sexta-feira, 17 de maio de 2013

0517 C ANTONINO em Roma a centralização pelo comando único e seleção por mérito


17 DE MAIO. Antonino: a prosperidade pelo governo de um imperador romano sereno.

ANTONINO
Antoninus Pius, Caesar Titus Aelius Hadrianus Antoninus Augustus Pius
(nasceu no ano 86, no Latium; morreu em 161, em Lorium, Etruria)

IMPERADOR ROMANO ESTADISTA EM PERÍODO DE PAZ E DE PROSPERIDADE

A CIVILIZAÇÃO MILITAR
Guerra para a Paz, Cultura e Cooperação
Os guerreiros e estadistas da Grécia antiga, de Roma e de Cartago são lembrados no quinto mês do calendário histórico-filosófico.
São os representantes principais da civilização militar. Mudaram a forma da vida social do modo oriental, teocrático, para os costumes da vida ocidental, mais liberal, com uma vida mais laica, mais humana, ainda com mitologia, mas menos cruel. Os pequenos países viviam em continuada luta contra os visinhos, no ataque e em sua própria defesa, sempre procurando fazer a conquista.
Foi Roma com suas qualidades militares e de administração política que conseguiu a conquista de todo o continente europeu, incorporando por longos séculos os pequenos povos num império de paz e de cooperação.
O resultado foi pela primeira vez uma paz de longa duração num território de grande extensão. Implantou nos povos do Ocidente uma unidade que permaneceu para sempre; deu-lhes a todos a cultura greco-romana; criou as condições para uma civilização homogênea, que veio a ter mais tarde uma religião universal, comum a todo o continente.
Esta quarta semana tem como chefe Trajano, um general vitorioso e estadista, grande como soldado e grande como administrador. Sua vida foi de harmonia e de modéstia, com luxo, mas sem pompa.
Trajano é homenageado no ultimo dia da semana.
Ver o Quadro 0423 01 C do mês de César - a Civilização Militar que mostra os grandes homens representantes da criação de um continente europeu unido e em paz.
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.


Antonino (86-161 dC) mostrou-se um competente administrador, de atitudes calmas, serenas. A passagem do poder no império romano não foi feita pela hereditariedade, de pai para filho, como nas castas teocráticas, esse modo sendo chamado, por isso, de modo teocrático. Nesse caso, o imperador Adriano adotou como filho e indicou a Antonino como seu sucessor e também indicou Marco Aurélio para suceder a Antonino. A história registra o bom resultado do modo de passagem do poder em Roma, já que esses imperadores foram muito felizes no exercício do poder centralizado, com unidade de comando.
O Senado romano foi mantido sem poder de fato, evitando a nociva interferência parlamentar, que provoca a quebra da unidade de decisões e a corrupção. As assembléias fornecem soluções imprevisíveis, sem terem um responsável, onde ninguém manda, ninguém obedece, num rumo sem direção.
A honra, a nossa admiração deve ser dada aos três notáveis imperadores-Adriano, Antonino e Marco Aurélio.
Os ancestrais paternos de Antonino eram da Gália, hoje a França, mas sua família morou na Itália por duas gerações. Ele não era um militar, mas ganhou grande reputação quando governou na Ásia, tornando-se mais tarde um grande estadista como imperador romano.
O governo de Antonino, durando 22 anos, foi um período de profunda tranqüilidade, de ordem e paz geral, salvo por uma revolta na Inglaterra, onde foi construído o Muro Antonino, de 70 quilometros e rebeliões na Mauritânia, Alemanha, Dácia e Egito.
Ele governou sempre de Roma, dirigindo pessoalmente as reformas feitas e favorecendo o comércio, a educação e a saúde publica. Sua conduta particular e publica foi irrepreensível, sua vida foi feliz e bem sucedida. Antonino merece nossa gratidão por seu trabalho no governo do império romano e por seu exemplo como homem e como estadista.
O nome de IMPÉRIO, dado ao sistema de governo da Roma antiga, dá a aparência de ser uma monarquia hereditária para o modo de sucessão do poder. A escolha do sucessor passou a ser feita por MÉRITO, sem ser pelo sangue nem pela eleição. É importante observar esse importante aspecto da evolução da política romana. O império romano foi mesmo um presidencialismo sem parlamento.
Essa é uma lição prática de política, de como agir no governo da sociedade para fazer a transmissão do poder. Que equivale à transmissão do poder e da riqueza na direção política do país e que ocorre também nas empresas.
A observação cuidadosa e inteligente dos registros nos anais históricos corresponde a uma base de verificação empírica, a ser empregada na elaboração de uma Sociologia como ciência das organizações, de uma teoria dos fenômenos de associação em grupo, da sociedade. O conjunto de leis abstratas forma a SOCIOLOGIA abstrata. Em que as leis são infalíveis. Na preparação para a formação de uma Ciência Política aplicada.
Não se deve perder essa preciosa lição de governo político que devemos aos romanos antigos, nossos antepassados. São dos mais ilustres membros de nossa grande família humana em maravilhosa evolução desde a animalidade primitiva até nossos dias, através dos milênios.
E esses são os nossos antepassados a serem lembrados e reverenciados para sempre.


AMANHÃ: O saber jurídico de Papiniano.

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