29 DE JULHO: RAFAEL: o
maior dos pintores do belo, na invenção e maestria de recursos
RAFAEL
Raphael, Raffaello Sanzio, Raffaello Santi
(nasceu em 1483 em
Urbino, Itália; morreu em 1520, em Roma, Itália)
MAIOR E MAIS
POPULAR PINTOR E ARQUITETO DE TODOS OS TEMPOS
ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da
atividade
A segunda semana tem Rafael como
chefe, mostrado no domingo último dia da semana. Consta da relação os grandes
representantes da evolução social da arte da forma, que são os pintores, os
escultores, os arquitetos. Foram escolhidos os representantes principais da
arte das diferentes nações, escolas e técnicas diversas. Não é uma
classificação pela ordem crescente de mérito. Reúne os nomes representativos e
de escolas artísticas opostas.
Ver em 0716 01 C O
QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA, com os grandes tipos humanos do mês.
Rafael
Sanzio (1783-1520) era filho de
Giovanni Santi, em latim
Sanctus e italianizado se torna Sanzio. Seu pai era poeta e
pintor no ducado de Urbino, na Itália central.
Rafael
nasceu em 1483, sendo sua mãe Magia Ciarla. Ele morreu em Roma no mesmo dia de
seu aniversário, uma sexta-feira santa de 1520, com apenas 37 anos de idade.
A
carreira artística de Rafael se estende de 1500 a 1520, cujos trabalhos
estão conservados. Durante esses anos ele executou uma enorme quantidade de
obras, dedicou-se a uma prodigiosa variedade de trabalhos artísticos e exerceu
uma influência incomparável sobre toda a arte ulterior.
Toda
a vida artística de Rafael pode ser dividida em três períodos que correspondem
a suas três formas de pintura e mostram as diferentes escolas de arte sucessivas
a que ele se ligou.
O
primeiro período ocorreu em Perugia, a capital de Umbria, na Itália, até 1504.
O segundo período foi em Florença, entre 1504 e 1508, o terceiro foi o de Roma,
entre 1508 e 1520. A
fase romana durou doze anos, de maior duração, com a maior parte de sua
carreira artística e que é a mais rica em produção e de mais influência na arte
da pintura.
Considera-se
que a arte se afastou do controle da religião medieval, com a secularização da
arte italiana, a partir da chegada de Rafael a Roma em 1508.
Em
Perugia, Rafael estudou na escola de alta graça e ternura da devoção mística do
mestre Perugin, com atraentes obras de beleza e simplicidade. A obra maior e
mais célebre dessa época é a Sposalizio,
O casamento da Virgem, datada de 1504.
Rafael
foi para Florença em 1504, com 21 anos. Ali ele foi influenciado por
Miguel-Ângelo, por Leonardo da Vinci e outros florentinos, com possante efeito
sobre seu espírito. As pinturas dessa época têm algumas das mais altas
qualidades do mestre em toda sua perfeição.
Com
25 anos, o pintor foi convidado pelo papa Júlio II a ir a Roma para dirigir a
ornamentação do Vaticano. Lá, Rafael fez, durante 12 anos, um número
extraordinário de obras artísticas de grande variedade. Ele conquistou a
situação de maior pintor de seu tempo e a autoridade de um juiz em último
recurso nas questões da arte. Fez ligações com as mais eminentes e mais
cultivadas personalidades da cidade do pontífice de Roma.
O
sentimento inesgotável do belo, a fertilidade maravilhosa de sua invenção, a
vasta extensão e a maestria consumada de seus recursos fazem de Rafael, no
acordo unânime dos conhecedores, o principal dos pintores. Suas Virgens e seus Cartões são, ao mesmo tempo, as mais populares e mais nobres
produções de sua arte.
À
luz da filosofia da história se verifica, no conjunto, um verdadeiro e nobre
freio ao misticismo excessivo tradicional, caminhando para uma humanização
livre e ampla. O que não impediu que Rafael conservasse uma alta consideração
pelo valor da arte religiosa, quando se vê, entre suas últimas obras, temas
como São Paulo pregando em Atenas e
ainda a Madona de São Sixto.
Ele
tornou-se em Roma essencialmente um humanista a quem cada aspecto da vida, da
história do passado e do mundo das idéias interessava numa série inesgotável de
formas perfeitas. Entre suas famosas obras se destaca numa das salas do palácio
do Vaticano, na Stanza della Segnatura
a grande obra da Escola de Atenas
mostrando o diálogo dos filósofos, com Platão, seu aluno Aristóteles e os
sábios antigos.
O
gênio impressionável e rico do pintor participou rapidamente do entusiasmo
clássico de admiração pela cultura dos pagãos da Grécia e de Roma antiga e logo
assimilou a esplêndida universalidade humana da brilhante sociedade da Roma
moderna. Depois desse tempo, Rafael se tornou um dos possantes espíritos no
movimento da Renascença. Tornou-se parte, então, do gradual e consentido
movimento humanista, que se afastava do espírito religioso cristão da Idade
Média.
Em
Roma ele adquiriu todo o saber de seu tempo e se penetrou de todo esse mundo de
beleza e de inteligência que lhe cercava. O sentimento inesgotável do belo, a
fertilidade maravilhosa de sua invenção, a vasta extensão e a maestria
consumada de seus recursos fazem de Rafael, no acordo unânime dos conhecedores,
o principal dos pintores. Suas Virgens e
seus Cartões são, ao mesmo tempo, as
mais populares e mais nobres produções de sua arte.
À
luz da filosofia da história se verifica, no conjunto, um verdadeiro e nobre
freio ao misticismo excessivo tradicional, caminhando para uma humanização
livre e ampla. O que não impediu que Rafael conservasse uma alta consideração
pelo valor da arte religiosa, quando se vê, entre suas últimas obras, temas
como São Paulo pregando em Atenas e
ainda a Madona de São Sixto.
Ele
tornou-se em Roma essencialmente um humanista a quem cada aspecto da vida, da
história do passado e do mundo das idéias interessava numa série inesgotável de
formas perfeitas. Entre suas famosas obras se destaca numa das salas do palácio
do Vaticano, na Stanza della Segnatura
a grande obra da Escola de Atenas
mostrando o diálogo dos filósofos, com Platão, seu aluno Aristóteles e os
sábios antigos.
O
gênio impressionável e rico do pintor participou rapidamente do entusiasmo
clássico de admiração pela cultura dos pagãos da Grécia e de Roma antiga e logo
assimilou a esplêndida universalidade humana da brilhante sociedade da Roma
moderna. Depois desse tempo, Rafael se tornou um dos possantes espíritos no
movimento da Renascença. Tornou-se parte, então, do gradual e consentido
movimento humanista, que se afastava do espírito religioso cristão da Idade
Média.
O
sentimento inesgotável do belo, a fertilidade maravilhosa de sua invenção, a
vasta extensão e a maestria consumada de seus recursos fazem de Rafael, no
acordo unânime dos conhecedores, o principal dos pintores. Suas Virgens e seus Cartões são, ao mesmo tempo, as mais populares e mais nobres
produções de sua arte.
À
luz da filosofia da história se verifica, no conjunto, um verdadeiro e nobre
freio ao misticismo excessivo tradicional, caminhando para uma humanização
livre e ampla. O que não impediu que Rafael conservasse uma alta consideração
pelo valor da arte religiosa, quando se vê, entre suas últimas obras, temas
como São Paulo pregando em Atenas e ainda
a Madona de São Sixto.
Ele
tornou-se em Roma essencialmente um humanista a quem cada aspecto da vida, da
história do passado e do mundo das idéias interessava numa série inesgotável de
formas perfeitas. Entre suas famosas obras se destaca numa das salas do palácio
do Vaticano, na Stanza della Segnatura
a grande obra da Escola de Atenas
mostrando o diálogo dos filósofos, com Platão, seu aluno Aristóteles e os
sábios antigos.
O
gênio impressionável e rico do pintor participou rapidamente do entusiasmo clássico
de admiração pela cultura dos pagãos da Grécia e de Roma antiga e logo
assimilou a esplêndida universalidade humana da brilhante sociedade da Roma
moderna. Depois desse tempo, Rafael se tornou um dos possantes espíritos no
movimento da Renascença. Tornou-se parte, então, do gradual e consentido
movimento humanista, que se afastava do espírito religioso cristão da Idade
Média.
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