22 DE MAIO. São
Cipriano teólogo e estadista no governo da nova igreja católica
SÃO CIPRIANO
Saint Cyprien; Cyprian, Saint; Thascius Coecilius Cyprianus
(nasceu no ano 200 da
nossa era, em Cartago; morreu em 258, em Cartago)
TEÓLOGO
ORDENADOR DA IGREJA CATÓLICA PRIMEIRO BISPO- DA ÁFRICA
O Catolicismo
A regeneração moral
com a compressão do egoísmo anti-social
O Catolicismo teve uma
ação importante na evolução social da Idade Média: a regeneração moral dos
povos, com a educação dos sentimentos e costumes. Esse resultado foi obtido
estimulando o altruísmo, que é o sentimento gregário, de associação, e
comprimindo os instintos egoístas, os sentimentos de proveito pessoal. Assim os violentos guerreiros se tornaram gentis Cavaleiros para a proteção da
mulher, dos pobres, dos fracos e doentes; ao culto da sua dama e da Mãe de Deus
Verifica-se e fica bem
claro na história o papel das doutrinas religiosas no ensino e consagração do
povo em nome de um sagrado ser superior divino para a proteção, manutenção e
aperfeiçoamento da sociedade humana. As doutrinas anti-sociais perturbam e
mesmo levam à morte da própria congregação religiosa. Essa é a razão do poder de vida ou de morte pela
sociedade humana, suave e sutilmente exercido desde os mais remotos milênios da
evolução da espécie. Os sábios sacerdotes de todas, de todas as religiões
sentiram a força dessa condição sociológica básica.
O Calendário Filosófico
mostra na primeira semana os quatro primeiros séculos da igreja com seus
principais padres fundadores. A primeira semana tem seu tipo principal em Santo Agostinho
como chefe de semana, no domingo que a encerra. O tipo feminino é Santa Mônica,
mãe de Agostinho.
Ver em 0521 01 C O QUADRO DO MÊS DE S PAULO O CATOLICISMO com
todos os grandes tipos humanos do mês.
NOSSOS ANTEPASSADOS
INESQUECÍVEIS
Maiores figuras
humanas na antiguidade
que prepararam a
civilização do futuro.
Cipriano
(200-258 dC) era um homem rico, professor de retórica em Cartago. Já na
maturidade, foi convertido ao Catolicismo por um padre idoso, chamado
Coecilius. Logo foi eleito bispo de Cartago no ano 248, com cerca de 50 anos de
idade. Destacou-se entre os organizadores da Igreja Católica, como um estadista
da ordenação da hierarquia, da escala de comando da nova religião. Era a fé de
São Paulo que passaria a educar e orientar a civilização na evolução social que
se seguiu à unificação e pacificação da Europa pelos romanos.
Só
conheceremos um assunto se conhecermos sua história. Aristóteles mostrou essa
verdade ao estudar as constituições então conhecidas, para pesquisar sobre a
política. É de grande interesse estudar como se realizou a grande caminhada da
nossa sociedade através dos séculos e dos milênios.
É
impossível nos impedir de perguntar qual foi o nosso inicio como humanos, de
onde viemos, para onde vamos. A história registra, com sua documentação, os
acontecimentos de eras anteriores. É, assim, uma base para nossa observação,
que nos pode ajudar a perceber em que direção nós estamos seguindo na jornada
continua de nossa sociedade. E notamos o imperceptível poder de orientação e
controle feito pelo agrupamento social em que vivemos. A sociedade humana é a
nova REFERÊNCIA na modernidade, essa é a nova Lei do humanismo em vigor em
nossos dias, confirmando o decálogo de Moisés e a Lei dos poderosos deuses que
protegiam e orientaram todos os povos antigos em exceção. Verifique na
história, por meio dos documentos.
O
poder da sociedade é que forma o que nós somos, ao sermos educados desde a
infância. Assim não chegamos a reconhecer essa força. E o estudo desse poder da
associação só começou a ser feito na modernidade. O estudo é feito pelas
ciências sociais. É feita como teoria pura, abstrata, pela Sociologia no estudo das leis dos fenômenos sociais.
Ou é feito como conhecimento concreto
em varias especialidades das ciências sociais aplicadas.
Saber
como se deu a evolução de nossa sociedade nos permite ter uma informação
importante, que é conhecer onde nós estamos hoje, em nossos dias, nessa
escalada de progresso que não para. E muito importante ainda é saber o que
podemos esperar do futuro.
Os
tempos em que o ilustre Cipriano viveu ainda eram épocas de violenta guerra e
opressão. Estávamos na passagem do politeísmo de Roma, com seus deuses, para
chegar ao monoteísmo do deus único do Catolicismo pregado por Paulo de Tarso.
Na
passagem de uma fé para outra, houve violência de parte a parte. Quando os
romanos ainda estavam no poder, houve perseguição cruel aos cristãos. Mais tarde,
quando os cristãos subiram ao poder político, houve morte e crueldade contra os
que ainda adoravam os deuses de Roma.
A
carreira religiosa de Cipriano durou apenas dez ou doze anos, mas foi muito
competente. Ele mostrou-se muito piedoso, visitando os doentes e lhes dando
socorro durante uma terrível peste que ocorreu em Cartago.
Cipriano
se distinguiu como estadista dentro do governo da Igreja. Seguiu a orientação
de Tertuliano (cerca de 160-220 da nossa era), a quem sempre chamou de seu
mestre, tendo Santo Agostinho, por sua vez, recebido a influência de Cipriano.
A
conduta de Cipriano nas numerosas controvérsias da época foi feita com doçura e
comedimento para com as dúvidas e enganos dos cristãos e dos pagãos de seu
tempo. Mas mostrou-se enérgico na administração de sua diocese e na condução da
igreja de Cartago.
Cipriano
escreveu um tratado célebre, A UNIDADE DA IGREJA, em que prega a autoridade dos
bispos, como base da união dentro do grupo religioso. Afirmava que
“Deus não é o pai daquele que não tenha a
Igreja como mãe”.
Sofreu
a perseguição religiosa do poder romano. No ano de 250 fugiu de Cartago por um
ano e meio.
Em
outra perseguição, feita pelo imperador Valeriano, Cipriano se exilou
novamente. Ao voltar, recebeu ordem de oferecer sacrifício às divindades pagãs
romanas. Ao se recusar, foi executado por decapitação em público. Cipriano
ficou, então, famoso como mártir da Igreja.
As relíquias de Cipriano, reclamadas ao Sultão por
Carlos Magno foram levadas para a França e colocadas mais tarde na abadia de
Compiègne no norte do país.
AMANHÃ: A unidade da Igreja Católica organizada por Santo
Atanásio.
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