08 DE MAIO: Camilo comandou
a retomada e reconstrução da cidade de Roma
CAMILO
Marcus Furius
Camillus
(nasceu cerca do ano
445 antes da nossa era; morreu cerca do ano 365)
GENERAL E HERÓI ROMANO
RECONSTRUTOR E PROTETOR DA CIDADE DE ROMA
A CIVILIZAÇÃO MILITAR
Guerra para a Paz, Cultura e Cooperação
Os guerreiros e
estadistas da Grécia antiga, de Roma e de Cartago são lembrados no quinto mês
do calendário histórico-filosófico.
São os representantes
principais da civilização militar. Mudaram a forma da vida social do modo
oriental, teocrático, para os costumes da vida ocidental, mais liberal, com uma
vida mais laica, mais humana, ainda com mitologia, mas menos cruel. Os pequenos
países viviam em continuada luta contra os visinhos, no ataque e em sua própria
defesa, sempre procurando fazer a conquista.
Foi Roma com suas
qualidades militares e de administração política que conseguiu a conquista de
todo o continente europeu, incorporando por longos séculos os pequenos povos
num império de paz e de cooperação.
O resultado foi pela
primeira vez uma paz de longa duração num território de grande extensão.
Implantou nos povos do Ocidente uma unidade que permaneceu para sempre;
deu-lhes a todos a cultura greco-romana; criou as condições para uma
civilização homogênea, que veio a ter mais tarde uma religião universal, comum
a todo o continente.
Esta terceira semana do mês e tem como chefe Cipião o
Africano, nascido de família patrícia, sendo o maior general romano antes de
César. Ele incentivou a difusão da cultura grega e continuou a reduzir o poder
do Senado na tendência que mais tarde, no Império, tornou essa assembléia
corrupta e perturbadora sem poder político, passando a ser apenas consultiva.
Cipião é homenageado no domingo último dia da semana.
Ver o Quadro 0423 01 C
do mês de César - a Civilização Militar que mostra os grandes homens representantes da criação de
um continente europeu unido e em paz.
NOSSOS ANTEPASSADOS
INESQUECÍVEIS
Maiores figuras
humanas na antiguidade
que prepararam a
civilização do futuro.
Marcus
Furius Camillus (445-365 aC) foi um estadista romano patrício.
A
tendência da atividade militar foi sempre de estabelecer a república com o fim
dos privilégios. Um regime para o bem do povo, com a seleção pelo mérito,
acabando com o direito de nascença, hereditário, procurando rejeitar o direito
divino dos reis e dos nobres. Os plebeus, ou seja, o povo comum, não se
contentava de ter apenas o simples direito do voto. Aspiravam ter o direito aos
cargos de direção, então só permitidos aos patrícios, a classe dos sacerdotes e
militares. Em outras palavras, desejavam o fim dos privilégios dos
aristocratas.
No
ano 367 antes da nossa era, a lei de Licinius deu ao povo comum, aos cidadãos
livres, não escravos, o direito ao cargo de Cônsul. Foi a conseqüência do
progresso dos hábitos militares, já que a vitória dependia do valor do mérito.
Camilo,
um aristocrata, viveu no período em que se deu a luta pela liberdade da
política romana. Ficou em evidencia por suas vitórias contra a Etrúria (agora
na Itália), que ameaçava os povos de língua latina.
Mas
era Camilo um defensor dos direitos dos patrícios. Em razão de sua posição, foi
exilado por uma decisão ingrata dos romanos. Um ano depois, em 390, uma tropa
de gauleses venceu os romanos na batalha de L´Allia, queimaram a cidade de Roma
e cercaram o Capitólio.
Camilo
retornou com um forte exército e expulsou os gauleses. Depois Camilo comandou a
reconstrução completa da cidade de Roma, sendo considerado como “o segundo
fundador de Roma”.
Em
seguida, Camilo ficou muito influente na política de Roma. E realizou varias
operações militares com sucesso. Continuou por longo tempo contrário ao projeto
popular da lei de Licinius democratizando o governo romano.
Quando
a sua resistência à democratização lhe pareceu demasiada, Camilo liderou o
apoio dos patrícios para a democratização da política de Roma.
O
nome de Camilo ficou, assim, ligado a essa medida decisiva na historia de Roma.
Ao
rever o registro das dificuldades encontradas por nossos antepassados na longa
evolução da sociedade dos humanos, podemos reconhecer como se realiza o lento
progresso que nos elevou de animais brutos e violentos até nossos dias em que a
violência e a guerra são consideradas um crime contra a humanidade. Assim
vivemos nós numa grande família.
Não
estamos sozinhos nesta vida. Vivemos numa grande sociedade, um grande organismo
que nos gera, nos educa e nos dirige. Nossa felicidade depende de conhecer,
amar e servir esse grande poder. Esse sentimento de associação é o altruísmo,
base de nossa saúde física e mental.
AMANHÃ: O austero e incorruptível Fabrício.
Nenhum comentário:
Postar um comentário