26 DE JUNHO. El Cid: cavaleiro na luta pela honra e
glória, prudente, bravo e generoso
EL CID
Rodrigo Diaz de
Vivar, El Cid, O Senhor, El Campeador, O Campeão
(nasceu em 1043, em
Burgos, Castela, Espanha; morreu em 1099, em Valência, Espanha)
NOBRE GUERREIRO
CAVALEIRO VIRTUOSO HERÓI NACIONAL DA ESPANHA
As grandes contribuições do Civilização Feudal para o progresso da
sociedade humana
Ver em 0618 C O QUADRO DO MÊS DE CARLOS MAGNO A
CIVILIZAÇÃO FEUDAL, com seu resultado geral e todos os grandes tipos humanos do
mês.
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
RODRIGO DIAZ DE VIVAR, EL CID (1043-1099), filho de Diego de Vivar, favorito de
Fernando I, rei de Castela, conhecido como El Cid, tornou-se o herói dos
espanhóis em suas longas lutas contra os invasores mouros.
Seu nome, Cid, tem origem da palavra do árabe “as-sid” que significava “senhor”. Era também conhecido como El
Campeador ou O campeão.
Sua biografia mostra sua vida romanceada pelas lendas, e poucos
dos fatos contados estão documentados. Seu próprio caráter é representado de
forma diferente, dependendo da época em que o poeta ou romancista escreveu.
Considera-se que a descrição mais confiável da vida do herói se
acha no poema do Cid, que tem 3.741 versos escritos provavelmente no século que
se seguiu a sua morte. Ele é representado como um soldado duro, aventuroso e
pouco escrupuloso, que inspira ao mesmo tempo a inveja ao seu soberano e o
terror aos mouros. O poema relata numerosos fatos romanceados e emocionantes
que lembram as baladas ou a história trágica em que Pierre Corneille
colocou o herói e em autores como Lope de Vega.
Na crônica da época, El
Cid é descrito de forma realística e convincente em seus atos heróicos, na
época de ouro da cavalaria da Idade Média. A cultura de guerra na Espanha
medieval é ali bem descrita. O autor mostra a diferença entre os nobres das
classes mais altas e homens como El Cid, de classes mais humildes, mas que
lutavam pela honra e pela glória, sendo prudentes, bravos, generosos, leais à
família, ao rei e à religião, sendo, assim, superiores em sua virtude.
O Cid se torna apaixonado por Jimena, filha de don Gomez. O pai do
herói chama o filho para vingar, em duelo, o insulto que recebera do pai de
Jimena. No combate, o herói mata o pai de sua amada, don Gomez. Jimena pede ao
rei Fernando a punição do matador de seu pai. O rei decide, afinal, que os dois
jovens deveriam se unir em casamento.
El Cid é representado nos romances como o tipo de fidelidade no
casamento e da afeição doméstica. Sua natureza independente e franca o expõe
constantemente aos ataques de rivais invejosos. Mais tarde, o rei Alfonso, que
devia seu trono ao Cid, toma todos os seus bens, confisca os seus castelos
fortes e o manda para o exílio. O herói exilado vai com um exército para
combater os mouros.
Ao ficar sabendo que Alfonso estava em perigo, ameaçado de perto
pelo sultão do Marrocos, o Cid vai ao seu socorro.
Toda a vida de El Cid se
passa em batalhas contra os mouros, e sua vida de lutas teve seu ponto alto na
tomada de Valencia em 1094. Ele governou a cidade em desafio aos ataques constantes do mouro
Almoravid, até sua morte em 10 de julho de 1099, em Valência. Foi
enterrado em Burgos e seu túmulo, que ainda existe, é um local de peregrinação.
Suas duas espadas estão conservadas.
AMANHÃ: Ricardo Coração de Leão famoso tipo de cavaleiro da Idade
Média.
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