27 DE JULHO.
Velásquez: representação fiel em retratos, cenas históricas e paisagens
VELÁSQUEZ
Diego Rodriguez
de Silva Velásquez
(nasceu em 1599, em
Sevilha, Espanha; morreu em 1660, em Madrid)
ENTRE OS MAIORES
ARTISTAS DO MUNDO CHEFE DA ESCOLA ESPANHOLA DE PINTURA
ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da
atividade
Ver em 0716 C
O QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA, com os grandes tipos humanos
do mês.
NOSSOS ANTEPASSADOS
INESQUECÍVEIS
Maiores figuras
humanas na antiguidade
que prepararam a
civilização do futuro.
VELÁSQUES
(1599-1660) nasceu em Sevilha, Espanha, de uma boa família. O nome de seu pai
era de Silva, e o de sua mãe Velásquez. De acordo com o costume da
Espanha, ele tomou os dois nomes, mas ficou conhecido na história da arte pelo
nome de sua mãe. Foi o mesmo que ocorreu com Gutenberg.
Até a idade de 23 anos ele trabalhou em Sevilha, onde ele
encontrou Cervantes. Em 1622 ele foi para Madrid, onde se introduziu na corte
real da Espanha e pintou, no ano seguinte, o retrato do rei Philippe IV.
Em seguida a esse retrato, até sua morte, quase quarenta anos mais
tarde, Velásquez foi coberto de favores e de honra pelo rei, ficando seu amigo
íntimo e acompanhante. Ele pintou o rei, sua família e os seus nobres em todas
as formas e atitudes.
Em 1630 Velásquez foi à Itália, onde recebeu continuada homenagem.
O retrato que fez do papa Inocente X foi mostrado em procissão triunfal.
As obrigações do artista como acompanhante do rei faziam com que
ele tivesse que seguir Philippe IV nas suas excursões e viagens. Uma febre que
contraiu numa dessas viagens, na ocasião do casamento de Luiz XIV, ocasionou
sua morte no ano de 1660, com a idade de 61 anos. Ele foi enterrado com grande
pompa em Madrid e repousa ao lado de sua mulher, que morreu de tristeza sete
dias após sua morte.
A vida de Velásquez passada inteiramente nas cortes dos reis e
cercada de condecorações e favores, foi, apesar do luxo, honrosa, pura e
generosa. Ele era digno, cortês, magnânimo, como mostra seu zelo de amizade em
favor de Murilo, pobre, embora fosse mais popular do que Velásquez.
Ele é um dos maiores mestres da cor, do claro-escuro e de todos os
recursos da arte da pintura. Ele teve êxito ao mesmo grau em retratos,
paisagens, pintura de animais e em cenas históricas. O estilo naturalístico
usado por ele forneceu uma linguagem adequada para a expressão de sua
extraordinária força de observação na produção de retratos, tanto do modelo
vivo como da natureza morta.
Velásquez desenvolveu a maestria na fidelidade da representação
para se tornar o criador de obras-primas impressionantes. A diversidade dos
golpes do pincel e as harmonias sutis da cor davam efeitos de forma e de
textura, de espaço, de luz e atmosfera. O que pode fazer dele um precursor do
impressionismo francês do século 19.
Como pintor de retratos, pela variedade da coloração local, a
facilidade de execução, ele não tem quase ninguém igual a ele em qualquer uma
das escolas e em qualquer época. Embora sempre nobre, simples e possante em
suas concepções, a ele nada faltou do ideal e de êxtase. Não faltou a um grau
qualquer a impressão da bravura de
seu amigo e contemporâneo Rubens, ou da escola grandiosa de Rafael e de
Miguel-Ângelo no que ele tenha estudado, na Itália.
Velásquez continua sendo um dos mais fiéis, dos mais verdadeiros e
de mais personalidade dos pintores. É com justiça que ele é colocado como chefe
da escola espanhola de pintura. Ele é mundialmente reconhecido como um dos
maiores artistas.
AMANHÃ:
Fundador da escola flamenga de arte pinta o povo como ele é: Teniers.
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