0618 C QUADRO DO MÊS DE CARLOS MAGNO A CIVILIZAÇÃO
FEUDAL
com A IDADE MÉDIA E O FEUDALISMO,
com TEODORICO O GRANDE governo com liberdade de
consciência
As cinco grandes
contribuições da Civilização Feudal para o progresso
da sociedade humana, a Humanidade
A Civilização Feudal teve a tarefa principal estabelecer:
3. O modelo da Cavalaria, da honra e da liberdade do
trabalho.
Neste mês são consagrados os nomes que representam o
combate para a defesa, que fundaram as instituições locais ou trabalharam para
organizar cada nação.
Duas forças coordenadas caracterizam a história da Idade
Média: uma católica, religiosa e a outra feudal, cavalheiresca. De sua atuação
resultou:
1. Purificar e
disciplinar as mais fortes paixões do homem, sobretudo a desumanidade, o
orgulho e os apetites sensuais.
2. Teve como conseqüência elevar a condição da mulher.
3. Fez a proteção do fraco, honrar a nobreza do caráter,
elevar a natureza humana.
4. Suprimiu a guerra universal e transformou a guerra de
conquista em guerra defensiva.
5. Estabeleceu os governos verdadeiramente locais com o acordo do dever recíproco,
em vez da submissão a um império centralizado.
6. Suprimiu a
escravidão geral na população e fundou o trabalho livre, com a libertação completa do trabalhador resultando na importante
organização permanente do sistema
econômico do capitalismo .
Os três primeiros
resultados, do 1º ao 3º, foram principalmente tarefas da Igreja Católica, com a Cavalaria
participando na elevação das mulheres.
Os três últimos
progressos do 4º ao 6º, foram principalmente obras do feudalismo junto com a religião.
Foram nove séculos de avanços, desde cerca dos anos 400
até 1300. Com muita confusão, crueldade e crimes; mas também com um heroísmo e
uma dedicação admiráveis. Já no fim dos anos 1000 a Cavalaria Medieval
tornou o cavalheirismo em estilo de
vida.
As regras do código
do cavaleiro eram:
Proteger as mulheres e os fracos;
Defender a justiça contra o crime e o mal;
Amar a terra em que nasceu;
Defender a Igreja Católica mesmo com risco de vida.
Neste mês as duas primeiras semanas estão representadas
por militares. Na terceira semana estão os religiosos e na quarta os soberanos.
Calendário
HISTÓRICO FILOSÓFICO
para um ano qualquer OU
quadro
concreto da preparação humana
LUNEDIA=segnda-feira;
MARTEDIA=terça; MERCURIDIA=quarta;
JOVEDIA=quinta;
VENERDIA=sexta-feira.
Os nomes à esquerda
são para o ano C comum; à direita, anos
B bissextos.
A data da última coluna à direita é
data gregoriana do ano comum.
7º MÊS
– Carlos Magno
|
||||
A
civilização feudal
|
||||
Lunedia
|
1
|
Teodorico Magno
|
|
18.jun.
|
Martedia
|
2
|
Pelágio
|
|
19
|
Mercuridia
|
3
|
Óton, o Grande
|
Henrique, o Passarinheiro
|
20
|
Jovedia
|
4
|
Santo Henrique
|
|
21
|
Venerdia
|
5
|
Villiers
|
La Vallete
|
22
|
Sábado
|
6
|
D. João de Lepanto
|
João Sobieski
|
23
|
Domingo
|
7
|
ALFREDO
|
|
24
|
Lunedia
|
8
|
Carlos Martel
|
|
25
|
Martedia
|
9
|
O Cid
|
Tancredo
|
26
|
Mercuridia
|
10
|
Ricardo Coração de Leão
|
Saladino
|
27
|
Jovedia
|
11
|
Joana D’Arc
|
Marina
|
28
|
Venerdia
|
12
|
Albuquerque
|
Walter Raleigh
|
29
|
Sábado
|
13
|
Baiardo
|
|
30
|
Domingo
|
14
|
GODOFREDO
|
|
1.jul.
|
Lunedia
|
15
|
S. Leão, o Grande
|
Leão IV
|
2
|
Martedia
|
16
|
Gebert
|
Pedro Damião
|
3
|
Mercuridia
|
17
|
Pedro, o Eremita
|
|
4
|
Jovedia
|
18
|
Suger
|
Sto. Elói
|
5
|
Venerdia
|
19
|
Alexandre III
|
Tomás Becket
|
6
|
Sábado
|
20
|
S. Francisco de Assis
|
S. Domingos
|
7
|
Domingo
|
21
|
INOCÊNCIO III
|
|
8
|
Lunedia
|
22
|
Sta. Clotilde
|
|
9
|
Martedia
|
23
|
Sta. Batilde
|
Matilde de Toscana
|
10
|
Mercuridia
|
24
|
Sto. Estevão da Hungria
|
|
11
|
Jovedia
|
25
|
Sta. Isabel da Hungria
|
Mateus Corvino
|
12
|
Venerdia
|
26
|
Branca de Castela
|
|
13
|
Sábado
|
27
|
S. Fernando III
|
Afonso X
|
14
|
Domingo
|
28
|
S. LUÍS
|
|
15
|
Todos os meses são
iguais, de 28 dias e todos começam numa segunda-feira, terminando num domingo.
**********************
A SEGUIR
A BIOGRAFIA MUITO RESUMIDA DE CARLOS MAGNO.
PARA A
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PELO NOME:
CALENDARIO
FILOSÓFICO
18 DE JUNHO. Carlos Magno: renovação do ensino, das artes,
da justiça, da política
CARLOS
MAGNO grande como conquistador, administrador e estadista
CARLOS MAGNO: A CIVILIZAÇÃO
FEUDAL
Carolus Magnus, Charlemagne, Charles I, Charles the Great, Karl
der Grosse
(nasceu no ano 742; morreu em 814,
em Aachen, Alemanha)
REI DOS FRANCOS E PRIMEIRO
IMPERADOR DO SACRO IMPÉRIO ROMANO
Carlos Magno (742-814) é o destacado representante da civilização feudal. Suas
demoradas guerras de agressão na verdade foram defensivas em seu resultado
final. Ele é considerado um dos maiores tipos da raça humana, em meio uma
pequena e selecionada elite.
O grande mérito do jovem rei Carlos foi realizar a
prolongada campanha de guerras para a
incorporação e pacificação dos Saxões, em lutas que duraram 32 anos. Saxões
eram tribos germânicas nômades não cristãs, que viviam entre o rio Reno e o
Elba, na moderna Westfalia, Hanover, Brunswick, Oldenburgo, Holstein,
Mecklemburgo e a Saxônia do norte. Eram de uma raça corajosa de guerreiros,
constituindo uma ameaça constante para as populações cristãs.
A campanha militar se prolongou por uma sucessão de
vitórias sem resultado e só terminou no ano de 784, depois de custar ao reino
dos Francos mais de 20 exércitos, com cruentos massacres. O reino dos Francos
se estendia, ao fim dessas lutas, num império que cobria a maior parte da
Europa ocidental. As vitórias de Carlos Magno fizeram com que ele fosse
reconhecido como o maior soberano depois dos Imperadores romanos. O seu um
grande império foi sustentado pelo respeitado governo espiritual da doutrina
religiosa da Igreja Católica Romana. O
Catolicismo foi um poder filosófico sem armas, apenas de ensino, regulação
moral e consagração na coerência da unidade do respeitado comando
único do papa.
No natal do ano 800, tendo 58 anos de idade, o rei,
com grande aparato, assistiu à missa na basílica de São Pedro em Roma, onde o
papa Leão III colocou sobre sua cabeça a coroa imperial, saudando o imperador
por três vezes com o título de Augusto, coroado por Deus, como grande e
pacificadorRomanos. O papa ungiu sua testa com o óleo santo e se prostrou a
seus pés. A assembléia inteira de padres, de soldados e do povo confirmou o ato
com sua aclamação.
Assim teve recomeço o Sacro Império Romano do
Ocidente e com ele a formação da vida na comunidade da Europa ocidental. O
mundo bárbaro da Idade Média ficou, então, ligado ao mundo romano. A Igreja
Católica, em plena liberdade, tendo o papado como seu órgão, tornou-se o livre guia espiritual da opinião do
Império e o rei dos Francos passou a ser o braço direito da Igreja.
Carlos Magno, grande como conquistador, foi ainda
maior como administrador e chefe civil.
O imperador morreu aos 72 anos de idade, em 814,
após um reinado de 45 anos. Sua memória fez sobre a imaginação do mundo
ocidental uma impressão mais forte do que qualquer outro rei depois de Júlio
César. Esse elevado conceito fez com que ele ficasse ligado para sempre ao
título de “grande”, com o nome de
Charlemagne, Charles o Grande.
***
ESSA FOI
A BIOGRAFIA MUITO RESUMIDA.
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TEODORICO O GRANDE comando político único
com liberdade de consciência
Teodorico hereje em religião impõe total tolerância com
paz e segurança
TEODORICO MAGNO
Theodoricus, Théodoric; Theodoric the Great; Dietrich;
Theoderich der Grosse
(nasceu no ano 454 da
nossa era, na Pannonia, Áustria; morreu em 526, em Ravenna, norte da Itália)
SÁBIO ESTADISTA
REI DO FEUDALISMO ÚLTIMO DOS ROMANOS PRIMEIRO DOS TEUTÕES
As grandes contribuições da
Civilização Feudal para o progresso da sociedade humana
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
Teodorico ou Dietrich (454-526 dC) nasceu numa família dos reis Ostrogodos, povos do
norte então estabelecidos onde hoje é a Áustria. Muito jovem ficou como hóspede
em Constantinopla, onde foi educado pelo Imperador bizantino Leão I. Voltando
ao seu país, herdou o trono Ostrogodo quando tinha 20 anos de idade, em 474.
Ele invadiu a Trácia em 488 e, ameaçando Constantinopla, forçou o Imperador
Zenon a fazer a paz. No ano seguinte, com o seu povo, cruzou os Alpes e,
entrando na Itália, venceu três grandes batalhas contra Odoacre, rei dos
Herulas e, sitiando Ravena por três anos, dividiu seu reino com Odoacre.
Com o assassinato de Odoacre, Teodorico, em 493, aos 39 anos de
idade, começou um reinado de 33 anos durante os quais a Itália gozou a paz sob
o seu governo, que se mostrou tanto sábio como enérgico.
O reino dos Ostrogodos foi o primeiro dos Estados que surgiram
entre o império romano e as monarquias feudais. O que Teodorico procurou fazer
foi juntar os romanos e os teutões e acabar a era de deslocamento contínuo das
suas populações. Os dois povos continuaram distintos pelas suas leis, por seus
hábitos e por sua função social. Os mais dotados entre os Romanos ficaram com
as atividades civis, ao passo que os Godos eram os protetores militares da
Itália.
A agricultura, a indústria, a arte e a ciência começaram a
reviver, graças aos tempos de paz e pela segurança que o reino assegurava.
Teodorico esteve em Roma como um novo imperador, mas sem tomar o título e sem
afastar algum funcionário. Embora em religião ele fosse da heresia do
Arianismo, o rei impôs uma estrita tolerância, enriquecendo e protegendo a
Igreja Católica Romana.
O conjunto de sua conduta
quanto à atividade religiosa foi um modelo do que constitui o dever de um chefe
temporal, que respeita estritamente a ação independente de formação da opinião
pelo poder espiritual religioso. Oferecendo à religião uma proteção e um apoio
convenientes, jamais interferiu nas atribuições da Igreja Católica. É um
notável caso singular o fato de que o primeiro dos grandes chefes da Idade
Média, sendo um herético, tenha podido servir de modelo a esse respeito para
Carlos Magno e para São Luis.
Teodorico o Grande morreu no mês de agosto do ano 526. Foi
enterrado num mausoléu imponente que hoje ainda existe em Ravena.
AMANHÃ: A resistência cristã na historia da Espanha – Pelágio.
ESSA FOI
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