27 DE JUNHO. Ricardo I:
corajoso herói de um número sem fim de românticas lendas.
RICARDO CORAÇÃO
DE LEÃO
Richard the
Lion-heart, Ricardo I, Rei da Inglaterra, Richard Coeur de Lion
(nasceu em 1157, em
Oxford, Inglaterra; morreu em 1199, no Ducado de Aquitânia, França)
CAVALEIRO
MEDIEVAL LENDÁRIO REI HERÓI CORAJOSO E ROMÂNTICO
As grandes contribuições do Civilização Feudal para o progresso da
sociedade humana
Ver em 0618 C O QUADRO DO MÊS DE CARLOS MAGNO A
CIVILIZAÇÃO FEUDAL, com seu resultado geral e todos os grandes tipos humanos do
mês.
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
Ricardo Coração de Leão (1157-1199) é lembrado aqui como um famoso tipo de cavaleiro
medieval, entre os chefes das cruzadas cristãs contra os mouros. Seu heroísmo nas batalhas, sua generosidade
e cortesia até para com seus inimigos criaram, em torno de seu nome, um
prestígio universal e imortal como cruzado e cavaleiro.
RICARDO I foi o segundo filho de Henrique II, rei da Inglaterra, e
de Eleonora de Aquitânia na França, tendo nascido em 1157 em Oxford. Aos 32 anos
sucedeu a seu pai no governo do vasto reino inglês que se estendia do rio Tweed
no norte da Inglaterra até os Pirineus na Aquitânia.
Resolveu Ricardo I lançar-se ainda mais uma vez para tomar
Jerusalém aos mouros. A cidade tinha sido retomada pelas forças muçulmanas. O
último rei cristão de Jerusalém acabou prisioneiro dos mouros na batalha de
Tiberíade.
A Europa fez um grande esforço na terceira cruzada, feita por
acordo do imperador Frederico Barbaroxa, com Philippe-Augusto, rei da França e
com Ricardo I, rei da Inglaterra. Ricardo levantou muito dinheiro, fosse
vendendo ou empregando recursos da coroa inglesa e partiu no ano de 1190 para a
Sicília. Chegando lá, ele se desentendeu com o rei Philippe e retardou alguns
meses sua partida. No caminho, ele conquistou Chipre, que deu a Guy de
Lusignan.
No ano seguinte, ele chegou à Palestina, onde, depois de uma luta
encarniçada, conquistou Acre, hoje Akko, na Palestina. Então Ricardo teve novo
atrito com o rei Philippe, que retornou para a Europa. Mas Ricardo continuou em campanha. Ele
desafiou Saladino, o sultão do Egito e da Síria numa grande batalha em Cesarea. Continuou
por meses em luta contra o sultão mouro, até fazer um armistício deixando
Jerusalém sob o poder de Saladino.
Mas, com um resultado insatisfatório em Jerusalém e estando
abandonado pela maior parte de seus aliados, Ricardo retornou para a Europa.
Foi capturado por Leopoldo V, duque da Áustria e entregue a Henrique VI,
Imperador do Sacro Império. Após o pagamento de um vultoso resgate, foi
libertado em 1194.
Ricardo voltou para a Inglaterra depois de quatro anos de
ausência, sendo novamente coroado. Os últimos anos de seu reinado, a maior
parte passados fora do país, foram dedicados à sua guerra contra
Philippe-Augusto pela posse da Normandia. Morreu em 1199, num ataque ao castelo
de Châlus, no ducado da Aquitânia.
Ricardo Coração de Leão não se destacou como estadista, sendo por
vezes feroz, injusto e egoísta. Mas tornou-se famoso como cruzado e cavaleiro
medieval, apesar de seus defeitos como rei e como estadista. É colocado em
lugar de honra por sua romântica e cavalheiresca coragem nas suas proezas na
terceira cruzada (1189 a
1199) que o levou a pôr de lado todas as razões de prudência e de governo para
fazer frente ao avanço dos mouros sobre a civilização européia. Suas qualidades
fizeram dele um rei popular em seu tempo, colocando-o como o herói de um número
sem fim de românticas lendas.
Ricardo é lembrado por
seu heroísmo sem igual no campo de batalha e por sua generosidade para com seus
inimigos nobres. Apesar
de suas falhas como rei, de seus vícios como homem, Ricardo Coração de Leão viverá sempre na memória do oriente, como do
ocidente, como o primeiro soldado de seu tempo e o modelo inesquecível de
cavaleiro.
AMANHÃ: Heroína da Pátria condenada como herege queimada viva:
Joana d’Arc.
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