velho: a transmissão do conhecimento pela enciclopédia

PLÍNIO O VELHO
Gaius Plinius Secundus;  Pline l’Ancien, Pliny the Elder
(nasceu no ano 23 da nossa era, em Novum Comum, Itália; morreu no ano 79, em Stabiae, Itália)

SÁBIO E ENCICLOPEDISTA ROMANO NA EUROPA ANTIGA



AS BASES DA CIÊNCIA
O início do estudo ABSTRATO nas ciências foi realizado pela primeira vez no mundo pelos gregos. Outros já tinham feito a medição dos campos, dos terrenos e já tinham calculado as dimensões da pedras para a construção de seus templos. Mas só com Tales e aqueles que o sucederam os gregos tiveram o mérito de, por meio e sua imaginação, retirar, por abstração, as linhas e os ângulos que formam os objetos. Linhas e ângulos são propriedades percebidas pelos sentidos, não são objetos que existam na natureza ou coisas que se possam fabricar: são abstrações.
Os romanos conservaram as descobertas dos gregos e aplicaram-nas à ação prática. Estavam empenhados na construção de uma grande pátria, que usou sua força e extraordinária habilidade para pacificar as diversas tribos brancas selvagens da Europa. O Império Romano tornou o continente europeu homogêneo e pacífico. As obras de engenharia de notável complexidade foram realizadas com o uso do saber teórico desenvolvido pelos gregos.

A quarta e última semana do mês de Arquimedes apresenta a comemoração dos tipos humanos, principalmente romanos, que, sem fazer descobertas científicas, aplicaram as ciências às artes da vida e prepararam os conhecimentos necessários aos pensadores do futuro. Os pesquisadores que desenvolveram a ciência moderna. Plínio o Velho é o representante principal desses homens, entre os quais se vêem autores de tratados sobre agricultura, arquitetura e geografia. Plínio é o chefe de semana, no domingo que a termina.

Ver o Quadro 0325 01 B do mês de Arquimedes  Ciência Antiga. O quadro mostra os grandes homens representantes da criação dos fundamentos do conhecimento científico na antiguidade.


Não podemos esquecer nossos parentes antigos, nossos antepassados.
Nós recebemos do passado o nosso conhecimento de hoje. Todo o progresso que hoje nós temos se realizou com a cooperação dos antigos. É uma onda milenar de pessoas que acumulou, registrou e nos transmitiu o saber humano, o nosso conhecimento, o nosso pensamento.
Parece que cada um de nós trabalha para si próprio. Mas, de fato, vivemos em sociedade, em grupo, e trabalhamos para o grupo. O grupo nos paga, o grupo nos remunera. Um sistema de trocas foi criado nos tempos mais antigos. Dessa forma de trocas foi criado o modo de troca por meio da moeda, do dinheiro.
Então, quem produz para o grupo recebe em troca uma remuneração em dinheiro. Nesse sistema é que nós vivemos hoje. Nem sempre a remuneração é justa, nem sempre o modo de uso do dinheiro é correto, sem falhas. Mas temos tido grande progresso com esse sistema econômico.
Com o trabalho feito por cada um de nós, nossa experiência aumenta, nosso pensamento fica maior. Temos visto que o pensamento é transmitido dos pais para filho, e também se transmite dentro do grupo, nas famílias, nas escolas, nas fábricas, nas empresas.
A passagem do ensinamento tem se feito desde o passado mais antigo. E temos o registro de muitos nomes de pessoas como nós que produziram, registraram e que transmitiram o saber que chegou até nós, hoje.
Para passar o conhecimento foi muitas vezes usado fazer livros com a anotação do saber em cada época. No início a anotação de todo o saber da época era feito por partes, para cada assunto. Mais tarde os assuntos foram postos seguindo a ordem alfabética. Eram as ENCICLOPÉDIAS, um nome criado somente depois do ano 1500, no modo usado hoje.
PLÍNIO, O VELHO, foi o romano que escreveu uma grande obra enciclopédica que chegou até nossos dias. Antes dele, pensadores gregos haviam escrito livros semelhantes, mas foram livros que se perderam. Entre esses escritores estava um aluno de Platão e o romano Varro (Marcus Terentius Varro), que viveu entre 116 e 27 antes de Cristo.
Plínio é chamado de O VELHO, porque seu sobrinho PLÍNIO, O MOÇO é que escreveu a descrição da vida e da obra de seu tio.
São antepassados como Plínio, tanto o tio como o sobrinho e seus contemporâneos que fazem parte de nossa grande família. Não estamos sós nessa gigantesca e admirável evolução da sociedade humana. Somos membros dessa ilustre família. Somos membros uns dos outros, como disse Paulo de Tarso. Conhecer esses nossos tios e nossos avós e bisavós faz bem à nossa mente, faz parte da nossa grande felicidade altruísta.
Nunca sofremos por estar em solidão. Não estamos sozinhos. Estamos em forte comunhão na amizade, no amor e na cooperação permanente dessa enorme família.


AMANHÃ: O mês de César, a Civilização Militar e Milcíades.

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