sexta-feira, 11 de julho de 2014

0712 C SANTA ISABEL DA HUNGRIA caridade sem limites no serviço ao seu povo

12 DE JULHO. Sta. Isabel Rainha da Hungria: o altruísmo cristão na cavalaria medieval.

SANTA ISABEL DA HUNGRIA
Sainte Elisabeth de Hongrie, Elizabeth of Hungary, Elizabeth of Thuringia
(nasceu no ano 1207 da nossa era, em Presburg, Hungria; morreu em 1231, em Marburg, Alemanha)

PIEDOSA TERNURA FEMININA NO ALTRUÍSMO CRISTÃO DA CAVALARIA MEDIEVAL

A grande contribuição da Civilização Feudal para o progresso da sociedade humana
Nesta quarta semana é feita a representação de como agiram os dirigentes cristãos no governo político. O tipo principal é o rei São Luiz de França, comemorado no domingo que encerra a semana.

Ver em 0618 C
O QUADRO DO MÊS DE CARLOS MAGNO A CIVILIZAÇÃO FEUDAL,
com o resultado geral do feudalismo e com os grandes tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS

SANTA ISABEL (1207-1231) é o tipo de caridade feminina, representando na Idade Média o poder das mulheres para dignificar, elevar, a cavalaria feudal. As tradições criaram lendas de uma vida cheia de milagres, mas os fatos essenciais têm registro histórico e sua bela personalidade não oferece dúvida alguma.
Filha de André II, rei da Hungria, ela nasceu em 1207. Com a idade de quatro anos, foi dada como noiva a Luis, filho do príncipe de Turíngia, Alemanha. Foi educada na corte de seu futuro marido, quando sua graça na infância e sua santidade de jovem menina se destacaram.
Aos quinze anos de idade, ela se casou com Luis, então já como duque de Turíngia. Isabel marcou com o casamento o seu ascendente que exerceu sobre ele durante sua infância. Ele foi, a todos os respeitos, merecedor de seu amor e tomou por divisa: “Piedosa, Casta, Justa”.
Isabel fez construir um hospital ao lado da montanha em que seu castelo estava. Ela cuidava pessoalmente dos enfermos, atendendo os doentes duas vezes por dia, pela manhã e à tarde.
A curta união do casal, que durou seis anos, é representada como o tipo de felicidade conjugal, da caridade sem limites, da terna solicitude pelos interesses de seu povo e pelo ascendente espiritual da santidade feminina. As lendas resultantes de sua graça, sua virtude, beleza, sua doçura, piedade, sua bondade, abnegação e ternura, estão entre as mais emocionantes de todas as vidas religiosas, na história dos santos católicos, quase sempre voltados a uma triste e penosa solidão ou a um misticismo extravagante.
Quando o papa convidou Frederico II a fazer uma nova cruzada, Luis seguiu o imperador e morreu pela febre na viagem, em Otrante, no ano de 1227. A jovem viúva, que tinha então 20 anos, se afastou com seus quatro filhos de seu castelo de Wartbourg. Esse mesmo castelo é que se tornou, 300 anos depois, o refúgio de Lutero, onde ele terminou sua tradução da bíblia.
Com a perda do esposo, ela vendeu tudo que tinha e foi trabalhar para criar seus quatro filhos. Com caridade, distribuía sempre o pão dos pobres e, durante um tempo de fome generalizada na Alemanha, fez uma grande oferta de trigo ao povo. Por essa caridade, mais tarde, Isabel passou a ser considerada a santa padroeira dos padeiros.
Isabel se negou a ser a regente em nome de seu filho ainda criança, se retirou de Marburgo com suas filhas e se dedicou inteiramente a uma vida de penitência e de caridade, sob a direção de seu confessor Conrado.
Depois de alguns anos de sofrimento que ela se impôs a si mesma, morreu com a idade de 24 anos, no ano de 1231, esgotada, ao que parece, por seu zelo na caridade e pelas ordens severas de seu orientador espiritual. Morreu como franciscana, a corda dos frades em torno de seu corpo. Seu túmulo, na igreja de Santa Isabel em Marbourg, foi um dos lugares de peregrinação na Alemanha, até que foi violado brutalmente por seu descendente, Philippe de Hesse, ao tempo da reforma protestante.
Isabel de Hungria é uma das figuras mais caras à arte, à narrativa e à poesia do catolicismo.
Ela permanece, para sempre, como um tipo inesquecível do poder exercido pelas mais nobres mulheres da era feudal para colocar o espírito de altruísmo cristão na cavalaria medieval e para inspirar aos chefes políticos o sentimento do dever social.


AMANHÃ: Rainha sábia e justa se destaca entre os soberanos da Idade Média: Branca de Castela.


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