sábado, 25 de maio de 2013

0526 C SANTA MÔNICA com sua paz e doçura fez de seu filho grande filósofo católico

26 DE MAIO. Sta MÔNICA: com seus esforços o genial filho venceu os vícios do egoísmo

SANTA MÔNICA
Sainte Monique, Monica, Saint
(nasceu no ano 332 da nossa era, morreu em 387)

PIEDOSA MÃE DE SANTO AGOSTINHO GRANDE FILÓSOFO CATÓLICO

O Catolicismo
A regeneração moral com a compressão do egoísmo anti-social

O Catolicismo teve uma ação importante na evolução social da Idade Média: a regeneração moral dos povos, com a educação dos sentimentos e costumes. Esse resultado foi obtido estimulando o altruísmo, que é o sentimento gregário, de associação, e comprimindo os instintos egoístas, os sentimentos de proveito pessoal. Assim os violentos guerreiros se tornaram gentis Cavaleiros para a proteção da mulher, dos pobres, dos fracos e doentes; ao culto da sua dama e da Mãe de Deus
Verifica-se e fica bem claro na história o papel das doutrinas religiosas no ensino e consagração do povo em nome de um sagrado ser superior divino para a proteção, manutenção e aperfeiçoamento da sociedade humana. As doutrinas anti-sociais perturbam e mesmo levam à morte da própria congregação religiosa. Essa é a razão do poder de vida ou de morte pela sociedade humana, suave e sutilmente exercido desde os mais remotos milênios da evolução da espécie. Os sábios sacerdotes de todas, de todas as religiões sentiram a força dessa condição sociológica básica.
O Calendário Filosófico mostra na primeira semana os quatro primeiros séculos da igreja com seus principais padres fundadores. A primeira semana tem seu tipo principal em Santo Agostinho como chefe de semana, no domingo que a encerra. O tipo feminino é Santa Mônica, mãe de Agostinho.
Ver em  0521 01 C  O QUADRO DO MÊS DE S PAULO O CATOLICISMO com todos os grandes tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.


MÔNICA (332-387dC) mãe de Santo Agostinho representa a piedosa fé da mulher de família, que, junto ao sacerdócio católico desde sua origem, prestou um apoio decisivo à causa do catolicismo.
A igreja universal de São Paulo é que veremos, nos séculos seguintes, transformar os ferozes guerreiros antigos em civilizados cavalheiros. Em conjunto com o Feudalismo, foi realizada a extinção da escravidão branca dos vencidos de guerra e libertada toda a gente comum, aqueles como nós, sem privilégio de nobreza ou de religião. A Idade Média foi a matriz das maravilhas da modernidade, que não poderia ser moldada numa era de obscurantismo. Ao completar sua formação, a era medieval libertou os trabalhadores e criou a modernidade de ciência, de filosofia, da moderna tecnologia, do comércio e da indústria.
Mônica nasceu em piedosa família católica perto de Cartago, sendo educada em severa disciplina em sua infância. Casou-se com Patrício, um pequeno comerciante de Tagaste, na Numidia, hoje Souk Ahras, na Algéria. No ano 354, com 22 anos, tornou-se mãe de Agostinho e teve dois outros filhos. A família era latina, mas Patrício era politeísta, de bons modos, tinha boa personalidade, mas irascível e libertino. Mônica manteve a paz no lar com sua doçura e conseguiu converter ao cristianismo Patrício e toda a família. Ele morreu no ano de 371, quando ela estava com 39 anos.
A vida e seu caráter estão mostrados nas CONFISSÕES de Santo Agostinho. Ficando viúva, Mônica se consagrou aos filhos e às praticas religiosas, tendo passado a Agostinho uma simpatia profunda pela religião. Ele estudou Retórica, a arte de falar bem, e sua mãe se esforçou, com uma santa ternura, para que Agostinho se mantivesse fiel e puro.
Mas Mônica sofreu cruelmente ao ver seu filho juntar-se a uma amante e tornar-se um adepto do maniqueísmo, a heresia que reduz tudo à luta entre o bem e o mal, entre a luz e a escuridão. Ela chorou e rezou muito, e, numa das visões que teve, Deus lhe anunciou que “ficasse calma e confiante, e que, onde ela estivesse, seu filho estaria também”. Agostinho sempre amou o estudo. Aos vinte anos, ao ler HORTENSIUS, escrito por Cícero, foi levado a fazer a reflexão sobre sua vida. Com 22 anos tornou-se professor de Retórica, primeiro em Tagaste, depois em Cartago.
Contra a vontade de Mônica, Agostinho foi, em 383, a Roma e depois a Milão. Ela corajosamente, então com 51 anos, seguiu o filho, e, em Milão, tornou-se grande admiradora e seguidora de Ambrósio. Agostinho, então, tinha abandonado a heresia maniqueísta, ficando amigo de Ambrósio e ouvinte dos seus sermões. Logo foi recebido membro na sua igreja, conseguindo vencer as dificuldades morais e intelectuais que sentia, passando a participar do espírito do Apóstolo Paulo de Tarso.
Mônica teve seus demorados esforços coroados de sucesso ao ver seu filho batizado em Milão, em 387, quando ela já tinha 55 anos de idade. Nessa importante ocasião para o futuro do catolicismo, de acordo com a tradição da Idade Média, foi composto o hino “Te Deum laudamos”. Quando Agostinho recebeu a água do batismo, diz a tradição que recitou os versos do hino, junto com Ambrosio, como se o Espírito Santo, por graça particular, lhes houvessem inspirado. Sua santa mãe participou, também profundamente, da exaltação espiritual de seu filho nessa época. Para retornar para Cartago, eles foram a Ostia, nesse mesmo ano. Ali, Mônica teve febre alta e morreu antes de partir.
A gentil figura de Santa Mônica, protetora de seu majestoso filho, recebeu, por toda Idade Média, as honras que muito mereceu.

AMANHÃ: Santo Agostinho filósofo da nova religião.


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