22 DE
JULHO. ARIOSTO: a moral feudal,
cavalheiresca e humana, leal e generosa
ARIOSTO
Ludovico Ariosto
(nasceu em 1474, em
Modena, Itália; morreu em 1533, em Ferrara, Itália)
POETA ITALIANO
MELHOR CANTOR DA IDADE MÉDIA CAVALHEIRESCA
ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição
e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o
motor da inteligência e da atividade
A primeira semana
tem Ariosto como chefe, mostrado no domingo último dia da semana. Ali estão
autores que criaram pinturas ideais da natureza humana sob todas as suas
formas, com a poesia de costumes, mostrada nas suas manifestações da história
da sociedade moderna.
Ver em 0716 C
O QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA, com todos os grandes tipos
humanos do mês.
NOSSOS
ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores
figuras humanas na antiguidade
que
prepararam a civilização do futuro.
LUDOVICO ARIOSTO (1474-1533) LUDOVICO ARIOSTO nasceu em
8 de setembro de 1474 em
Reggio Emilia , na Lombardia, Itália, na fortaleza do ducado
de Ferrara da família d’Este. Seu pai, Niccolo, era o governador do forte e
tinha outras importantes funções. Sua mãe Daria Malaguzzi era de família nobre.
Ele recebeu uma educação geral, das leis e de guerreiro medieval.
Com a morte de seu pai, ele se tornou o
filho mais velho de dez irmãos menores, a quem devia sustentar. É o que explica
sua dependência à ajuda de uma proteção do indigno cardeal Hippolyte d’Este,
irmão do duque de Ferrara, de 1503
a 1517. Mais tarde, ficou a serviço do próprio duque
Alfonso I, em Reggio
Emilia , na Lombardia, Itália, na fortaleza do ducado de
Ferrara da família d’Este. Seu pai, Niccolo, era o governador do forte e tinha
outras importantes funções. Sua mãe Daria Malaguzzi era de família nobre. Ele
recebeu uma educação geral, das leis e de guerreiro medieval.
Com a morte de seu pai, ele se tornou o
filho mais velho de dez irmãos menores, a quem devia sustentar. É o que explica
sua dependência à ajuda de uma proteção do indigno cardeal Hippolyte d’Este,
irmão do duque de Ferrara, de 1503
a 1517. Mais tarde, ficou a serviço do próprio duque
Alfonso I.
A obra de Ariosto é o primeiro exemplo de poesia histórica.
Mostra a vida na Idade Média com seu caráter de elegante cavalheirismo. Sua
obra-prima, Orlando Furioso, é recomendada como arte das mais perfeitas, uma
leitura de valor até nos nossos dias.
A obra prima de Ariosto, o poema Orlando Furioso, é a mais importante
obra épica, devido a seu estilo vigoroso e exaltado. Ariosto também escreveu
comédias, odes, sátiras e sonetos. A terceira edição de Orlando Furioso foi publicada em 1532, completada com 46 Cantos.
Ariosto morreu no ano seguinte, em
1533, aos 59 anos de idade.
A época histórica da Idade Média é um
longo período de guerra defensiva para a manutenção do grande império romano,
transformado em pequenos feudos com seus barões e seus castelos. Ariosto foi o
poeta desses tempos, mostrando com arte todas as virtudes cavalheirescas e de
lealdade então desenvolvidas. O que há
de mais notável é o ideal moral do seu poema.
A condenação dos parasitas na
sociedade, aqueles que tudo recebem da família e da coletividade e nada
produzem, foram colocados por Dante no Inferno, canto terceiro:
“Viverão sem infâmia nem louvor... O céu
os expulsou para não ser menos belo e nem o profundo inferno os recebe, porque
os condenados tirarão deles alguma glória... Não falemos mais deles, olha e
passa”.
Numa das suas Sátiras, Ariosto diz dos
parasitas, que eles:
“Venuto al mondo sol per far letame”. Ou seja,. “Vieram ao mundo só para produzir esterco”.
Mas a religião e as crenças do
cristianismo são, no poema, raramente mencionadas, sempre com um respeito frio
e distante. A moral que se mostra no poema é feudal, cavalheiresca e humana, com
um caráter laico, sem clara feição religiosa. O mouro muçulmano é um inimigo,
mas um inimigo generoso e tão merecedor de lealdade e de cortesia quanto merece
o cristão.
A amizade entre mouros e cristãos é
considerada como uma virtude, como se lê no Canto I, estrofe 22. E, embora o
herói muçulmano se converta e seja finalmente batizado, o amor de Bradamente,
sua amada, por ele, não sofre influência da diferença de crenças.
Ariosto fala, no Canto XXI, estrofe 1,
da Fé Santa, vestida com um véu de brancura imaculada. É grande a nossa
surpresa quando descobrimos que essa fé nada tem em comum com os dogmas
religiosos do cristianismo. É a fé que une os nobres espíritos numa confiança
mútua. É a fé humana, terrena. É a firmeza que a palavra, quando ela é dada, não
será violada, seja ou não fortificada por um juramento secreto ou público. A
sociologia moderna mostra a mentira e a traição como diretamente incompatíveis
com toda cooperação humana, confirmando a importância nobre e fundamental da fé
na sociedade.
O estilo de Ariosto é de grande beleza,
fluindo como se fosse improvisado, mas com um efeito sonoro maravilhoso. O poeta é colocado pela posteridade entre
os 13 maiores poetas de todos os tempos.
Com uma gratificante leitura, ele é
colocado, por sua obra, em todos os tempos, entre os três poetas mais
importantes: Homero, Dante e Ariosto.
AMANHÃ: A sublimidade das concepções unidas à
perfeita beleza: Leonardo da Vinci.
SERVOS DA GLEBA
A servidão é o status legal e econômico dos
camponeses ("servos"), especialmente no âmbito do sistema econômico
da "senhoria" (direitos feudais sobre a terra).
Os servos são trabalhadores rurais que estão vinculados à terra, formando a classe social mais baixa da sociedade feudal. Em
grande diferença em relação aos escravos, os
servos não eram propriedade de
ninguém e não podiam ser vendidos, pois não eram como escravos vencidos de
guerra, que eram propriedade dos donos. A servidão implica o trabalho forçado
dos servos nos campos dos senhores de terras, em troca de proteção e do direito
de arrendar terras para subsistência. Parte da colheita é do senhor.
Ademais do trabalho na terra, os servos
executavam diversos trabalhos relacionados com agricultura, como silvicultura, transporte (por terra e por rio), artesanato e mesmo manufatura. Na Idade Média também não havia a
noção de emprego. A relação trabalhista da época era a relação senhor-servo.
Um servo podia sair das áreas do seu senhor de
terras e ir para onde quisesse, desde que não tivesse dívidas a pagar para o
senhor de terras.
Notar que
você não será maior
do que sua visão da vida
O que é o mesmo que é sua filosofia.
FILOSOFIA!
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