domingo, 27 de abril de 2014

0428 C FÓCION poderoso orador hábil na guerra e moderado no governo

28 DE ABRIL Fócion:  general e estadista de grande habilidade estratégica e tática

FÓCION
Phocion
(nasceu no ano 402 antes da nossa era; morreu no ano 319)

ESTADISTA E MILITAR ATENIENSE AMANTE DA PAZ GRANDE DEFENSOR DA GRÉCIA

A CIVILIZAÇÃO MILITAR
Paz, Cultura e Cooperação



NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS


Phocion (402 aC-319 aC) foi aluno na Academia de Platão. Mais tarde, foi muito amigo do filosofo platônico Xenocrates. Phocion teve uma longa vida, com numerosos e corajosos serviços prestados.
Phocion tinha uma expressão facial impassível, imperturbável. Nunca era visto alegre ou triste. No exército ele marchava descalço e sem agasalhos, a não ser em dias muito frios de inverno..
Era gentil e bondoso, sempre com o rosto rígido e sério. Sua fala era curta e direta ao ponto, no estilo de espartano, com poucas palavras, conciso. Aquilo que ele dissesse era feito sempre com muito bom senso.
Zeno disse que um filósofo não deveria falar a não ser que suas palavras estivessem bem cheias de significado. Assim era o modo de falar de Phocion.
Phocion falava bem. Mas, na época, Demóstenes era tido como o maior orador. Mas Phocion era o orador mais poderoso.
Na mocidade, ele serviu como o tenente do general Chabrias, de Atenas. Por seus serviços, tornou-se um oficial indispensável. Phocion participou de muitas campanhas nas guerras internas na Grécia e na Pérsia.
Destacou-se como militar, dirigindo várias ações como general no comando, mostrando extraordinária habilidade estratégica e tática. Sabe-se que estratégia define o que deve ser feito. Tática estabelece o modo como fazer.
Alexandre o Grande, da Macedônia, pediu certa vez o conselho de Phocion. Phocion lhe disse que Alexandre deveria procurar a paz. Mas, se seu desejo fosse a gloria, então ele deveria fazer a guerra, não dentro da Grécia, mas contra os bárbaros, contra os persas. Foi atendido com respeito.
Entre os anos 322 e 318 dirigiu o governo de Atenas com moderação e com reconhecida honestidade pessoal. Em 319 ele foi deposto, acusado de traição e executado por envenenamento por revoltados na luta pela restauração da democracia. A morte foi sem sepultura ou cremação.
Pouco tempo depois, os atenienses decretaram seu sepultamento oficial e a ereção de uma estatua em sua honra.
 Em política, a Grécia antiga mostrava uma turbulência desenfreada, como decorrência da falta de um objetivo comum das cidades-estados da Grécia.
O resultado foi que demagogos, exploradores medíocres do povo, tomavam o poder. O governo só passava para mãos competentes em situações de grande perigo. Nas horas de incerteza é que se pode notar a desordem política que havia, pela ingratidão das decisões da multidão desgovernada, na nova democracia grega. Os melhores servidores recebiam da desordem geral, muitas vezes, a humilhação e até a morte sem direito a defesa.
O ostracismo, que, em Atenas, fazia o desterro por dez anos dos cidadãos influentes, mostra como foram desregrados e confusos os costumes resultantes da democracia populista e demagógica na Grécia.
Famosos foram os casos dos assassinatos de Sócrates e de Phocion, importantes e respeitáveis figuras da guerra, da cultura e da política.
A falta de gratidão do povo sem governo e a desordem política na Grécia antiga, nos leva a admirar muito mais os grandes e notáveis chefes, que, voluntariamente, se dedicaram ao serviço de todo o povo grego e colaborando na longa evolução da sociedade humana.
Esse devotamento, essa dedicação, é uma comprovação histórica de serem os homens dotados, por sua natureza, de bons sentimentos, de afeição ao conjunto da sociedade humana.
O sentimento da associação humana é o verdadeiro motor da história. Esse sentimento é o altruísmo, inato nos humanos.
A constante dedicação ao progresso da sociedade dos homens foi quase sempre feita sem interesse, sem esperar qualquer recompensa oferecida pelos deuses. A recompensa consistia somente no prazer de servir. No prazer decorrente do sentimento social, decorrente do altruísmo.


AMANHÃ: Temístocles mestre da estratégia grega.


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