22 DE ABRIL. Plínio o
Velho: a transmissão do conhecimento pela enciclopédia
PLÍNIO O VELHO
Gaius Plinius Secundus; Pline
l’Ancien, Pliny the Elder
(nasceu no ano 23 da
nossa era, em Novum Comum ,
Itália; morreu no ano 79, em Stabiae, Itália)
SÁBIO E
ENCICLOPEDISTA ROMANO NA EUROPA ANTIGA
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
PLÍNIO,
O VELHO (23-79 dC) foi o romano que
escreveu uma grande obra enciclopédica que chegou até nossos dias. Antes dele,
pensadores gregos haviam escrito livros semelhantes, mas foram livros que se
perderam. Entre esses escritores estava um aluno de Platão e o romano Varro
(Marcus Terentius Varro), que viveu entre 116 e 27 antes de Cristo.
Plínio
é chamado de O VELHO, porque seu sobrinho PLÍNIO, O MOÇO é que escreveu a
descrição da vida e da obra de seu tio.
A
passagem do ensinamento tem se feito desde o passado mais antigo. E temos o
registro de muitos nomes de pessoas como nós que produziram, registraram e que
transmitiram o saber que chegou até nós, hoje.
Para
passar o conhecimento foi muitas vezes usado fazer livros com a anotação do
saber em cada época. No início a anotação de todo o saber da época era feito
por partes, para cada assunto. Mais tarde os assuntos foram postos seguindo a
ordem alfabética. Eram as ENCICLOPÉDIAS, um nome criado somente depois do ano
1500, no modo usado hoje.
São
antepassados como Plínio, tanto o tio como o sobrinho e seus contemporâneos que
fazem parte de nossa grande família. Não estamos sós nessa gigantesca e
admirável evolução da sociedade humana. Somos membros dessa ilustre família. Somos
membros uns dos outros, como disse Paulo de Tarso. Conhecer esses nossos tios e
nossos avós e bisavós faz bem à nossa mente, faz parte da nossa grande
felicidade altruísta.
Não
podemos esquecer nossos parentes antigos, nossos antepassados.
Nós
recebemos do passado o nosso conhecimento de hoje. Todo o progresso que hoje
nós temos se realizou com a cooperação dos antigos. É uma onda milenar de
pessoas que acumulou, registrou e nos transmitiu o saber humano, o nosso
conhecimento, o nosso pensamento.
Parece
que cada um de nós trabalha para si próprio. Mas, de fato, vivemos em
sociedade, em grupo, e trabalhamos para o grupo. O grupo nos paga, o grupo nos
remunera. Um sistema de trocas foi criado nos tempos mais antigos. Dessa forma
de trocas foi criado o modo de troca por meio da moeda, do dinheiro.
Então,
quem produz para o grupo recebe em troca uma remuneração em dinheiro. Nesse
sistema é que nós vivemos hoje. Nem sempre a remuneração é justa, nem sempre o
modo de uso do dinheiro é correto, sem falhas. Mas temos tido grande progresso
com esse sistema econômico.
Com
o trabalho feito por cada um de nós, nossa experiência aumenta, nosso conhecimento
fica maior. Temos visto que o pensamento é transmitido dos pais para filho, e
também se transmite dentro do grupo, nas famílias, nas escolas, nas fábricas,
nas empresas.
Nunca
sofremos por estar em
solidão. Não estamos sozinhos. Estamos em forte comunhão na
amizade, no amor e na cooperação permanente dessa enorme família.
AMANHÃ: O mês de César, a Civilização Militar e Milcíades.
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