02 DE JUNHO. S.
Gregório Magno: com bondade conquistou os ingleses para a fé católica
SÃO GREGÓRIO
MAGNO
Saint
Grégoire-le-Grand, Gregory I, Saint, Gregory the Great
(nasceu cerca do ano
540 da nossa era, em Roma; morreu no ano 604, em Roma)
PAPA DOUTOR DA
IGREJA ROMANA ARQUITETO DO PAPADO MEDIEVAL
O Catolicismo
A regeneração moral
com a compressão do egoísmo anti-social
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
Gregório (540-604dC) nasceu de uma nobre e rica família
romana, seu pai era o senador Gordianus e sua mãe Silvia. Era bisneto do papa
Felix III. Tornou-se um grande papa. Considerado
o quarto e último Doutor da Igreja latina, depois de Santo Ambrósio, Santo
Agostinho e São Jerônimo.
Sabe-se
que o titulo de papa era dado ao bispo de Roma, que é a única e final
autoridade na Igreja Católica Romana, em todos os assuntos religiosos. O nome
vem da palavra grega PAPPAS que significa pai, usada sempre com muito afeto e
respeito. A chefia do papa assegura a permanência da união dessa extensa
organização universal. É a UNIDADE DE
COMANDO, indispensável a todo e qualquer governo, tanto na guerra, tanto na
política como na religião.
Ainda
jovem, foi nomeado governador civil de Roma. Em 575, com 35 anos, renunciou às
honras mundanas e se tornou um humilde monge do mosteiro beneditino por ele
mesmo fundado sobre o monte Celius. De monge foi posto como abade e depois
cardeal-diácono e enviado como representante do papa, à corte do imperador de
Constantinopla. Lá ficou durante seis anos e retornou como secretario da cúria
papal. Com a morte do papa Pelágio, em 590, Gregório foi eleito papa, aos 50
anos.
Depois
de um governo de 13 anos, morreu devido a doenças e ao trabalho incessante. Foi
enterrado na igreja de São Pedro, em Roma. A Igreja o tornou santo e a posteridade lhe
deu o titulo de Grande, por seu nobre caráter e por seus ilustres serviços. Ele foi o organizador do sistema católico
do papado da Idade Média.
Em
seu tempo, a igreja de Constantinopla ainda não estava unida a Roma. E o poder
militar estava com os Lombardos, que eram pagãos ou eram hereges do arianismo.
A situação era de guerra, de desordem, com a peste e a fome. Com sua sabedoria,
Gregório pacificou seus inimigos, convertendo o rei dos Lombardos por
influencia da esposa dele Teodelinde. Com habilidade conseguiu colocar o
imperador de Constantinopla em baixo de sua autoridade pontifical.
Ele declarou-se “O SERVO DOS SERVOS
DE DEUS”, em latim “SERVUS SERVORUM DEI”. Gregório manteve uma constante amizade com os príncipes Francos, que,
como católicos, eram seus aliados naturais contra os Lombardos, sendo destinados
a ser a espada e o escudo do papa. Na igreja italiana sempre foi um chefe de
verdade. Ele foi muito benevolente para os leigos e para os pobres, mas para o
clero não perdia de vista a mais austera disciplina.
Gregório
foi um infatigável pregador, correspondente e autor. Deixou muitas obras, entre
elas os seus DIÁLOGOS, com as vidas e milagres dos santos da Itália. Ele
aumentou a ordenação e a beleza mística do ritual católico escrevendo hinos
religiosos. A ele é atribuído o CANTO
GREGORIANO .O maior título de Gregório foi a extensão da fé católica no
ocidente da Europa. Alem da conversão do rei Lombardo, trouxe os Visigodos, na
Espanha, para a ortodoxia católica e enviou Augustinho (Austin, depois
arcebispo de Canterbury) com 40 monges para fazer a longínqua Inglaterra entrar
na fé católica. Sobre seu túmulo se lê:
“ANGLOS AD CHRISTUM CONVERTIT MENTE BENIGN”, ou “Sua bondade conquistou
os ingleses para Cristo”
Com
tantos trabalhos, a nova igreja se fortaleceu para que dirigisse a Europa do
ocidente por mais de mil anos. Na sua plena formação intelectual e moral, mostrou como o poder da opinião religiosa,
como o poder do prestígio do saber, sem arma e sem violência, pode
educar,regular e consagrar os homens livres numa sociedade de harmonia e paz.
A Europa católica é que formou a população mais adiantada do mundo para o
progresso da modernidade. Devemos o que somos nos dias de hoje, a essa formação
moral, intelectual e prática.
Lembrando
esses grandes trabalhadores, nossos antepassados, podemos ver de onde viemos e
para onde vamos.
AMANHÃ: Hildebrando impõe a sempre memorável humilhação do rei.
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