quarta-feira, 11 de junho de 2014

0612 C S CARLOS BORROMEU defesa da fé contra desvios e contra reforma protestante

12 DE JUNHO. S.Carlos Borromeu: dos melhores na fé, rigoroso, deu esplendor ao culto

SÃO CARLOS BORROMEU
San Carlo Borromeo; Saint Charles Borromée; Borromeo, Saint Charles
(nasceu em 1538, em Arona, Milão; morreu em 1584, em Milão, Itália)

ARCEBISPO DOS MAIS IMPORTANTES NA CONTRA-REFORMA PELA ADMINISTRAÇÃO E DIPLOMACIA

A regeneração moral com a compressão do egoísmo anti-social

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS


São Carlos Borromeu (1538-1584) é o representante dos melhores religiosos católicos que se propuseram a defender a Igreja Católica contra a revolução demolidora que se segue à queda do papado em 1300 e contra a reforma protestante.
Lembrando os trabalhos realizados pelos antigos, avaliam-se suas dúvidas e seus desejos. Verifica-se como se comportaram naquele ponto da evolução da sociedade. Fica claro que, lá, naquela época, se faría o mesmo, ou, talvez, se seria até menos capaz do que foram esses nossos antepassados.
São Carlos Borromeu é o representante dos melhores religiosos católicos que se propuseram a defender a Igreja Católica contra a revolução social moderna e contra a reforma protestante.
Não agiram esses prelados como criadores de teorias originais, mas como divulgadores da doutrina já estabelecida. Não agiram como diretores de ação violenta, mas sim como padres, sacerdotes-filósofos dedicados à Igreja, profundamente compenetrados de seu ofício de pastores de almas sem armas e sem fortuna, dotados de um zelo constante pelo povo, pelo seu povo.
Em outras palavras, protegeram a religião pelo aperfeiçoamento das escolas, dos seminários, dos templos. Reformaram o ensino, ajustaram a disciplina, retificando os desvios tanto do clero como do povo.
CARLOS BORROMEU nasceu em 1538, em Arona, Milão. Recebeu o doutorado em lei civil e canônica na Universidade de Pávia em 1559. No ano seguinte, com 22 anos, foi nomeado como cardeal e arcebispo de Milão por seu tio, o papa Pio IV. Esse posto o colocou como secretario de estado de Pio IV. Mostrou-se devotado à religião, humilde e dedicado ao povo.
Durante sua administração, com habilidade, participou no Concilio de Trento, em 1563. Começou a composição do catecismo de Trento, vários seminários se estabeleceram, o missal romano e o breviário foram reeditados. E entre outras atividades, convém notar que Carlos Borromeu protegeu o grande músico Palestrina.
Com a morte do papa Pio IV, seu tio, Borromeu renunciou ao seu cargo na corte papal em Roma e voltou para Milão. No resto de sua vida deu um nobre exemplo de virtude no cargo de arcebispo de Milão. Ele visitava pessoalmente com freqüência as partes montanhosas, de difícil acesso em sua diocese e restabeleceu a disciplina no clero e nas ordens religiosas. Seu rigor criou oposição do governador e dos nobres, que chegaram a tramar para assassiná-lo em sua própria capela.
Borromeu restaurou igrejas e construiu conventos, colocou os jesuítas no ensino, deu esplendor ao culto e fez esmolas vultosas. Quando a cidade foi assolada pela peste, permaneceu em meio do povo e preparou o socorro aos doentes.
Ele morreu em 1584, sendo enterrado na catedral de Milão, num túmulo de prata e de cristal transparente, onde seus restos, ainda visíveis, são motivo de peregrinação e de culto. Foi canonizado em 1610.
Borromeu se mostrou constante adepto particular da divisa de sua família, a HUMILDADE:
                “HUMILITAS”.


AMANHÃ: Apagar o fogo no inferno e incendiar o céu: Santa Tereza de Ávila.


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