sábado, 19 de novembro de 2011

1119 XIMENES a política para promover poderoso crescimento da Espanha

1119 XIMENES  a política para promover poderoso crescimento da Espanha

NOVEMBRO 19. Cardeal Ximenes: Estadista firme fundou a Universidade Complutense

XIMENES
Francisco Ximénez de Cisneros
Gonzalo Jiménez de Cisneros
Cardinal Cisneros
(nasceu em 1436, em Torrelaguna, Castela, Espanha; morreu em 1517, em Toledo, Espanha)

CARDEAL ESTADISTA REFORMADOR DUAS VEZES REGENTE DO REINO DE ESPANHA

No mês da Política Moderna pós-medieval são colocados os maiores nomes representativos dos séculos em que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1                                  a destruição das antigas crenças medievais e de sua organização militar para a guerra de defesa;
2                                  a preparação da nova civilização científica e pacífica com a atividade industrial-comercial, de paz e de ordem mantida pelos diversos governos.
A ação de mudança da política medieval para a política moderna realizou a limitação ou extinção do poder e dos privilégios da nobreza e das autoridades religiosas e a manutenção de exércitos permanentes assalariados pelo governo político. Nos regimes guerreiros de Roma, de guerra de conquista, como da Idade Média, de guerra de defesa, os militares eram governo, como imperadores ou barões feudais.
Na política moderna são básicas duas condições: a unidade de comando e a liberdade consciência e de opinião. O poder deve ser concentrado num só chefe responsável, como nos exércitos, no império romano e no catolicismo medieval. Deve haver liberdade para que a produção e comercialização sejam feitas com paz e ordem já que a guerra impede a indústria. O poder do capital também deve ser concentrado. A divisão do poder leva ao desgoverno, à quebra da hierarquia social, a anarquia, com a dissolução da sociedade. O sucesso depende do difícil equilíbrio entre a unidade governo e a ampla liberdade. 
O governo de comando único concentrado na monarquia gradualmente substituiu o governo regional descentralizado dos barões. Ele constituiu o único elemento que ficou de pé do antigo regime medieval católico-feudal no fim dos anos 1400, século XV. A luta entre as autoridades centrais e as locais já tinham terminado e o governo político não era mais ameaçado por nenhum outro poder rival. Os governos passaram a governar sem a integral unanimidade cultural religiosa da Idade Média, como se fossem ditadores, sob diversas formas. Nas biografias de Luiz XI e de Cromwell podem-se ver dois modos de governo.
Nessa fase histórica a política tinha por objetivo manter a ordem da nação e permitir o livre progresso intelectual e industrial. São os estadistas da nova civilização. A política anterior tinha como referência a lei dos deuses, em normas políticas dadas pelo conhecimento das divindades e passa gradualmente a ter como referência o bem da pátria e da sociedade humana.
Estabeleceram o governo central monárquico concentrado reunindo no rei os antigos poderes regionais dos barões do feudalismo. Com o enfraquecimento do cristianismo os reis tenderam a tirar do papa muitas das funções religiosas, tais como a diplomacia e a manutenção da paz.
Estão nesta terceira semana os ministros de Estado como organizadores, administradores e financistas que viveram no século XVI, XVII e XVIII. São estadistas do governo pós-medieval. Impõem a ordem, favorecem a indústria e desenvolvem os recursos naturais do país. Alguns se tornaram conhecidos por suas guerras, mas não estão aqui por essa razão. O militarismo de seus governos foi por vezes necessário. Para seu financiar o custo da guerra encorajaram a indústria como um meio de conseguir recursos para as despesas. Richelieu dá o nome a esta terceira semana dos grandes ministros.

Ver em 1105 1  em novembro 05 o QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social política do mês.

Gonzalo Jiménez de Cisneros nasceu em família pobre em Torrelaguna em Castela, na Espanha, em 1436. Estudou na Universidade de Alcalá de Henares e Salamanca. Em 1459 e foi para Roma para trabalhar como advogado consistorial, onde se destacou junto ao papa Pio II.
Em 1465 Gonzalo voltou para a Espanha, tornando-se em 1480 capelão em Siguenza e depois vigário-geral da diocese. Ele obteve elogioso resultado de seu trabalho e parecia estar no caminho do sucesso no clero, quando, em 1484, com 48 anos de idade decidiu tornar-se frade franciscano. Deu todos os seus bens e mudando seu nome de batismo de Gonzalo pelo nome de Francisco, entrou para a confraria de San Juan de los Reyes, recentemente fundada pelos reis Fernando e Isabel na cidade de Toledo.
Como religioso, ele voluntariamente dormia no chão duro, dobrou o número de seus jejuns e durante sua vida, mesmo nos mais altos postos do governo, sua vida foi de rigoroso e austero ascetismo. Em 1492 o arcebispo de Toledo recomendou-o para ser o confessor da rainha Isabel. Ximenes aceitou a posição, que era de grande importância política, porque a rainha tomava o aconselhamento de seu confessor não só nos assuntos particulares, mas também nos problemas do governo do país.
A severa santidade de Ximenes logo obteve grande influência sobre Isabel e em 1494 ele foi apontado como Ministro Provincial da ordem franciscana para a Espanha. A rainha secretamente pediu uma bula do papa nomeando Ximenes para a Arquidiocese de Toledo, a mais rica e de maior poder da Espanha. Com esse cargo ele se tornava o chanceler do reino de Castela.
A rainha quis fazer em pessoa um presente de surpresa com a bula papal, mas Ximenes só o aceitou contra a vontade depois de forçado pela guarda real. Ele continuou mantendo uma vida simples, uma mensagem de Roma exigindo que ele vivesse com o estilo adequado ao seu cargo, e a pompa para ele passou a servir apenas para esconder seu ascetismo privado.
Em 1504 a rainha Isabel morreu. Felipe tornou-se o rei de Castela, morrendo em 1506. O rei Fernando estando em Nápoles, colocou Ximenes como regente do reino em sua ausência. Como regente, Ximenes sustou um movimento de poderosos nobres para a tomada do trono. Em agradecimento por sua lealdade, o rei Fernando promoveu-o a Grande Inquisidor para Castela e Leão, dando a ele o chapéu de Cardeal.
Em 1516 o rei Fernando morreu, deixando Ximenes como regente do reino de Castela durante a minoridade de Charles, então na Holanda, com 16 anos. Ximenes governou o país com firmeza, controlando a nobreza turbulenta de Castela. Ele fixou a sede dos tribunais em Madrid e formou um exército permanente pelo treinamento dos cidadãos de cada cidade.
Ximenes mostrou-se um forte e determinado estadista. Firme e inflexível, com uma confiança por vezes exagerada. No meio de um clero corrupto sua moral era impecável. Fundou e manteve muitas instituições de caridade na sua diocese. Deu apoio à Universidade de Alcalá de Henares, hoje a Universidade Complutense de Madrid.
O Cardeal Ximenes realizou as importantes reformas que permitiram a idade de ouro do reino da Espanha, de 1500 a 1700.
O poderoso crescimento da Espanha se deve à política do rei Fernando e do Cardeal Ximenes.

AMANHÃ: Militar e estadista incentivou a produção da nação francesa,industrializando a França: SULLY.

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