JUNHO 17 7º MÊS
A CIVILIZAÇÃO DO FEUDALISMO
O SISTEMA
ECONÔMICO DO CAPITALISMO
As
grandes contribuições da Civilização Feudal para o progresso
da
sociedade humana
A Civilização Feudal teve a tarefa principal
estabelecer:
3. O modelo da Cavalaria, da honra e da
liberdade do trabalho.
Neste mês são consagrados os nomes que
representam o combate para a defesa, que fundaram as instituições locais ou
trabalharam para organizar cada nação.
Duas forças coordenadas caracterizam a
história da Idade Média: uma católica, religiosa e a outra feudal,
cavalheiresca. De sua atuação resultou:
1. Purificar
e disciplinar as mais fortes paixões do homem, sobretudo a desumanidade, o
orgulho e os apetites sensuais.
2. Teve como conseqüência elevar a condição da mulher.
3. Fez a proteção do fraco, honrar a nobreza
do caráter, elevar a natureza humana.
4. Suprimiu a guerra universal e transformou
a guerra de conquista em guerra
defensiva.
5. Estabeleceu os governos verdadeiramente locais com o acordo do dever recíproco,
em vez da submissão a um império centralizado.
6. Suprimiu
a escravidão geral na população e fundou o trabalho livre, com a libertação completa do trabalhador resultando na importante
organização permanente do sistema
econômico do capitalismo .
Os três primeiros resultados, do 1º ao 3º,
foram principalmente tarefas da Igreja Católica, com a Cavalaria participando
na elevação das mulheres.
Os três últimos progressos do 4º ao 6º, foram
principalmente obras do feudalismo junto com a religião.
Foram nove séculos de avanços, desde cerca
dos anos 400 até 1300. Com muita confusão, crueldade e crimes; mas também com
um heroísmo e uma dedicação admiráveis. Já no fim dos anos 1000 a Cavalaria Medieval
tornou o cavalheirismo em estilo de
vida. As regras do código do cavaleiro eram:
Proteger as mulheres e os fracos;
Defender a justiça contra o crime e o mal;
Amar a terra em que nasceu;
Defender a Igreja Católica mesmo com risco de
vida.
Neste mês as duas primeiras semanas estão
representadas por militares. Na terceira semana estão os religiosos e na quarta
os soberanos.
Calendário HISTÓRICO FILOSÓFICO
para um ano
qualquer OU
quadro concreto da preparação humana
LUNEDIA=segnda-feira;
MARTEDIA=terça; MERCURIDIA=quarta;
JOVEDIA=quinta;
VENERDIA=sexta-feira.
Os nomes
à esquerda são titulares, sendo para o ano
C comum; à direita são os nomes dos adjuntos somente nos anos B, bissextos.
Nos domingos
estão em negrito os chefes de semana
As datas da última
coluna à direita é a data gregoriana do ano.
7º MÊS
– Carlos Magno
|
||||
A
civilização feudal
TITULARES ADJUNTOS
|
||||
Lunedia
|
1
|
Teodorico
Magno
|
|
18.jun.
|
Martedia
|
2
|
Pelágio
|
|
19
|
Mercuridia
|
3
|
Óton, o
Grande
|
Henrique, o
Passarinheiro
|
20
|
Jovedia
|
4
|
Santo
Henrique
|
|
21
|
Venerdia
|
5
|
Villiers
|
La Vallete
|
22
|
Sábado
|
6
|
D. João de
Lepanto
|
João
Sobieski
|
23
|
Domingo
|
7
|
ALFREDO
|
|
24
|
Lunedia
|
8
|
Carlos
Martel
|
|
25
|
Martedia
|
9
|
O Cid
|
Tancredo
|
26
|
Mercuridia
|
10
|
Ricardo
Coração de Leão
|
Saladino
|
27
|
Jovedia
|
11
|
Joana D’Arc
|
Marina
|
28
|
Venerdia
|
12
|
Albuquerque
|
Walter
Raleigh
|
29
|
Sábado
|
13
|
Baiardo
|
|
30
|
Domingo
|
14
|
GODOFREDO
|
|
1.jul.
|
Lunedia
|
15
|
S. Leão, o
Grande
|
Leão IV
|
2
|
Martedia
|
16
|
Gebert
|
Pedro Damião
|
3
|
Mercuridia
|
17
|
Pedro, o
Eremita
|
|
4
|
Jovedia
|
18
|
Suger
|
Sto. Elói
|
5
|
Venerdia
|
19
|
Alexandre
III
|
Tomás Becket
|
6
|
Sábado
|
20
|
S. Francisco
de Assis
|
S. Domingos
|
7
|
Domingo
|
21
|
INOCÊNCIO III
|
|
8
|
Lunedia
|
22
|
Sta.
Clotilde
|
|
9
|
Martedia
|
23
|
Sta. Batilde
|
Matilde de
Toscana
|
10
|
Mercuridia
|
24
|
Sto. Estevão
da Hungria
|
|
11
|
Jovedia
|
25
|
Sta. Isabel
da Hungria
|
Mateus
Corvino
|
12
|
Venerdia
|
26
|
Branca de
Castela
|
|
13
|
Sábado
|
27
|
S. Fernando
III
|
Afonso X
|
14
|
Domingo
|
28
|
S. LUÍS
|
|
15
|
Todos os
meses são iguais, de 28 dias e todos começam numa segunda-feira, terminando num
domingo.
VER NO
BLOG Calendário Filosófico: Cada dia uma biografia:
0617 02
B CARLOS MAGNO grande como conquistador
administrador e estadista
17 DE
JUNHO. Carlos Magno: renovação do ensino, das artes, da justiça, da política
CARLOS
MAGNO: A CIVILIZAÇÃO FEUDAL
Carolus
Magnus, Charlemagne, Charles I, Charles the Great, Karl
der Grosse
(nasceu no
ano 742; morreu em 814, em Aachen, Alemanha)
REI
DOS FRANCOS E PRIMEIRO IMPERADOR DO SACRO IMPÉRIO ROMANO
As grandes contribuições da Civilização Feudal para o
progresso da sociedade humana
A Civilização Feudal
teve como resultados principais:
3. Supressão da escravidão geral na população, que permitiu o trabalho livre com a
libertação completa do trabalhador.
Finalmente a liberdade do trabalhador resultou na importante organização permanente do moderno sistema econômico do
capitalismo. Com a tradição da honra de cavaleiro e da Cavalaria medieval
na proteção da mulher e dos fracos.
Neste mês são consagrados os nomes que
representam a guerra para a defesa da Europa e que fundaram as instituições
locais, trabalhando para organizar cada nova nação européia.
Foram nove séculos de avanços e recuos, desde
os anos 400 até 1300. Com muita confusão, crueldade e crimes; mas também com
admirável heroísmo e constante dedicação.
As duas primeiras semanas do mês estão
representadas por militares. Na terceira semana estão os religiosos e na quarta
os soberanos.
Carlos Magno (742-814) é o destacado representante da civilização feudal.
Suas demoradas guerras de agressão na verdade foram defensivas em seu resultado
final. Eram necessárias para a paz na realização de seu trabalho de grande
estadista do então renovado Império Romano.
Ele é considerado um dos maiores tipos da raça humana, em meio uma
pequena e selecionada elite.
Carlos nasceu em 742, sendo o filho primogênito de Pepino o Breve
(714-768), e neto de Charles Martel (688-741). Tornou-se, no ano de 768, com 26
anos, soberano dos Francos, em conjunto com seu irmão Carloman. Com a morte de
seu irmão em 771, foi reconhecido como o rei dos Francos. Logo no ano seguinte
começou sua prolongada campanha de guerras para a incorporação e pacificação
dos Saxões, em lutas que duraram 32 anos. Saxões eram tribos germânicas nômades
não cristãs, que viviam entre o rio Reno e o Elba, na moderna Westfalia,
Hanover, Brunswick, Oldenburgo, Holstein, Mecklemburgo e a Saxônia do norte.
Eram de uma raça corajosa de guerreiros, constituindo uma ameaça constante para
as populações cristãs.
O grande mérito do jovem rei Carlos foi realizar essa terrível tarefa
cruel, que não lhe traria a conquista, nem a glória nem a riqueza. A campanha
militar se prolongou por uma sucessão de vitórias sem resultado e só terminou
no ano de 784, depois de custar ao reino dos Francos mais de 20 exércitos, com
cruentos massacres. O reino dos Francos se estendia, ao fim dessas lutas, num
império que cobria a maior parte da Europa ocidental. As vitórias de Carlos
Magno fizeram com que ele fosse reconhecido como o maior soberano depois dos
Imperadores romanos. O seu um grande império foi sustentado pelo respeitado
governo espiritual da doutrina religiosa da Igreja Católica Romana. O
Catolicismo foi um poder filosófico sem armas, apenas de ensino, regulação
moral e consagração na coerência da unidade do respeitado comando único do papa.
No natal do ano 800, tendo 58 anos de idade, o rei, com grande
aparato, assistiu à missa na basílica de São Pedro em Roma, onde o papa Leão
III colocou sobre sua cabeça a coroa imperial, saudando o imperador por três
vezes com o título de Augusto, coroado por Deus, como grande e pacificador
imperador dos Romanos. O papa ungiu sua testa com o óleo santo e se prostrou a
seus pés. A assembléia inteira de padres, de soldados e do povo confirmou o ato
com sua aclamação.
Assim teve recomeço o Sacro Império Romano do Ocidente e com ele a
formação da vida na comunidade da Europa ocidental. O mundo bárbaro da Idade
Média ficou, então, ligado ao mundo romano. A Igreja Católica, em plena
liberdade, tendo o papado como seu órgão, tornou-se o livre guia espiritual da
opinião do Império e o rei dos Francos passou a ser o braço direito da Igreja.
Carlos Magno, grande como conquistador, foi ainda maior como
administrador e chefe civil. Na primavera e no outono reunia duas grandes
assembléias para confirmar a legislação posta pelo imperador. Um código com
mais de 400 artigos e muitos outros decretos regulavam a vida política e
econômica do Império. O imperador fez grandes doações à Igreja, fundando grande
número de igrejas, de escolas e de monastérios.
Carlos Magno se dedicou com paixão à renascença da literatura, da
música e das artes em
geral. Chamou para perto de si os sábios de todos os paises,
como o saxão Alkwin, o lombardo Paulo o Diácono, Pierre de Pisa e Clemente da
Irlanda, bem como seu secretário Einhart, que escreveu uma admirável biografia
de Carlos Magno. A educação sistemática, as instituições de caridade, o imposto
regular e a justiça começaram então a fazer parte da civilização da Europa.
O imperador morreu aos 72 anos de idade, em 814, após um reinado de
45 anos. Sua memória fez sobre a imaginação do mundo ocidental uma impressão
mais forte do que qualquer outro rei depois de Júlio César. Esse elevado
conceito fez com que ele ficasse ligado para sempre ao título de “grande”, com o nome de Charlemagne,
Charles o Grande.
AMANHÃ: A resistência cristã na historia da Espanha – Pelágio.
0617 03 B
TEODORICO O GRANDE comando político único com liberdade de consciência
17 DE
JUNHO. Teodorico hereje em religião impõe total tolerância com paz e segurança
TEODORICO MAGNO
Theodoricus, Théodoric; Theodoric the Great; Dietrich;
Theoderich der Grosse
(nasceu no
ano 454 da nossa era, na Pannonia, Áustria; morreu em 526, em Ravenna, Itália)
SÁBIO
ESTADISTA REI DO FEUDALISMO ÚLTIMO DOS ROMANOS PRIMEIRO DOS TEUTÕES
As grandes contribuições da Civilização Feudal para o
progresso da sociedade humana
A Civilização Feudal
teve como resultados principais:
3. Supressão da escravidão geral na população, que permitiu o trabalho livre com a
libertação completa do trabalhador.
Finalmente a liberdade do trabalhador resultou na importante organização permanente do moderno sistema econômico do
capitalismo. Com a tradição da honra de cavaleiro e na proteção da mulher e
dos fracos pela Cavalaria medieval.
Neste mês são consagrados os nomes que
representam a guerra para a defesa da Europa e que fundaram as instituições
locais, trabalhando para organizar cada nova nação européia.
Foram nove séculos de
avanços e recuos, desde cerca dos anos 400 até 1300. Com muita confusão,
crueldade e crimes; mas também com muito heroísmo e uma dedicação admirável
resultando em notável progresso político, econômico, filosófico e moral.
Nesta primeira semana o tipo principal é o
rei Alfredo o Grande, no domingo que encerra a semana.
Ver em
0617 01 B O QUADRO DO MÊS DE CARLOS
MAGNO A CIVILIZAÇÃO FEUDAL, com seu resultado geral e todos os grandes tipos
humanos do mês.
Teodorico ou Dietrich, filho do rei Teodomiro, nasceu numa família
dos reis Ostrogodos, povos do norte então estabelecidos onde hoje é a Áustria.
Muito jovem ficou como hóspede em Constantinopla, onde foi educado pelo
Imperador. Voltando ao seu país, herdou o trono Ostrogodo quando tinha 20 anos
de idade, em 474. Ele invadiu a Trácia em 488 e, ameaçando Constantinopla,
forçou o Imperador Zenon a fazer a paz. No ano seguinte, com o seu povo, cruzou
os Alpes e, entrando na Itália, venceu três grandes batalhas contra Odoacre,
rei dos Herulas e, sitiando Ravena por três anos, dividiu seu reino com
Odoacre.
Com o assassinato de Odoacre, Teodorico, em 493, aos 39 anos de
idade, começou um reinado de 33 anos durante os quais a Itália gozou a paz sob
o seu governo, que se mostrou tanto sábio como enérgico.
Teodorico fixou sua residência em Ravena, distribuiu um terço da
Itália a seus soldados, e, por meio de tratados feitos com todos os povos
teutônicos do norte dos Alpes e com uma série de guerras defensivas, mantive a
segurança em seu território.
O reino dos Ostrogodos foi o primeiro dos Estados que surgiram
entre o império romano e as monarquias feudais. O que Teodorico procurou fazer
foi juntar os romanos e os teutões e acabar a era de deslocamento contínuo das
suas populações. Os dois povos continuaram distintos pelas suas leis, por seus
hábitos e por sua função social. Os mais dotados entre os Romanos ficaram com as
atividades civis, ao passo que os Godos eram os protetores militares da Itália.
A agricultura, a indústria, a arte e a ciência começaram a
reviver, graças aos tempos de paz e pela segurança que o reino assegurava.
Teodorico esteve em Roma como um novo imperador, mas sem tomar o título e sem
afastar algum funcionário. Embora em religião ele fosse da heresia do
Arianismo, o rei impôs uma estrita tolerância, enriquecendo e protegendo a
Igreja Católica Romana. O conjunto de sua conduta quanto à atividade religiosa
foi um modelo do que constitui o dever de um chefe temporal, que respeita
estritamente a ação independente de formação da opinião pelo poder espiritual
religioso. Oferecendo à religião uma proteção e um apoio convenientes, jamais
interferiu nas atribuições da Igreja Católica. É um notável caso singular o
fato de que o primeiro dos grandes chefes da Idade Média, sendo um herético,
tenha podido servir de modelo a esse respeito para Carlos Magno e para São
Luis.
Teodorico fez repetidos
apelos a seus soldados para que agissem com decência. Sempre realçou que, no
interesse dos Godos, os Romanos não deveriam ser hostilizados, já que, quanto
mais eles enriquecessem o Tesouro com impostos, maiores seriam os donativos
para os soldados. Ele não perdia a oportunidade de propagar a idéia de “civilitas” (vida civilizada) como uma noção que
levava à manutenção da paz e da ordem, da harmonia racial e da proibição da
violência e da opressão.
Os últimos anos do reinado de Teodorico foram perturbados por uma
conspiração, real ou suposta, quando ocorreu o assassinato do sábio Boécio, o
que mais tarde foi muito lamentado pelo rei.
Teodorico o Grande morreu no mês de agosto do ano 526. Foi
enterrado num mausoléu imponente que hoje ainda existe em Ravena.
AMANHÃ: A resistência cristã na historia da Espanha – Pelágio.
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
Nenhum comentário:
Postar um comentário