21 DE
ABRIL. Plínio o Velho: a transmissão do conhecimento pela enciclopédia
PLÍNIO
O VELHO
Gaius
Plinius Secundus; Pline l’Ancien, Pliny
the Elder
(nasceu no
ano 23 da nossa era, em
Novum Comum , Itália; morreu no ano 79, em Stabiae, Itália)
SÁBIO
E ENCICLOPEDISTA ROMANO NA EUROPA ANTIGA
AS
BASES DA CIÊNCIA
O início
do estudo ABSTRATO nas ciências foi realizado pela primeira vez no mundo pelos
gregos. Outros já tinham feito a medição dos campos, dos terrenos e já tinham
calculado as dimensões da pedras para a construção de seus templos. Mas só com
Tales e aqueles que o sucederam os gregos tiveram o mérito de, por meio e sua
imaginação, retirar, por abstração, as linhas e os ângulos que formam os
objetos. Linhas e ângulos são propriedades percebidas pelos sentidos, não são
objetos que existam na natureza ou coisas que se possam fabricar: são
abstrações.
Os
romanos conservaram as descobertas dos gregos e aplicaram-nas à ação prática.
Estavam empenhados na construção de uma grande pátria, que usou sua força e
extraordinária habilidade para pacificar as diversas tribos brancas selvagens
da Europa. O Império Romano tornou o continente europeu homogêneo e pacífico.
As obras de engenharia de notável complexidade foram realizadas com o uso do
saber teórico desenvolvido pelos gregos.
A quarta
e última semana do mês de Arquimedes apresenta a comemoração dos tipos humanos,
principalmente romanos, que, sem fazer descobertas científicas, aplicaram as
ciências às artes da vida e prepararam os conhecimentos necessários aos
pensadores do futuro. Os pesquisadores que desenvolveram a ciência moderna.
Plínio o Velho é o representante principal desses homens, entre os quais se
vêem autores de tratados sobre agricultura, arquitetura e geografia. Plínio é o
chefe de semana, no domingo que a termina.
Ver o
Quadro 0325 01 B do mês de Arquimedes
Ciência Antiga.
O quadro mostra os grandes homens representantes da criação dos fundamentos do
conhecimento científico na antiguidade.
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
Não
podemos esquecer nossos parentes antigos, nossos antepassados.
Nós
recebemos do passado o nosso conhecimento de hoje. Todo o progresso que hoje
nós temos se realizou com a cooperação dos antigos. É uma onda milenar de pessoas
que acumulou, registrou e nos transmitiu o saber humano, o nosso conhecimento,
o nosso pensamento.
Parece
que cada um de nós trabalha para si próprio. Mas, de fato, vivemos em
sociedade, em grupo, e trabalhamos para o grupo. O grupo nos paga, o grupo nos
remunera. Um sistema de trocas foi criado nos tempos mais antigos. Dessa forma
de trocas foi criado o modo de troca por meio da moeda, do dinheiro.
Então,
quem produz para o grupo recebe em troca uma remuneração em dinheiro. Nesse
sistema é que nós vivemos hoje. Nem sempre a remuneração é justa, nem sempre o
modo de uso do dinheiro é correto, sem falhas. Mas temos tido grande progresso
com esse sistema econômico.
Com
o trabalho feito por cada um de nós, nossa experiência aumenta, nosso
pensamento fica maior. Temos visto que o pensamento é transmitido dos pais para
filho, e também se transmite dentro do grupo, nas famílias, nas escolas, nas
fábricas, nas empresas.
A
passagem do ensinamento tem se feito desde o passado mais antigo. E temos o
registro de muitos nomes de pessoas como nós que produziram, registraram e que
transmitiram o saber que chegou até nós, hoje.
Para
passar o conhecimento foi muitas vezes usado fazer livros com a anotação do
saber em cada época. No início a anotação de todo o saber da época era feito
por partes, para cada assunto. Mais tarde os assuntos foram postos seguindo a
ordem alfabética. Eram as ENCICLOPÉDIAS, um nome criado somente depois do ano
1500, no modo usado hoje.
PLÍNIO,
O VELHO, foi o romano que escreveu uma grande obra enciclopédica que chegou até
nossos dias. Antes dele, pensadores gregos haviam escrito livros semelhantes,
mas foram livros que se perderam. Entre esses escritores estava um aluno de
Platão e o romano Varro (Marcus Terentius Varro), que viveu entre 116 e 27
antes de Cristo.
Plínio
é chamado de O VELHO, porque seu sobrinho PLÍNIO, O MOÇO é que escreveu a
descrição da vida e da obra de seu tio.
São
antepassados como Plínio, tanto o tio como o sobrinho e seus contemporâneos que
fazem parte de nossa grande família. Não estamos sós nessa gigantesca e
admirável evolução da sociedade humana. Somos membros dessa ilustre família. Somos
membros uns dos outros, como disse Paulo de Tarso. Conhecer esses nossos tios e
nossos avós e bisavós faz bem à nossa mente, faz parte da nossa grande
felicidade altruísta.
Nunca
sofremos por estar em
solidão. Não estamos sozinhos. Estamos em forte comunhão na
amizade, no amor e na cooperação permanente dessa enorme família.
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FELIZ
QUEM
HONRA SEUS ANTEPASSADOS
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