0626 EL CID
26 DE JUNHO. El Cid: A época de ouro da cavalaria da Idade Média.
EL CID
Rodrigo Diaz de Vivar, El Cid, O Senhor, El Campeador, O Campeão
(nasceu em 1043, em Burgos, Castela, Espanha; morreu em 1099, em Valência, Espanha)
NOBRE GUERREIRO CAVALEIRO VIRTUOSO HERÓI NACIONAL DA ESPANHA
Quais foram as grandes contribuições da Civilização Feudal para o progresso da sociedade humana?
Duas forças coordenadas caracterizam a história da Idade Média: uma católica ou religiosa e a outra feudal ou cavalheiresca. De sua atuação resultou:
1. Purificar e disciplinar as mais fortes paixões do homem, sobretudo a desumanidade, o orgulho e os apetites sensuais.
2. Teve como conseqüência elevar a condição da mulher.
3. Fez a proteção do fraco, honrar a nobreza do caráter, elevar a natureza humana.
4. Suprimiu a guerra universal e transformou a guerra de conquista em guerra defensiva.
5. Estabeleceu os governos verdadeiramente locais com o acordo do dever recíproco, em vez da submissão a um império centralizado.
6. Suprimiu a escravidão geral na população e fundou o trabalho livre.
Os três primeiros resultados foram principalmente tarefa da Igreja Católica, com a Cavalaria participando na elevação das mulheres.
Os três últimos progressos foram principalmente obra do feudalismo junto com a religião.
Foram nove séculos de avanços, desde cerca dos anos 400 até 1300. Com muita confusão, crueldade e crimes; mas também com um heroísmo e uma dedicação admiráveis.
As duas primeiras semanas estão representadas por militares.
Na segunda semana o tipo principal é Godofredo de Bouillon, herói da primeira cruzada. Sua biografia está no domingo que termina a semana.
Ver em 0618 1 O QUADRO DO MÊS CARLOS MAGNO A CIVILIZAÇÃO FEUDAL com todos os grandes tipos humanos do mês.
Por Ângelo Torres
RODRIGO DIAZ DE VIVAR, filho de Diego de Vivar, favorito de Fernando I, rei de Castela, conhecido como El Cid, tornou-se o herói dos espanhóis em suas longas lutas contra os invasores mouros.
Seu nome, Cid, tem origem da palavra do árabe “as-sid” que significava “senhor”. Era também conhecido como El Campeador ou campeão.
Sua biografia mostra sua vida romanceada pelas lendas, e poucos dos fatos contados estão documentados. Seu próprio caráter é representado de forma diferente, dependendo da época em que o poeta ou romancista escreveu.
Considera-se que a descrição mais confiável da vida do herói se acha no poema do Cid, que tem 3.741 versos escritos provavelmente no século que se seguiu a sua morte. Ele é representado como um soldado duro, aventuroso e pouco escrupuloso, que inspira ao mesmo tempo a inveja ao seu soberano e o terror aos mouros. O poema relata numerosos fatos romanceados e emocionantes que lembram as baladas ou a história trágica em que Pierre Corneille colocou o herói e em autores como Lope de Vega.
Na crônica da época, El Cid é descrito de forma realística e convincente em seus atos heróicos, na época de ouro da cavalaria da Idade Média. A cultura de guerra na Espanha medieval é ali bem descrita. O autor mostra a diferença entre os nobres das classes mais altas e homens como El Cid, de classes mais humildes, mas que lutavam pela honra e pela glória, sendo prudentes, bravos, generosos, leais à família, ao rei e à religião, sendo, assim, superiores em sua virtude.
O Cid se torna apaixonado por Jimena, filha de don Gomez. O pai do herói chama o filho para vingar, em duelo, o insulto que recebera do pai de Jimena. No combate, o herói mata o pai de sua amada, don Gomez. Jimena pede ao rei Fernando a punição do matador de seu pai. O rei decide, afinal, que os dois jovens deveriam se unir em casamento.
El Cid é representado nos romances como o tipo de fidelidade no casamento e da afeição doméstica. Sua natureza independente e franca o expõe constantemente aos ataques de rivais invejosos. Mais tarde, o rei Alfonso, que devia seu trono ao Cid, toma todos os seus bens, confisca os seus castelos fortes e o manda para o exílio. O herói exilado vai com um exército para combater os mouros.
Ao ficar sabendo que Alfonso estava em perigo, ameaçado de perto pelo sultão do Marrocos, o Cid vai ao seu socorro.
Toda a vida de El Cid se passa em batalhas contra os mouros, e sua vida de lutas teve seu ponto alto na tomada de Valencia em 1094. Ele governou a cidade em desafio aos ataques constantes do mouro Almoravid, até sua morte em 10 de julho de 1099, em Valência. Foi enterrado em Burgos e seu túmulo, que ainda existe, é um local de peregrinação. Suas duas espadas estão conservadas.
AMANHÃ: Ricardo Coração de Leão famoso tipo de cavaleiro da Idade Média.
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