28 DE MAIO.
Constantino: seus escudos com XP, as primeiras letras de CRISTO em grego
CONSTANTINO
Constantino I o
Grande, Constantin, Constantine the Great, Flavius Valerius Constantinus
(nasceu no ano 274 da
nossa era, em Naissus, Moesia; morreu em 337, em Nicomedia, na Bithynia, hoje
Turquia)
PRIMEIRO
IMPERADOR ROMANO CRISTÃO UNIFICOU O IMPÉRIO PREPAROU A IDADE MÉDIA
O Catolicismo
A regeneração moral
com a compressão do egoísmo anti-social
O
Catolicismo teve uma ação importante na evolução social da Idade Média: a
regeneração moral dos povos, com a educação dos sentimentos e costumes. Esse
resultado foi obtido estimulando o altruísmo, que é o sentimento gregário, de
associação, e comprimindo os instintos egoístas, os sentimentos de proveito
pessoal. Assim os violentos guerreiros
se tornaram gentis Cavaleiros para a
proteção da mulher, dos pobres, dos fracos e doentes; ao culto da sua dama e da
Mãe de Deus
Verifica-se
na história o papel das doutrinas religiosas no ensino e consagração do povo em
nome de um sagrado ser superior divino para a proteção, manutenção e
aperfeiçoamento da sociedade humana. As doutrinas anti-sociais perturbam e
mesmo levam à morte da própria congregação religiosa. Essa é a razão do poder de vida ou de morte pela
sociedade humana, suave, contínua e sutilmente exercido desde os mais remotos
milênios da evolução da espécie. Os sábios sacerdotes de todas as religiões
sentiram a força dessa condição sociológica.
A
segunda semana do mês de São Paulo é presidida por Hildebrando, que tomou o
nome de Gregório VII como papa. Sua biografia está no domingo que encerra a
semana. Com Hildebrando se completa a constituição do Catolicismo no continente
europeu como poder político sem armas. Respeitado por sua cultura, por seu
elevado conceito, por seu exemplo, por meio do ensino e da consagração.
Ver
em 0521 01 C O QUADRO DO MÊS DE S PAULO O CATOLICISMO com
todos os grandes tipos humanos do mês.
NOSSOS
ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores
figuras humanas na antiguidade
que
prepararam a civilização do futuro.
Constantino
(274-337dC) nasceu no que hoje é a Servia. Seu pai foi Constantius Chlorus,
após co-imperador Constantius I na divisão do Império em quatro partes feita
por Diocleciano. A região do Império que seu pai governava era formada pela
Gália, Espanha e Grã Bretanha. Sua mãe, Helena, foi depois canonizada como
Santa Helena.
Quando
Constantino tinha 32 anos, Constancio morreu em York, na Inglaterra, designando
Constantino como seu sucessor, confirmado pelo exército. Ele já era, então, um
soldado experiente.
Depois
de sangrentas campanhas contra os bárbaros e em longas e ferozes guerras civis,
Constantino tornou-se o chefe do Império do ocidente, e mais tarde, em 325, aos
38 anos, o forte soberano de todo o Império Romano, no ocidente e no oriente.
A
IDADE MÉDIA. Viveu Constantino no quarto século de nossa era. Foi quando
ocorreu uma grande transformação política, tanto no governo como na religião. É
o século que marca o fim da Antiguidade clássica de Roma e da Grécia, com o
início da Idade Média. E o grande imperador abriu o caminho para o
estabelecimento do Catolicismo e, ao mesmo tempo, tornando o declínio do
Império mais suave.
Constantino
unificou o Império Romano, então já encerradas as conquistas, reorganizou o
governo imperial e preparou a vitória final do Catolicismo no fim do século.
Fez o fortalecimento do Império para assegurar sua continuidade no oriente.
Hoje
se aceita que ele se tornou um sincero cristão. A conversão teria ocorrido
pouco a pouco, passando de um adorador do deus-Sol a um fiel católico. Afirmou
em 312, com 38 anos, ter sonhado com Cristo, que lhe disse para escrever XP nos
escudos de guerra de suas tropas (XP são as 2 primeiras letras do nome Cristo,
em grego). No dia seguinte disse ter visto uma cruz sobreposta sobre o sol, com
as palavras
“IN HOC SIGNO VINCES”,
em
latim “com este sinal vencerá”. Tendo vencido a batalha em que estava, ele
passou a ver no deus cristão um caminho para a vitória. A partir de então, a
perseguição aos cristãos foi suspensa e a liberdade religiosa foi feita.
Com
a fundação de Constantinopla em 328,
a ser a sede futura do governo, como uma nova Roma a
cidade foi construída, para assegurar a defesa das províncias do oriente. O
fato de Constantino deixar o ocidente para colocar a capital no leste, foi
descrito por Dante, com tristeza, dizendo
“afim de ceder o lugar ao pastor (o Papa) se fez grego” (Paraíso, XX,57).
Constantino
acabou reconhecendo a necessidade de incorporar ao Estado a minoria cristã,
resoluta e organizada. De acordo com Santo Agostinho, ele se decidiu a
“edificar
uma potência espiritual
semelhante
ao Império Romano e como a própria
filha de
Roma”.
O
imposto ordinário passou a ser entregue à Igreja, dispensou os padres das taxas
municipais, oficializou a autoridade disciplinar e judiciária do clero e
construiu muitas igrejas cristãs.
Constantino
morreu aos 63 anos, em Nicomedia e foi enterrado na igreja dos Apóstolos em
Constantinopla.
A
população mais avançada da sociedade humana passou, dessa forma, de uma era de
um politeísmo militar, não teocrático, para uma civilização monoteísta. O
governo passou a ser local, feudal, de pequenos territórios, coordenados sem violência armada pela fé cristã
universal. Pela fé do catolicismo de Paulo Apóstolo, o pregador dos gentios,
uma única fé para todos os povos, para todas as nações.
O
catolicismo governou as mentes de toda a Europa ocidental no regime feudal até
os anos 1300, socialmente unificando, educando e instruindo com liberdade com
sua doutrina a mais adiantada civilização humana no planeta.
AMANHÃ: Imperador Teodósio sai ardente das águas do batismo.
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